terça-feira, 30 de novembro de 2010

Natal com todos e para todos...

Natal é uma época especial para todos, porque nos faz pensar em Jesus.

Que o Natal de 2010 seja iluminado pelas bênçãos de Jesus e que traga muita Paz, Amor, Alegria, Felicidade a todas as crianças do Mundo.

Agora que o Menino nasceu
O mundo tem mais cor.
Por todo o mundo cresceu
A alegria, a paz e o amor.

O Natal deve ser vivido a cada hora e segundo.
No dia de Natal
Algo acontece de bom sobre o Mundo.

Natal é quando um homem quiser. Por isso, cabe-nos a nós, crianças de hoje, homens de amanhã, acabar com a fome e com a guerra!

O Natal é uma época festiva em que se celebra o nascimento do Menino Jesus.
Esta época do ano é mágica: as famílias reúnem-se e pensa-se mais no amor e na ajuda às pessoas carenciadas.
Como seria bom e justo se todas as pessoas pudessem viver sempre com dignidade!

Quando Ele nasceu
No mundo acabou a dor.
Espalhou-se a paz e alegria
Nasceu o Salvador!

O Menino nasceu em Belém
Em gruta e manjedoura.
Vem acabar as guerras
E pôr a paz duradoura.

Pobreza, tristeza, solidão, insegurança
Nasceu o Menino, renasceu a esperança!

O Pai Natal bate à porta
Truz, truz
“Venho trazer um presente
Nasceu o Menino Jesus!”

O Natal é a festa da família, amigos e colegas. Pode ser com o Pai Natal ou sem ele.
O Natal sem prendas também é bem sentido!

O Natal é sempre uma época feliz para todos nós. Convivemos com as famílias e recordamos o nascimento de Jesus.


Para que os países em guerra façam a paz;
Para que as famílias fiquem unidas;
Para que não haja tantas pessoas a morrer;
Temos de ser solidários uns com os outros.

Natal, para mim, é alegria. Não deixo de pensar no que de tão especial aconteceu neste dia. Foi uma explosão de alegria!

Nasceu o Menino
Criança de olhar meigo e profundo
Que olha por todas as crianças
Espalhadas pelo mundo.

Alunos do 5º 5

Natal a muitas vozes...


O Natal é uma época mágica e única. Partilha esta época tão especial com a família e amigos.

Aproveita, e não te esqueças da verdadeira mensagem do Natal: fazer o bem, sempre.

Este Natal, partilho um pouco com as pessoas que me rodeiam.

O Natal é um dia muito especial. Fica no quentinho, dentro de casa com a lareira acesa. Vive este dia especial com a tua família.

Família reunida, fraternidade, paz e amor. Nasceu o Salvador.

Um Natal em família é um Natal feliz. Toda a gente se vai lembrar, pois Jesus nasceu com muita alegria. Toda a gente vai decorar e fazer um presépio para na noite de Natal todos juntar.
Doces comer, comer até encher e, no fim, pensar no que de bom podemos conseguir.

O Natal não é só receber presentes. É também ajudar os que precisam que lhes dêem amor e carinho.

Vive o Natal, aproveita-o bem com a família e amigos! Porque o Natal não é todos os dias, mas deve ser lembrado em todos os momentos.

O Natal é para ser vivido com alegria e paz.
No Natal, deve-se juntar a família e ir à missa do nascimento de Jesus.
No Natal, comem-se as filhós, rabanadas e bolo-rei.

Caros amigos de todo o Mundo!
Ouçam e leiam, por favor!
Neste Natal, os vossos pensamentos e acções devem ir no sentido de ajudar aqueles que mais precisam, dar abrigo e de comer àqueles que têm fome.


Alunos do 6º 1

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um Pouco de Mim...

Olá! Chamo-me Alison, tenho 11 anos e frequento o 6º ano. O meu nome é de origem inglesa. Nasci na Suiça, na parte italiana da cidade de Bellinzona. Os meus amigos tratam-me por Ali (eu até prefiro este tratamento). Estive na Suiça até aos 2 anos e, depois, vim para Portugal.

Quando tinha 18 meses, escaldei-me com um balde de água a ferver; a sorte foi que nada de mal aconteceu, quer dizer, escaldar-me é mau, mas depois disso tudo correu bem. Ainda tenho as marcas nos pés e na barriga, mas já me esqueci...

Queria contar-vos que adoro a minha família; ela está sempre preparada para me apoiar, para me ajudar e para me ouvir. Todos estão sempre do meu lado e espero que continue sempre assim ao longo da minha vida.

Adoro os meus amigos(as), são divertidos, simpáticos e estão sempre comigo. Às vezes aborreço-me com eles, mas depois tudo se resolve.

Sabem, sou muito desastrada! Ora vejam: não tirei o telemóvel das calças, nem reparei que o tinha dentro do bolso e meti as calças na máquina de lavar. Claro que o telemóvel ficou estragado. Agora gostaria de ter um telemóvel com mais capacidades, mas sei que isso é improvável ou mesmo impossível, porque são muito caros.

O meu sonho é tirar nível 5 a tudo, ganhar o euromilhões, visitar Londres e ir aos USA.

As pessoas que me marcaram foram a minha bisavó materna e o meu bisavô paterno, porque todos os outros familiares que não conheci não posso pronunciar-me sobre as suas formas de ser.

A morte é algo que existe e temos de a compreender. Nada pode mudar o percurso das pessoas...
Alison - 6º 1

Sou o Rui

Eu sou o Rui. Sou um menino muito brincalhão, muito amigo dos colegas e gosto da minha família.

