segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Guy Fawkes


Guy Fawkes Night, também conhecido como Guy Fawkes Day, Bonfire Night e Firework Night, é uma comemoração anual em 5 de novembro, principalmente na Grã-Bretanha. 
A sua história começa com os acontecimentos de 5 de novembro de 1605, quando Guy Fawkes, um membro do Pistola de Pólvora, foi preso enquanto guardava explosivos que os conspiradores tinham colocado sob a Câmara dos Lordes. Comemorando o facto de que o rei Jaime I tinha sobrevivido à tentativa de morte, as pessoas acenderam fogueiras em torno de Londres e, meses depois, a 5 de novembro impôs-se um dia público anual de agradecimento pelo fracasso da conspiração.

Alunos do 2.º ciclo
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

Poppy Day

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) grande parte dos combates ocorreu na Europa Ocidental. A bela paisagem sofreu explosões, bombardeamentos e lutas. A paisagem transformou-se rapidamente em campos de lama: cenas sombrias e estéreis onde pouco ou nada podia crescer.

As papoilas vermelhas brilhantes da Flanders (Papaver rhoeas) entretanto, eram flores delicadas mas resilientes e cresceram aos milhares, florescendo mesmo no meio do caos e da destruição. No início de maio de 1915, pouco depois de perder um amigo em Ypres, um médico canadiano, o tenente coronel John McCrae inspirou-se na visão de papoilas para escrever um famoso poema chamado "In Flanders Fields".

O poema de McCrae inspirou uma académica americana, Moina Michael, a fazer e vender papoilas de seda vermelha que foram trazidas para a Inglaterra por uma mulher francesa, Anna Guérin. A Legião Britânica (Royal), formada em 1921, encomendou 9 milhões dessas papoilas e vendeu-as em 11 de novembro daquele ano. As papoilas esgotaram-se quase que imediatamente e o primeiro "Apelo da Papoila" conseguiu mais de £ 106,000. Uma quantidade considerável de dinheiro na época. Isto foi usado para ajudar veteranos da Primeira Guerra Mundial com o emprego e habitação.

Alunos do 2.º ciclo
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

sábado, 5 de novembro de 2016

Dia das Bruxas

O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.

Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.

As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.

Alunos do 2.º ciclo
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego


terça-feira, 1 de novembro de 2016

Visita de estudo ao Parlamento Europeu - Bruxelas



A cidadania ativa é algo que nos mantém juntos na sociedade. Ao trazer gerações diferentes, a cidadania ativa dá origem à solidariedade, ao bem-estar da sociedade europeia e ao crescimento económico e social dos povos que a integram.
É através dela que nos mantemos a par do que está a acontecer à nossa volta, para adquirir e articular conhecimentos, a fim de sermos capazes de formar uma opinião informada para agirmos de forma adequada, individual ou coletivamente. Promove a integração das crianças e jovens na sociedade e dá-lhes o sentimento de pertença a uma comunidade maior.
Oportunidades para aprender e praticar a autonomia, a responsabilidade, a cooperação e a criatividade permitem o desenvolvimento de um senso de valor pessoal e de especialização em confrontar ambiguidades e tolerar oposições. As instituições europeias são espaços de diálogo, de confronto de opiniões e de interculturalidade que nos ensinam a dignificar pessoas e a refletir sobre temas e problemas locais e globais que tanto nos afetam e sensibilizam.
O ensino da cidadania não pode desligar-se da sua aprendizagem. Há que formar e educar para incluir não só o desenvolvimento da compreensão intercultural (nível emocional), mas também a aquisição de competências operacionais (nível cognitivo) que só serão adquiridas através da prática e experiência (o nível pragmático). Ao mesmo tempo, as competências sociais e de comunicação são de extrema importância para viver em mundos plurais cultural, étnica e linguisticamente diferentes.
Foi com estes pressupostos que um grupo de alunos do Agrupamento de Escolas Latino Coelho, em Lamego, rumou ao Parlamento Europeu, em Bruxelas. Esta visita, organizada pelo grupo parlamentar do PCP, também teve a participação de uma escola do Alentejo – Agrupamento da Vidigueira – numa viagem inesquecível que decorreu entre 10 e 15 de outubro. Para além do que foi proporcionado ver, ouvir e interagir, no Parlamento Europeu, serviu como intercâmbio entre duas escolas portuguesas em terras da Bélgica e de França, onde puderam visitar Paris. Cruzaram conhecimentos e conteúdos estudados e mais uma vez os acontecimentos negros da II Guerra Mundial foram recordados numa visita ao campo de concentração de Breendonk, na região de Antuérpia. Tudo o que ouviram foram pequenos pedaços de uma Europa sofredora e sem rumo que existiu e que não podemos esquecer que não passaram muitos anos. Tudo o que se viu, explicado por um guia, articulado com o que tinham estudado sobre a formação da União Europeia e o seu propósito, ficou bem salientado o valor da união e da aceitação do outro. A pluralidade é enriquecedora e nunca motivo de repúdio e de discriminação.
São destes momentos vivos de aprendizagem significativa que necessitamos para que se possa compreender e dizer “não” a extremismos. Tudo isto só foi possível com a ajuda da Associação de Pais, na pessoa do seu presidente, da Direção do Agrupamento de Escolas Latino Coelho e do hipermercado E.Leclerc. Um projeto que envolveu uma grande organização e muita preparação dos alunos por parte dos docentes deste Agrupamento.

Isilda Lourenço Afonso
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego
Nas nossas sessões de escrita criativa, logo no início do ano, elaborámos textos para apresentarmos na receção a um escritor. Aqui ficam alguns.



Brincando com as palavras

         Era uma vez, num reino muito, muito distante, um menino chamado João. Certo dia, esse menino foi à biblioteca e aí encontrou um monstro que se apoderara deste espaço tão sábio.
         O João ficou com medo e começou a correr, até que tropeçou num livro e foi sugado por ele. Passados alguns minutos, o João acordou e à sua frente, viu algo esquisito. Perguntou:
         - O que és tu?
         - Bi, bidi, bi-bi-bi!
         - O João não percebeu o que ele dizia e questiona um senhor que tinha aparecido por lá:
         - Quem é ele?
         - É um animalices!
         - E o senhor, como se chama?
         - Chamo-me Péssimo!.
         - O que faz?
         - Sou criador de animais…
         - Fiquei esclarecido. Até qualquer dia.
         - Bi-bi.
         O João vai-se embora e, passados alguns minutos, vê uma casa muito grande. Decide ir lá e bater à porta.
         Um senhor veio abri-la. Estava vestido de inventor e com um papel colado à sua bata que dizia “Dédalo”. Pergunta o João:
         - Posso entrar?
         - Podes, rapaz, senta-te.
         - Obrigado.
         O João instala-se e começa a observar a casa e pergunta:
            - O que é aquilo?
         - É a minha máquina de desmatematicar.
         - E o que faz assim de tão extraordinário?
         - Por exemplo, 5x2 transforma esta expressão em 2:5 e continua a fazer outras operações que ninguém ainda entendeu onde é que isso existe.
         O João começa a ouvir barulho e, de repente, acorda e vê que aquilo tudo tinha sido um sonho.

João, Rui, Francisco - 6.º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho




O mo(n)strengo da biblioteca

         No fim das aulas da parte da manhã, a Rita, o Manuel e o Tiago aproveitaram a tarde livre para irem à biblioteca municipal estudar.
         Quando os três amigos aí chegaram, sentaram-se nas cadeiras e prepararam tudo para iniciar o seu estudo. A Rita e o Manuel, quando estavam a fazer os trabalhos de casa de matemática, tiveram uma dúvida e foram esclarecê-la à D. Marisa, a bibliotecária.
         O Tiago, quando acabou todos os trabalhos, sem ter qualquer dúvida, foi procurar um livro para ler. Dirigiu-se à estante de livros de banda desenhada para experimentar um tipo de leitura diferente do habitual. De repente, viu uma sombra e assustou-se. Pensando que era uma pessoa, não se preocupou com o assunto.
         No dia seguinte, à mesma hora, o Tiago deu conta novamente da mesma sombra. Mal os colegas chegaram à mesa, o Tiago contou-lhes o que se tinha passado e, entre todos, decidiram investigar.
         O turno da bibliotecária tinha acabado e, muito apressada, pediu-lhes para ficarem a dirigir as atividades enquanto a sua colega não chegasse.
         Estavam os três sozinhos na biblioteca. Decidiram iniciar o plano. Viram novamente a sombra e seguiram-na. De um momento para o outro ela desapareceu.
         Sentaram-se numa mesa à espera que a sombra regressasse. Apareceu do nada, no meio de uma estante, e viram-na entrar na sala dos livros antigos. Os amigos entraram nessa sala e depararam-se com um cão enorme, todo sujo, encharcado, esfomeado e enroscado no meio dos livros.
         O Tiago, o Manuel e a Rita levaram-no para casa e contaram tudo o que tinha acontecido à bibliotecária. Claro que o cãozito foi tratado e acarinhado por todos e tronou-se uma personagem importante na história da biblioteca.

Leonor, Joana, Francisca, Inês - 6.º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho