terça-feira, 29 de abril de 2014

Um irmão especial



O meu irmão, por quem tenho uma enorme afeição, chama-se Daniel Jorge. Gosto dele não só por ser apenas meu irmão, mas sim por ser divertido, criativo, carinhoso, defensor e amigável.
Devo dizer-vos que é um orgulho ser seu irmão por muitas e muitas razões. Ele é dos melhores alunos da sua turma, apesar de andar no primeiro ano.
Vou contar-vos uma história que mostra a afeição que tenho por ele.
Nestas férias fomos para a rua dar uns remates na bola. Três rapazes e uma rapariga queriam tirar-nos este objeto precioso (para nós). E conseguiram-no. Fugiram pelo bairro. O meu irmão, como sabe que tenho uma admiração por aquela bola, fez tudo para consegui-la.
Enquanto eu bebia na fonte, o meu irmão percorreu sem parar o bairro inteiro (e o bairro é enorme), subiu escadas, desceu escadas…Depois de beber água, colocou-se atrás do menino que se chamava João e rapidamente lha tirou e passou-ma. Corri até perto da minha casa, e nunca mais se meteram connosco.
Estivemos o resto da tarde a jogar futebol em paz e sossego.
O meu irmão é uma pessoa especial que eu amo e desejo que me acompanhe pela vida fora. Hei de protegê-lo para sempre.

Rui Jorge Magalhães – 5º B

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Um hotel assombrado



Num belo dia de primavera, abri a janela do meu quarto e vejo um lindo e melodioso melro numa cerejeira. Bem, vários melros numa cerejeira, melros a mais! Que estranho!
Decidi segui-los. Não sabia para onde iam, mas como sou curiosa… Foram ter a uma casa que era fantástica: grande, bonita e bem pintada…
Entrei, parecia uma casa saída dos livros que tenho lido! Fiquei sem palavras. A casa era luminosa, tinha uma mobília cheia de feitios, sinceramente parecia que estava dentro de um dos meus livros!...
Até que começou a chover torrencialmente e a coisa ficou feia: não conseguia ir para casa, teria de passar o dia naquela casa misteriosa.
Entrei em todos os compartimentos: a cozinha parecia dos anos 70, nos quartos (e havia muitos quartos) havia papéis como se estivesse num hotel, uma secretária, perto da entrada, idêntica à receção de um hotel… Só podia dizer uma coisa: estava num hotel abandonado! Mas estava em tão bom estado!...
Chegou a noite, entrei num quarto e deitei-me em cima da cama. Não conseguia dormir com a chuva a bater na janela e a fazer estalidos no chão. Ouvi, então, um barulho que vinha de uma torre, onde eu ainda não tinha entrado. Já que não conseguia adormecer, fui espreitar um pouco. Subi as escadas em caracol, que mais pareciam um escorrega, e cheguei ao topo.
Dei de caras com um desconhecido. Agora tudo fazia sentido. Aquele homem tinha vindo a tratar do hotel, por isso estava em tão bom estado. Era um homem de estatura média, nem gordo nem magro, com olhos castanhos, barba e com pouco cabelo. Usava uma camisola azul, calças pretas e umas sapatilhas de um azul escuro como a água do mar à noite.
- Quem te guiou até aqui, minha menina? – perguntou com uma simpatia do outro mundo.
- Os melros – disse eu, com um pouco de medo.
- Ai que marotos! – exclamou o homem.
Passado este momento de conversa, demos conta que já éramos amigos, ou melhor, grandes amigos. A chuva parara, o sol abrira e espreitava por entre as nuvens.
- Bem, vou para casa. A minha mãe deve estar preocupada comigo ao dar conta que não dormi em casa! – declarei eu, apressadamente.
- Catarina, Catarina, acorda, tenho de te levar à escola! – chamava a minha mãe.
Eu sabia que não era real. Fora tudo na minha cabeça. Mas ao ir para a escola, vi que estavam a construir um hotel no mesmo lugar dos meus sonhos…


 Catarina Guedes - 5º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

Poema Livre



Sorrir é amar,
É dedicar-se aos momentos
Felizes da vida!...

Num momento triste,
Lembra-te de um amigo.
Um amigo deve estar
Nos momentos felizes
E infelizes!

A amizade,
Por mais curta que seja,
Nunca é esquecida,
Porque o amor nunca se esquece.
Ele só dorme,
Depois acorda
Mais lindo que nunca!

Não se escolhe um amigo,
Pela aparência,
Mas sim pelos sentimentos.

No fundo de cada alma
Há tesouros escondidos,
Que só o amor e a amizade
Os podem descobrir!

Amigos são que nem sol,
Não precisam de aparecer
Todos os dias,
Para sabermos que existem.

Não deixes
Que os teus medos se tornem
Obstáculos no caminho
Da tua amizade!

                                             Mariana Gonçalves - 5º B
                                             Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego