Queridos alunos, pais e todos aqueles que nos acompanham!
Esta é a Árvore da Vida - de Gustav Klimt
A caminhada foi reiniciada! Estamos todos cheios de energia e de vontade de soltar as PALAVRAS...
Já chega de descanso e o trabalho já começou a bater à porta.
Espero que para todos vós esta caminhada seja a mais brilhante e empreendedora de todas aquelas que já têm realizado.
Para que o nosso blogue não seja apenas um espaço para a escola, conto com todos, porque todos são necessários e todos podem contribuir para um saudável desenvolvimento dos nossos jovens, utilizando a leitura, a escrita e, este ano, até a língua estrangeira vai aparecer com alguma frequência.
Uma grande parte dos alunos da E. B. 2, 3 irão comunicar com outros alunos da Europa e do Mundo através da plataforma etwinning, um subprograma do projeto Comenius. Vai ser mesmo um desafio e um autêntico conhecimento partilhado entre alunos e professores.
No entanto, como já temos alguns escritos de alunos para publicar nos próximos dias, só vos vou deixar o mote para este ano: "Palavras de sonho". A maioria dos trabalhos e atividades serão sempre por causa das palavras, da sua importância para o ser humano e o mundo que se abre quando sabemos o verdadeiro significado das palavras que utilizamos.
Assim, deixo-vos um poema que descobri nestas férias e que foi escrito para vós por João Pedro Messeder, um escritor que se tem dedicado à literatura. O título relaciona-se com o papagaio de papel que costuma fazer as delícias de quem é jovem ou criança. A ideia de liberdade, do sabor do vento e do saber personalizam-se neste objeto.
Para o ilustrar, escolhi duas imagens, também elas relacionadas com as palavras em árvores (as palavras cruzam-se, entrelaçam-se e vivem em união, exatamente como os ramos, as folhas e as flores das árvores), com papagaios (aves), não esquecendo que uma delas representa a árvore da vida, de um pintor célebre Gustav Klimt. Leiam, saboreiem e apreciem as pinturas.
Isilda Lourenço Afonso
Papagaio
Há palavras
feitas para voar
num céu de maio.
Leves palavras
ao colo do vento,
construídas
como o papel
colorido
dos teus sonhos.
Tomas uma
e soltas o fio
que a prende
à tua mão.
E a palavra
ganha asas,
eleva-se no ar
com o seu longo
ditongo
voador.
Até encontrar,
no mais alto
de ti mesmo,
um lugar
imenso
para morar.
in Palavra que voa, de João Pedro Mésseder
Editorial Caminho
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
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