quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Um tapete ou a arte de saber comer?



Fiambre é carne
É o que podeis achar.
Mas o que é mesmo o fiambre?
É do que vos vou falar.

O fiambre é um tapete voador
Onde as salsichas podem voar
Por um mundo mágico
Por um mundo de encantar.

Pode ser uma mantinha
Para as irmãs ervilhas
Se poderem enroscar,
Dormirem um sono profundo
Não sei como,
Estando sempre a ressonar.

Talvez seja uma roupinha
Para o senhor pão,
E o que está na moda.
Olha, o anúncio está a passar
na televisão.

E que tal uma lancheira
Para as azeitonas levarem para a escolinha?
Está muito pesada
Coitadinha da azeitoninha!

E se fosse uma peruca
Para as pessoas poderem usar,
E se exibirem por não terem cabelo
Pois isso é motivo para zombar?

Basicamente, o fiambre
É só um alimento.
Mas basta um pouco de imaginação
Pode ser um avião ou um alimento.


João Nuno Santos - 6º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

Canção – Fado Lisboa




I.                   Lisboa cantada e sonhada
      Lisboa, Lisboa na minha mão.
            Capital de grande brilho
            Mas cidade de alma e coração.

II.       Por ruas desfeitas e lugares
           Por onde ninguém quer passar
           Esconde-se um mundo maravilhoso
          Onde se canta sem parar.

Refrão
E Lisboa, Lisboa, Lisboa
Onde há carros a passar
Confusão e algazarra de pessoas
E os semáforos sempre a mudar.
E com tanta confusão
Aparece o ladrão para roubar
A senhora.
O polícia, sem perdão,
Manda-o para a prisão.

III.             Quando aparecem os primeiros raios
       De sol brilhante e quentinho
             Já está toda a gente acordada
             Já lá no trabalhinho.

IV.              E pelos prédios altos da cidade
      Onde se esconde uma vontade de soprar
            Aquele vento de saudade e de amor
            Que pouco depois irá voltar.

Refrão …..
V.                E por onde passa essa dor
      Deve ser por essa janela
            Um ecrã de coisas lindas
            Como Lisboa, a cidade sentinela.

VI.             Onde todos são formados
       E os sonhos se seguem sem fim,
              Mas, os que não se realizam?
              Enfim…
Refrão …

VII.           Corre, corre cidade
             Não pares de correr.
             Segue o teu caminho
             E varas onde vais ter.

VIII.       Quando se cruza as ruas
              Desmaia-se sem saber.
              Para este mundo que é Lisboa
              Onde não se sabe o que é sofrer!
Refrão (3x)…


João Nuno Santos - 6º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

 

Chuiuliu, terra de vilões




Chuiuliu é uma terra desconhecida
Onde vivem todos os vilões
De filmes e livros
E de séries das televisões.

E é aí que preparam planos
Para acabarem com os seus rivais,
Os heróis que nos salvam
De desgraças colossais.

Há cientistas malvados
E os rufias charlatães
Algumas criaturas fantásticas
E às vezes animais como bravos cães.

E em Chuiuliu
Ninguém consegue parar de planear
A não ser o senhor Preguiça
Que nem para enfrentar o senhor Energia
Se quer levantar.

Mas agora está na hora
De descrever esta terrinha.
É triste e cinzenta
Mas totalmente cinzenta
Mesmo cinzentinha.

Não se vê ninguém na rua
A não ser os “Patrulhões”
Que são robôs seguranças
Para verem se não há “superinvasões”.

E é assim a Terra
Destes terríveis vilões.
Se quiserem saber como é a dos heróis
Só digo que se chama “Superões”.


João Nuno Santos - 6º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Um presente do Pai Natal

Um dia, estava em minha casa com o meu irmão Pedro, quando chegou o carteiro com uma carta muito interessante. Vinha dirigida a mim e trazia um prémio enviado pelo Pai Natal. Era uma viagem ao planeta Mercúrio e podia levar comigo três amigos.
Dei um grande abraço ao meu irmão e nem queria acreditar no que estava a acontecer! Pela primeira vez ia vestir um fato de astronauta e conhecer o espaço.
- Vou convidar o Tó Zé, o Diogo e o Pedro.
- E eu? Não me levas contigo? - perguntou o meu irmão.
- Não podes ir. Com os meus amigosé que vai ser divertido!
- Não te esqueças de me trazer uma prenda. Leva também o teu diário. Pode ser-te útil para anotares situações engraçadas, alegres ou mesmo tristes - aconselhou-me o meu irmão.
Foi mesmo isso que fiz, para além de outros objetos importantes para uma viagem.
No dia da viagem, encontrámo-nos no local combinado e todos foram pontuais. Sentia-me feliz, mas ansioso.
Quando chnegámos a Mercúrio, bebemos uma poção mágica e fomos à descoberta deste planeta, que é aquele que está mesmo juntinho ao sol. Tudo era fantástico! Peguei numa pedra e meti-a no meu bolso para trazer ao Pedro. Não podia regressar sem oferecer nada de recordação ao meu irmão que ficara em terra.
Quando regressei, senti saudades da viagem, mas tinha o meu diário para recordar as aventuras que lá vivi com os meus amigos. Agora é que lhe dou valor e agradeci ao meu irmão pelo conselho que me tinha dado.
A pedra que lhe trouxe era mesmo esquisita e foi um objeto que mereceu o estudo de alguns alunos da escola do meu irmão e do seu professor de Física.
Que engraçado, em Mercúrio nem nos queimámos. Porque seria? Apesar da pouica distância do sol, aquele quentinho até nos soube bem! 


Gonçalo Ferreira - 6º A
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Pai Natal, volta para mim!

Ho! Ho! Ho!
Pai Natal, não fujas de mim.
Ho! Ho! Ho!
Quero-te cá comigo
e com o Joaquim!

Pai Natal,
Quero-te aqui comigo,
em Portugal
e não num abrigo.

Quero muitas prendas,
quero um Natal
quentinho e acolhedor
quero ver-te em Portugal.

Vou comer pizza contigo,
contar piadas
ver as renas do meu amigo
vencer aventuras engraçadas.

- Eh! Estão a bater à porta!
Ah! És tu, Pai Natal!
Vamos até à lareira,
Conhecer um homem fenomenal!

- Olhem, chegou o Joaquim.
Ele é meu amigo
mas não é de Pequim.
Já podemos brincar
e tudo fazer, mesmo assim!

João Carlos Santos - 6º B
EB de Lamego - AELC


Poeminha de Natal



No Natal celebramos
O nascimento de Jesus.
Quando chega a meia-noite
Acende-se uma luz.

O bacalhau e o peru
São manjares de Natal.
A família está reunida
É tudo muito especial.

Há árvores de Natal,
Com bolas e luzinhas.
Todos se divertem
Sejam meninos ou meninas.

O Pai Natal já chegou
É hora das prendas.
Lá fora está estacionado
O trenó com as renas.
 
No fim fazemos jogos
E vemos filmes na televisão,
Enquanto lá fora, na rua
Já vai caindo um nevão!

O Natal chega ao fim.
Vestimos o pijama,
Bebemos um leite quentinho
E vamos para a cama.

António Monteiro – 6º A
Pedro Pinto – 6º A
Clube de Escrita Criativa - AELC