Sei que, quem me conhece, gosta de mim. Fazem-me carinhos e chamam-me "meu russinho" porque os meus cabelos são muito louros, mas sinto pena de estarem a escurecer...

Desde pequeno que uso óculos bastante graduados, tal como o meu irmão que, depois de operado aos 18 anos, deixou de os usar.

Gosto muito do meu irmão Pedro que já está na faculdade, mas brinco com o meu primo Daniel que é um verdadeiro amigo, embora ele já me tenha partido um braço quando estávamos a jogar a bola. Claro que foi sem maldade porque estávamos a brincar.

Também gosto muito de praticar desporto. É algo que vem do meu irmão. Ele era um bom guarda-redes de andebol, por isso eu soiu jogador do Andebol Clube de Lamego. Já recebi o prémio de melhor guarda-redes! Pratico, também, voleibol e este ano fui campeão a nível nacional de gira-volei (do escalão 8-10).

Desde a infantil que acompanho um colega e amigo especial que se chama Duarte. Passamos os nossos tempos livres a jogar futebol.

Fisicamente, sou igual ao meu pai Henrique que é sub-chefe dos guardas prisionais. No entanto, gosto muito do carinho da minha mãe Cristina que para mim é uma heroína!

No futuro gostava de frequentar a Academia Militar e ser oficial do exército. Por enquanto vou ter de me preocupar em estudar e ser um bom aluno.


Rui - 6º 1

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Uma Viagem Atribulada


Era uma vez um menino chamado Diogo que vivia em Lamego.
Um dia foi com os pais a uma aldeia perto desta cidade, para comprar lenha para a lareira de casa.
Era Inverno e o tempo estava muito frio. Havia gelo na estrada, que era muito estreita e com curvas perigosas.
Apesar do frio, o Diogo ia muito contente e divertido porque gostava de passear e observar a paisagem que se podia avistar do cimo da serra.
O pai conduzia calma e cuidadosamente, pois as condições de tempo estavam más.
A certa altura, numa das muitas curvas fechadas, apareceu uma pequena manada de bois que atravessava a estrada.
Então, muito surpreendido e aflito, o Diogo gritou:
- Cuidado, pai, senão vamos atropelá-los!! …
O pai nem teve oportunidade de responder, de tão ocupado que estava a tentar “ desembrulhar-se “ da situação.
De repente, o carro parou, mesmo quase em cima da manada de bois.
Se não fosse o susto que todos tinham apanhado, a situação até seria cómica. Na verdade, não é todos os dias que se vê na estrada um carro rodeado de animais que, pasmados, os iam observando! …

Henrique Jorge de Almeida Madanelo, nº 10, 5º5

Viagem ao Gerês!

- Daniela, despacha-te, já estamos atrasadas. – dizia a Matilde.
- Espera aí, tem calma – murmurava a Daniela. – Eles podem esperar um bocadinho.
A Matilde e a Daniela iam passar um fim-de-semana ao Gerês com dois amigos, o David e o Tiago, que iam participar numa corrida de bicicletas.
- Que chatice, elas nunca mais vêm – desesperava o David que era um impaciente.
- Já sabes como é a Daniela. E também não estão assim tão atrasadas. -atalhou o Tiago.
Passado pouco tempo chegaram as raparigas.
- Desculpem pelo atraso, já sabem como é a Daniela… – criticou a Matilde.
- Que tem? Só demorei um bocadinho. Tenho de me pôr bonita.
- Vá, entrem mas é no carro – disse a Matilde que era a mais velha e já tinha a carta.
- Malta, chegámos. – anunciou a Matilde, mas sem sucesso, pois estavam todos a dormir.
Mas a Matilde teve uma ideia. Deu uma buzinadela, acordaram todos. Foram pôr as malas no hotel e, de seguida, foram dar um passeio.
- Que sinal é aquele? – perguntou a Daniela.
- É para termos cuidado com os animais – esclareceu a Matilde.
- Não deve haver nenhum animal – dizia a Daniela, desconfiada.
De repente, sem mais nem menos, aparece uma vaca na estrada, e a Matilde teve que se desviar para não a ferir ou matar..
- Para a próxima temos de ter mais cuidado.
Mais à frente aparece um sinal que os prevenia para se ter cuidado com a neve.
- Felizmente, estamos no Verão e este sinal não é importante nesta estação do ano – disse o Tiago
- Realmente – respondeu a Matilde.
No dia seguinte, às 8:00h, o Tiago e o David estavam prontos para a corrida de bicicletas.
- Partida, largada, fugida. – gritou um senhor.
Quase no fim da corrida apareceu um sinal a que o David nem sequer ligou, e não teve cuidado. Então na curva derrapou e caiu. O Tiago, ao vê-lo no chão, saltou da bicicleta e foi ter com ele.
- O que aconteceu? Não viste o sinal?
- Não tive cuidado e caí.
- É o que dá não ter cuidado - concluiu o Tiago
E assim foi o fim-de-semana dos quatro amigos, que precisam de dar mais atenção aos sinais de trânsito.


Bárbara Carrulo Rodrigues – N.º4 – 5º 5.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

REENCONTRAMO-NOS...



Um novo percurso vamos iniciar. A vida escolar voltou, mas vai haver tempo para tudo. Tudo vai do começar. Como vossa professora e amiga das letras e do saber, estou aqui para vos desafiar. Vamos participar e mostrar as nossas ideias e trabalhos. Só da partilha e da interacção é que nasce a cultura.

Confio em vós e em todos os que quiserem dar o seu contributo para melhor entendermos o mundo.

Fico à vossa espera e ... vamos ao trabalho!


A obra que li recentemente, e que muito me tocou, chama-se "A Menina que Falava com Grilinhos". Conta-nos a história simpática de uma menina simpática, de cabelos castanhos e olhos azuis.

Diana deliciava-se no convívio com seres simples, ternos e prestáveis que habitam o seu jardim e, com eles, apreende um mundo diferente do seu. No mundo de Diana, as pessoas não se importam com os outros, vivem apenas para si. No entanto, no mundo dos grilos, Diana dá conta que todos são gentis e todos se conhecem entre si.Temos de acreditar no poder dos sonhos. É ela que acha, e nos alerta, para uma reflexão: "Este mundo abre-se para mim, como um livro que se torna legível".

É um livro para crianças e para adultos, pois para além de ser uma história de valores e de afectos humanos, também é instrutiva, porque, como ela diz "aquele que acredita que tudo vai bem, tem necessidade de abrir o seu coração à necessidade dos outros. Aquele que acredita que tudo vai mal, tem necessidade de um pouco de esperança", a vida aparece, por vezes, como uma prova de força, como uma derrota de ideias, como uma provaçã... Por vezes, a vida é difícil, cheia de solidão, de sofrimento... "semelhante a uma árvore de Inverno,pesada de silêncios e esquecimento".

A mensagem que vos deixo, para nos acompanhar ao longo de mais um ano é : todos podemos ser, se quisermos, uns ouvintes e amigos de grilinhos que connosco convivem no dia a dia.


Isilda Lourenço Afonso

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Obrigado, Senhores Professores!


Nestes dois anos
Aprendemos a melhor estudar,
E com as actividades propostas pela professora Isilda
As aulas começaram a melhorar.

Portávamo-nos mal
Levávamos recados
Éramos uma turma
de mal comportados.

Na primária fazíamos o que queríamos,
Mas agora,
O que de mal fazíamos,
Íamos logo sala fora.

A nossa turma é faladora
E pouco sabedora,
Mas muito lutadora,
Quase sempre vencedora!

O 6º 1 é uma turma fixola
E só por causa
Do comportamento,
Precisava de uma cartola.

A professora de Português
é muito alinhada.
Se nos comportamos mal
Fica muito, mas muito arreliada…

A directora de turma
Gosta muito de brincar
Mas se nos portamos mal
Põe-nos logo a estudar.

Nas aulas de Português,
Dou as minhas piadas,
Por isso merecia
Umas boas chapadas.

A nossa professora de Língua Portuguesa
sempre insistia, e nunca desistia
De nos fazer aprender
Aquilo que tínhamos de saber.

Com a professora Isilda Afonsinho
Andamos sempre certinhos.
Esta professora é um pouco exigente
Mas também muito engraçada e persistente.

Na aula de Ciências,
Tenho de ter paciência,
Porque não percebo nada de
Ciência…

A nossa professora de Ciências
É muito divertida.
É pena que alguns a perturbem
E, depois fica entristecida.

O professor de Música,
Gosta de ensinar,
Mas zanga-se
Se o barulho não acabar!

O nosso professor de Música
Gosta muito de tocar.
Nós com os instrumentos
Fartamo-nos de imaginar.

A professora de História
Gosta de nos ouvir,
Mas o aluno que se porta mal,
Manda-o logo sair.

São muito divertidas
As aulas de História.
Aprendemos coisas sobre o passado
Que nos refrescam a memória.

A nossa professora de História
Conta-nos passatempos de antigamente,
E os mais divertidos
Ficam todos na nossa mente.

Nas aulas de História
Alguns alunos olham para os cantos,
Quem os põe na linha
É a professora Regina Santos.

A professora de Matemática
É muito numérica.
Gosta muito de números
E eu de uma expressão numérica.

O professor Gervásio
É um professor de Inglês.
E eu, como não gosto nada,
Viro-me m ais para Português.

A professora Ivone
Gosta muito de educar.
Ela gosta de correr
E eu de saltaricar.

A professora Ana Rita
É engraçada,
Mas de vez em quando
Fica mesmo zangada.

A professora Ana Rita
Tem jeito para desenhar.
Do que ela gosta mesmo
É de nos ver a trabalhar.

A professora Anabela,
Por vezes, fica aborrecida,
Mas de vez em quando
É divertida!

A professora de Moral
Adora actividades.
Fica aborrecida
Quando fazemos maldades.

Esta turminha, nos projectos,
É muito criativa.
Ganha sempre o premiozinho
De Nobel, uma amostrinha!

Nas aulas de EVT
Andámos sempre numa agitação,
A trabalhar nos nossos projectos
Com muito empenho e dedicação.

Depois, ficamos contentes
Quando os nossos trabalhos são expostos e reconhecidos
Para que toda a gente veja
Como somos competentes!

Embora seja uma turma mal comportada
Quando quer, consegue alguma coisa de jeito,
Por isso os professores
Se orgulham a preceito…

Os nossos professores nunca desistiram.
Alguns conseguiram ensinar
Pois conseguimos
Ler, escrever e contar.

As nossas aulas
Nos vieram ensinar
Coisas para o futuro
Trabalhar, trabalhar sem parar.

Melhorámos nas notas e no comportamento
Mas ainda não somos
Alunos a 100%.

As directoras de turma
Ajudaram-nos em tudo
E por isso cada um de nós
É um sortudo.

Nestes seis períodos
Participámos no “Conectando Mundos”.
Com isso, os nossos conhecimentos
Ficaram mais profundos.

Estes professores têm talento
Para dar e vender.
Só precisam é que os alunos
Gostem muito de aprender.

A nossa escola é competente e profissional,
Todos trabalham
E ninguém
Nos trata mal.


Turma 6º 1 - E. B. 2,3 de Lamego - Junho/2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Férias num mar de sonho...

As minhas férias do ano anterior foram espectaculares! Passei-as no fundo do mar, ao pé do Nemo.
Quando cheguei a casa dele, tinha em cima da mesa um apetitoso lanche: camarão com chá de polvo amarelo.
Logo de seguida fui com ele às compras ao “Carapau de Corrida”, que é uma loja de desporto. Comprei umas barbatanas e uma bicicleta “Tubarão” para me poder deslocar.
Quando chegámos a casa, lembrámo-nos que nos tínhamos esquecido do meu capacete para que eu pudesse andar de bicicleta, sem qualquer perigo. Ora, quem é que nos podia valer senão a “Carpa”?
Na hora de jantar, o Nemo teve visitas de uns amigos e eu aproveitei para andar de bicicleta, como já sabem, da marca “Tubarão”.
No dia seguinte, chegou a hora de regressar das minhas férias bizarras, mas muito saborosas. À noite, fomos para a discoteca para eu me poder despedir. Apanhámos uma operação de stop que estava a ser realizada pela polícia “Marisca”. Depois de me pedir a documentação, decidiram os agentes (uns cavalos marinhos) que eu deveria ir para terra, porque não estava em situação legal no fundo do mar. Era um estranho, um autêntico imigrante clandestino.
O fundo do mar é um reino secreto e não é qualquer um que tem o prazer e a possibilidade de o poder visitar e conhecer.
Vejam se conseguem visitá-lo nas próximas férias e desfrutar de um “chá das 5” com aqueles seres maravilhosos?

Paulo – 6º 1

Projecto Conectando Mundos - Sonhos de Andorinha


Uma entrevista: a história de vida de uma imigrante ucraniana

No dia 8 de Março de 2010, pelas 10h15m, a aula de Língua Portuguesa da nossa turma foi mesmo diferente, Tivemos uma convidada especial: uma imigrante ucraniana que se disponibilizou para nos proporcionar uma entrevista. Esta actividade foi sugerida pelos responsáveis do Projecto que estamos a desenvolver, inserido na temática da Cidadania Global.
O que se pretendia era que nós compreendêssemos e sentíssemos empatia por uma experiência concreta de um processo migratório. Assim aconteceu. Esta imigrante, com o seu “sonho de andorinha”, partilhou as suas vivências, ânsias, angústias e projectos connosco, tendo dado conselhos e testemunhos sobre os lados bons e menos bons da migração, quando se tem o coração dividido entre dois países.
Agora já temos outra visão da vida dos que migram!...

De tudo o que lemos, ficámos com certezas quanto a este fenómeno da migração, quer nos agrade ou não:
- migra-se essencialmente por causa de se conseguir melhores condições financeiras para quem migra e para a família;
- os países mais desejados são os da Europa; - geralmente a deslocação das pessoas faz-se de uma forma clandestina, apesar de já haver alguém da mesma nacionalidade no país que recebe o migrante;
- vivem-se momentos muito penosos nos primeiros tempos;
- à Europa chegam muitos migrantes vindos da América do Sul; - geralmente acabam por ficar vários anos;
- os migrantes mandam vir alguns familiares ou mesmo o resto da família da casa;
- a língua continua a ser uma barreira muito difícil de ultrapassar;
- todos desejam regressar ao seu país de origem; - neste momento está a ser muito difícil manter o emprego, por causa da crise económica;
- as pessoas dos países para onde se deslocam as pessoas costumam aceitar e até ajudar muito quem chega.

Algumas reflexões: Migrar e vencer a solidão. Ajudar é a atitude mais importante para todos aqueles que têm a coragem de deixar a sua família. Aceitar os outros e saber ouvi-los, é uma forma de se ser solidário. Com todos os que chegam, aprendemos a conhecer o mundo e outras formas de vida. Os homens, tal como os peixes e aves que migram necessitam de nós e nós deles.

Alunos do 6º 1 - E. B. 2,3 de Lamego

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Árvore da Liberdade




Aqui estamos nós!

A nossa turma está de parabéns. Durante o ano participámos em vários projectos, mas o projecto "Olhar Helena e Arpad" foi mesmo interessante.
Conseguimos construir, observar e descrever Helena Vieira da Silva e Arpad, o seu marido, de tal forma que aquilo que idealizámos foi premiado a nível nacional (2º prémio do escalão da 2º ciclo).

Fomos receber este prémio ao Porto e apreciámos a exposição com cerca de 1000 trabalhos. Foi uma tarde muito atribulada, porque a carrinha onde seguíamos teve uma avaria, mas chegámos ao destino e com tempo para tudo ver, apreciar, dar opiniões, confraternizar e receber as ofertas...
A nossa experiência em projectos tem sido fantástica. Temos aprendido e interagido com outros temas e pessoas. Os nossos professores são os grandes obreiros, pois estão sempre a incentivar-nos e nós temos correspondido.

A árvore da liberdade, de Helena Vieira da Silva, que nós construímos, baseados num quadro desta artista, revela aquilo que queremos: sermos livres para vencermos as nossas dificuldades e optarmos por aquilo que for melhor para a vida de todos nós.




A turma do 6º 1

sexta-feira, 30 de abril de 2010

O meu ídolo, a minha Mãe!

O meu ídolo é a minha mãe, pois ela consegue fazer coisas extraordinárias! Quando estou doente, ela cuida de mim, quando estou aborrecida, ela alegra-me. Ela ajuda-me e apoia-me, principalmente quando dá conta que estou triste ou algo me preocupa.
A minha mãe atura os meus caprichos, as minhas incompreensões e as minhas irresponsabilidades. Trabalha muito…
Nos piores momentos, dá-me carinho, mimos e carinho. Admiro-a pelo seu sentido de responsabilidade, principalmente em relação a mim. Faz-me a comida, lava-me a roupa, compra a minha roupa preferida, dá-me dinheiro para tudo o que necessito e dá-me algo que é muito importante: atenção.
Ela só quer o melhor para mim. Se me ralha, é para o meu bem. Se me repreende, é para o meu bem. Se me põe de castigo é, sempre, para o meu bem. Tudo o que ela faz é apenas, e só, para me proporcionar bem-estar e educar para o futuro.
Ser mãe é muito difícil e exige acompanhamento. Há muitas mães que não sabem desempenhar a sua função, porque abandonam os seus filhos e até preferem abortar a ver e saborear o nascimento e o crescimento do seu filho. A gravidez da minha mãe foi perigosa, porque não lhe permitia pegar em pesos, nem sair da cama. Mesmo com o risco de me perder, a minha mãe fez tudo por tudo para que eu nascesse e tenha uma vida feliz.
É por tudo isto que a admiro!

Rute Coelho – 6º 1

A Mafalda diverte-nos mesmo...


Andava eu pelos meandros da Net e surge-me a Mafalda. Fui ver, fui ler e não tardou o momento de riso.

Apesar de ser uma BD alusiva ao Dia da Mãe, em que todos nós transmitimos mensagens bonitas, doces e sentidas, também é bom conhecermos outros estilos de escrita e de leitura. Aqui está um desses estilos. Juntando as palavras doces e a diversão, conseguimos criar de outra forma e pomos toda a gente a rir.

No entanto, a Mafalda quer que reflictamos, não é verdade? Em quê? Ora digam...

A vossa professora: Isilda Lourenço Afonso

A Amizade Nunca se Perde

Era uma vez uma menina
Muito tímida.
Quando um rapaz a viu
Chamou-lhe logo Bonitinha.

Um dia, o rapaz passou
Pela sua linda casa branca
E por lá ficou
A sua amizade branda.

A amizade e a confiança,
Entre os dois foi aumentando.
E, com o tempo, grandes amigos
Se foram tornando.

O rapaz, Miguel, perguntou:
- Queres namorar comigo?
E a Margarida aceitou.
- Sim, quero namorar contigo.

Anos mais tarde, o Miguel perguntou:
- Tens mesmo em mim muita confiança?
- Sim, tenho! – respondeu a Margarida.
- Então toma esta aliança.

Nasceu o seu primeiro filho.
O Miguel e a Margarida
Nele vêem muito brilho
E muita alegria.

Passados muitos anos,
E já muito velhinhos,
Num dia de grande tempestade
Morreram os dois na sua casinha
Muito agarradinhos.

Laura Figueiredo - 5º 1

Versos Aventureiros


Foi numa aventura contigo
Que aprendi a saltar,
Mas como queria eu
para sempre ali ficar?

Foi numa aventura contigo
Que fugi a correr,
Tudo por causa da massa
Que todos queriam comer.

Foi numa aventura contigo
Que chorei a rir.
Mesmo sem dar conta
Tu beijaste-me sem eu pedir.

Foi numa aventura contigo
Que fiquei com tamanha dor…
Porque não quiseste
Dar-me o teu amor.

Foi numa aventura contigo
Que fiquei sem ar,
Pois o meu coração
Parecia rebentar.

Foi numa aventura contigo
Que me sentia a ferver
até quase parecia
Que me estavam a morder.

Foi numa aventura contigo
Que tu me abraçaste.
E, sem dar conta,
Também me aprecias.

Foi numa aventura contigo
Que fiz um poema infernal
Sobre um pombo que
Se distraiu e caiu
Do seu pombal.

Allison Guilherme - 5º 1

Tu e apenas Tu!

Ensinaram-me
Que o céu sem estrelas
Perde a beleza,
Que o mar sem peixes
Perde o mistério,
Mas nunca me ensinaram
Que a vida sem ti
Perde o sentido!

O Sol pode ser preto,
A Lua pode acabar,
O Céu pode cair,
As estrelas deixarem de brilhar,
Mas aquilo que sinto por ti
Nuca vai acabar…

Os peixes pedem água
As aves liberdade
E eu peço p’ra ti
A maior felicidade.

Posso não ser tudo o queres que eu seja.
Posso não te dar tudo o que sempre sonhaste.
Posso ter todos os defeitos.
Posso ser tudo o que queres que eu não seja,
Mas posso garantir-te:
posso dar-te todo o meu
AMOR!

És-me essencial
És o meu mundo.
És tudo o que eu quero
És tudo o que preciso para viver.
És-me fundamental para permanecer
Com VIDA.


Odete Ferreira - 9º 2






Um ídolo muito especial!

O meu ídolo é o meu pai! Chama-se Luís, tem o cabelo preto e é de estatura média. É construtor civil. Neste momento está a trabalhar em Portimão. No entanto, já esteve a trabalhar noutros lugares: na Madeira, Espanha, Suíça, França…
O meu pai é um homem muito inteligente e brincalhão, porque gosta de brincar com o meu mano. Eu sou muito parecida com ele: tenho sardas na cara e sou muito teimosa.
Gosta muito de ver programas sobre animais e futebol. Está sempre de bom humor e isso é óptimo! Encara os problemas com calma e sinceridade. Tem solução para todos os problemas que enfrenta.
É um homem muito culto e ensina-me muitas coisas, principalmente sobre animais selvagens e geografia. Gosta de passear e de jogar com o computador que ele me ofereceu (só de vez em quando).
É um bom companheiro devido à sua simpatia. Até sabe falar espanhol!! Claro, ele já trabalhou nesse país durante algum tempo! Ah, também já trabalhou num dos maiores restaurantes do Porto. É um autêntico viajante, porque vai fazer obras e está longos meses no estrangeiro.
Outro pormenor de que me estava a esquecer! É “portista”, como eu. Tem bom gosto, não acham?
Brinca com os meus manos e também comigo. É muito risonho e engraçado. É super cómico! É um homem formidável! Tenho muita sorte em ter um pai assim! Aprecio-o muito!
Ana Lopes – 6º 1

quarta-feira, 24 de março de 2010

Chega a Primavera...




A Primavera chegou,
tudo está a florir;
adoro a Natureza,
que tanto me faz sorrir!

Há pássaros a cantar
e flores a perfumar.
Na Primavera, as pessoas
até gostam de cantar!

Ó doce Primavera,
as tuas flores são tão belas
e cheirosas
que me dão inspiração.

É das estações a mais bonita
aquela que está a chegar.
A flor fica aflita
por a abelha não a largar.

A Primavera é bonita,
bonita no meu coração.
Andam flores a cantar,
e folhas a brincar.

Olhos postos na terra, tu verás,
no ritmo da própria Primavera,
e com as flores e os animais
abrirás as mãos de quem te espera.


Carolina e Alexandra - 5º 1

Em família tudo se consegue...


Era uma vez uma cadela chamada Tucha que tinha 4 filhos: 2 cãezinhos e 2 cadelinhas.
O pai dos cãezinhos da tucha era o Bolinhas. O Bolinhas, a Tucha e os seus filhos, numa noite de Primavera, foram dar um passeio. Mas a Tucha não quis sair de casa sem antes agasalhar os seus filhos, porque estava muito frio.
- Eu visto os "meninos" - disse o pai prontamente.
- E eu as "meninas" - afirmou logo a Tucha.
A Tucha vestiu uma das "meninas" de cor-de-rosa e a outra "menina" de azul bebé. O Bolinhas vestiu um dos meninos de verde e o outro menino de azul.
Depois de os vestirem, foram dar o tal passeio que tinham combinado fazer.
Foram visitar o jardim da casa onde moravam. Era lindo, tinha muitas flores e arbustos, mas à noite aquele jardim era assustador. E lá foram eles.
Quando chegaram ao jardim, ouviram um som parecido com um elefante. Os bebés choraram e diziam:
- Papá, mamã, temos medo! - agarrando-se uns aos outros.
O Bolinhas e a Tucha foram ver o que se estava a passar. Era um simples... gravador.
- Que grande susto! - disseram os bebés, aliviados.
A Tucha e o Bolinhas até concluíram:
- Em família, tudo se consegue, tudo se resolve.

Laura - 5º 1

Chopin, um génio da música

Fryderyk Franciszek Chopin nasceu a 1 de Março de 1810, em Zezowa Wola, uma cidade da Polónia. Passaram já 200 anos.
Chopin foi um grande pianista e compositor. Deu o seu primeiro concerto aos 8 anos, actuou e tocou sozinho perante uma grande plateia.
A sua mãe era polaca e o seu pai francês, mas tinham ido viver para a Polónia, devido a problemas com o governo francês da altura.
Os nobres e mais ricos, nessa época, exigiam a sua presença nos salões dos seus palácios.
Aos 20 anos, Chopin foi estudar para Paris. Nunca mais regressou à Polónia que, entretanto, foi invadida pela Rússia.
Em Paris, estudou, deu aulas e muitos concertos. A partir daí, torna-se conhecido no mundo inteiro.
Chopin morreu a 17 de Outubro de 1849, com 39 anos, de tuberculose, na capital francesa. A sua música tornou-o tão célebre que ainda hoje se lembram dele, é apreciado e interpretado por todos aqueles que tocam piano e são amantes de música.
Chopin compôs muitas músicas difíceis, como por exemplo, os prelúdios. Os prelúdios são peças musicais, começa em dó e sobe de cinco em cinco notas para os tons maiores: depois, "casa" cada uma com o seu par menor, descendo terceiras menores... Isto é mesmo complicado!

Joana Pereira, Ana Sofia e Laura - 5º 1

segunda-feira, 8 de março de 2010

Uma Carta Especial


Querida Susana,


Espero que esteja tudo bem contigo, pois por aqui está tudo a decorrer muito bem. E as aulas? Estão a correr com bons resultados? As minhas não têm sido as melhores.
Tem estado muito frio. Já sinto falta de um dia quentinho de sol! Mas tenho uma notícia especial para te dar! Queres saber? Pois é: tenho um irmãozinho tão fofinho e lindo como não existe no mundo...
Explodi de alegria quando soube que a minha mãe estava grávida. Agora imagina como fiquei quando soube que ele tinha nascido!Já não fiquei só alegre: fiquei doida e louca de alegria... Só me apetecia agarrá-lo com toda a força que tinha! Acho que até melhorei as notas! Deus queira que no final deste período seja mesmo verdade!
No início, fiquei com um pouquinho de ciúmes, mas depois percebi que o meu irmãozinho precisa de mais atenção. A minha mãe tem medo que, quando pego nele, o deixe cair. Mas claro que isso não pode acontecer porque tenho muito cuidado, apesar de sentir que é uma responsabilidade.
O meu pai emocionou-se tanto, quando pegou nele pela primeira vez! Até chorou!

Susana, não queiras ser filha única! É muito bom quando temos alguém para acarinhar e para brincar!...
Espero que fiques bem e que me escrevas.

Beijinhos,

Juliana

Juliana Esteves - 6º 1

quarta-feira, 3 de março de 2010

Um Ídolo Muito Especial!

O meu ídolo é o meu pai! Chama-se Luís, tem o cabelo preto e é de estatura média. É construtor civil. Neste momento está a trabalhar em Portimão. No entanto, já esteve a trabalhar noutros lugares: na Madeira, Espanha, Suíça, França…
O meu pai é um homem muito inteligente e brincalhão, porque gosta de brincar com o meu mano. Eu sou muito parecida com ele: tenho sardas na cara e sou muito teimosa.
Gosta muito de ver programas sobre animais e futebol. Está sempre de bom humor e isso é óptimo! Encara os problemas com calma e sinceridade. Tem solução para todos os problemas que enfrenta.
É um homem muito culto e ensina-me muitas coisas, principalmente sobre animais selvagens e geografia. Gosta de passear e de jogar com o computador que ele me ofereceu (só de vez em quando).
É um bom companheiro devido à sua simpatia. Até sabe falar espanhol!! Claro, ele já trabalhou nesse país durante algum tempo! Ah, também já trabalhou num dos maiores restaurantes do Porto. É um autêntico viajante, porque vai fazer obras e está longos meses no estrangeiro.
Outro pormenor de que me estava a esquecer! É “portista”, como eu. Tem bom gosto, não acham?
Brinca com os meus manos e também comigo. É muito risonho e engraçado. É super cómico! É um homem formidável! Tenho muita sorte em ter um pai assim! Aprecio-o muito!
Ana Lopes – 6º 1

O Meu Ídolo? A Minha Mãe!

O meu ídolo é a minha mãe, pois ela consegue fazer coisas extraordinárias!
Quando estou doente, ela cuida de mim, quando estou aborrecida, ela alegra-me. Ela ajuda-me e apoia-me, principalmente quando dá conta que estou triste ou algo me preocupa.
A minha mãe atura os meus caprichos, as minhas incompreensões e as minhas irresponsabilidades. Trabalha muito…
Nos piores momentos, dá-me carinho, mimos e carinho. Admiro-a pelo seu sentido de responsabilidade, principalmente em relação a mim. Faz-me a comida, lava-me a roupa, compra a minha roupa preferida, dá-me dinheiro para tudo o que necessito e dá-me algo que é muito importante: atenção.
Ela só quer o melhor para mim. Se me ralha, é para o meu bem. Se me repreende, é para o meu bem. Se me põe de castigo é, sempre, para o meu bem. Tudo o que ela faz é apenas, e só, para me proporcionar bem-estar e educar para o futuro.
Ser mãe é muito difícil e exige acompanhamento. Há muitas mães que não sabem desempenhar a sua função, porque abandonam os seus filhos e até preferem abortar a ver e saborear o nascimento e o crescimento do seu filho. A gravidez da minha mãe foi perigosa, porque não lhe permitia pegar em pesos, nem sair da cama. Mesmo com o risco de me perder, a minha mãe fez tudo por tudo para que eu nascesse e tenha uma vida feliz.
É por tudo isto que a admiro!

Rute Coelho – 6º 1

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A Amizade Supera Tudo

Era uma vez uma menina chamada Josefa, que vivia numa casa escondida numa árvore. A Josefa era muito pobre, economicamente, mas de espírito era mesmo muito rica. Só que não tinha amigos.
Um dia, decidiu que queria visitar um país diferente e imaginar outras vidas, outros mundos. Para começar foi inventando nomes para o seu país. Depois de muito pensar, decidiu colocar o nome de “Amigácia” e aos seus habitantes chamar os “amigos”. Desta forma, a Josefa ia ter amigos…
Depois de ter encontrado o nome do país, era necessário visitá-lo e conhecê-lo. Imaginá-lo tinha sido fácil. Bastava fechar os olhos durante um instante. O pior seria mesmo visitá-lo e conhecê-lo.
Ora, como acabei de dizer, primeiro a Josefa imaginou-o. Era lindo! Tinha flores cor-de-rosa, roxas e azuis. As cor-de-rosa faziam um grande círculo; as roxas, uma linha compacta à volta das flores cor-de-rosa e as azuis, uma linda coroa, bastante larga, em torno das primeiras. Como já o tinha imaginado, agora só faltava conhecê-lo. Quando abriu os olhos, estava num novo país: “Amigácia”.
A primeira coisa que viu à sua frente foi um ecrã que dizia: “Bem-vinda ao nosso mundo. Tudo o que desejares, nós daremos, mas só podes formular dez desejos”. E a Josefa aproveitou imediatamente a proposta.
- Eu desejo ter muito amigos verdadeiros.
E rapidamente lhe apareceu no ecrã:
- “Tu desejas que os teus amigos sejam pessoas ou animais?”
- Desde que sejam meus amigos, aceito tudo – respondeu ela prontamente.
Então, num abrir e fechar de olhos, apareceram à sua frente muitos meninos, meninas, plantas e animais. Todos perguntavam:
- Queres ser nossa amiga?
- Sim, sim, quero – regozijava-se ela com tanta confusão de seres.
Apareceu, de repente, um cão que lhe disse:
- Já formulaste um desejo, mas ainda faltam nove. Antes de os dizeres, levas um destes amigos contigo.
- Tanto faz. Levo um qualquer.
Apareceram-lhe logo duas meninas: uma muito alta e exuberante no aspecto, e outra muito pequenina, mas com ar de alguém muito doce. A Josefa escolheu logo a mais pequena e disse-lhe:
- Bem-vinda ao grupo. Como te chamas?
- Eu sou a Sara.
-Eu sou a Josefa. Vamos conhecer-nos melhor e para começar, vamos dar uma volta por aí. Gostava que tu me desses a conhecer melhor esse país maravilhoso que está a preocupar-se tanto comigo. De certeza que tem muitos tesouros escondidos, daqueles que ando à procura, há muito tempo.
E lá foram as duas. Tinham já passado algumas horas, quando decidiram entrar numa casa abandonada. Estavam as duas muito atentas nas suas observações e descobriram ladrões que por ali andavam à procura de algo para furtar. A Josefa decidiu imediatamente pedir ajuda.
- Quero seguranças.
Apareceram de imediato. Esses seguranças prenderam os ladrões e as duas amigas puderam continuar nas suas deambulações.
Tinha já passado algum tempo e sentiam alguma fome e necessitavam, também, de abrigo e mais pessoas que as acompanhassem, pois sozinhas e sem uma família não dá gosto viver. A Josefa pediu comida, uma casa, roupas, brinquedos e uma família. Só restava pedir três desejos. Foi ao passar numa casa onde viu muitos pobres que decidiu pedir comida e roupas para todos os que estavam a necessitar. Tudo apareceu num instante.
Faltava, ainda, um desejo. Queria simplesmente voltar a casa com todas aquelas coisas que tinha conseguido. E foi mesmo isso que aconteceu. Mas quando estava quase a aparecer na sua casa da árvore, viu que a sua amiga Sara não estava com ela. Ficou aflita e muito preocupada com o que estava a acontecer. Tinha ficado em “Amigácia”.
Ela começou a chorar tanto e de forma tão sentida que numa brisa leve e rápida do senhor Vento, apareceu e apresentou-se junto dela a sua pequena Sara. A Josefa estava agora radiante e com a sua amiga começaram um nova vida naquele sítio. Tudo mudou, porque as amizades apareceram, fruto do entendimento, diálogo e ajuda que ambas começaram a proporcionar a todos os que ali viviam.
Apareceu, uns anos mais tarde, a aldeia dos “Amigos que vieram de longe”, precisamente junto à árvore da Josefa. Agora, essa árvore é um local respeitado e visitado por todos os que a visitam e querem conhecer a história que permitiu o nascimento de uma comunidade onde todos são verdadeiros amigos.


Laura – 5º1

Um País à beira do Riso

No dia um de Janeiro deste ano foi a comemoração do meu aniversário. O meu pai levou-me a visitar um país. Fiquei muito feliz. Mas esse país era muito estranho e diferente dos outros. Tinha muitas deficiências.
Vi por lá muitas coisas de espantar! Cães a cantar de galo, gatos que sabiam falar, galinhas a tocar viola, caranguejos que vestiam calções, vacas que produziam chocolate com amêndoas e pinhões, em vez de leite.
A minha mãe desmaiou ao ver tudo aquilo e, quando acordou, só dizia:
- Olhem só aquelas casas com telhados de torrões de açúcar…
Depois, fomos por uma rua que apareceu à nossa frente. Nessa rua, vimos calças à venda com remendos de pêlo de coelho, que apetecia tocar para sentir as cócegas na pele.
Noutra rua, havia leões que eram medrosos e minhocas que dançavam ballet. De seguida, fomos dar a um campo muito, mas muito sossegado. Estávamos todos nas nossas brincadeiras e, de repente, começaram a aparecer árvores. Nessas árvores crescia massa e também macarrão. Então, fomos para junto de uma auto-estrada. Os carros tinham rodas que nunca poisavam no chão, levitavam.
Ficámos muito tempo a olhar para aquilo. Quando vínhamos de regresso ao veículo, vimos muitas centopeias. As centopeias iam com meias, deslocavam-se devagarinho, para não se enganarem no caminho. Queríamos passar, mas não podíamos, porque elas ocupavam todo o caminho. Diziam elas:
- Faça chuva, faça vento, tudo isto anda como um regimento.
Ao vê-las passar, digo adeus e desejo-lhes boa viagem.
Estávamos junto ao carro e vimos um homem velho, enrugado, curvado, maduro, cauteloso e sábio. Pedi logo ao meu pai ara o levarmos connosco. O meu pai concordou e lá iniciámos a viagem. O homem ficou muito agradecido…
Naquele país, tudo era esquisito e só havia aquele homem bom. As outras pessoas calçavam sapatos nas mãos e nunca estavam cansadas.
Digo-lhes um segredo: quando queremos e imaginavmos que somos seres muito especiais, nada há de melhor que … voar!

Pedro Freitas – 6º 1