quarta-feira, 27 de março de 2013

Conetando Mundos - Um Projeto para a Cidadania Global

Ao longo de vários meses, os alunos das turmas 4 e 5 do 6º ano da E. B. 2, 3 de Lamego desenvolveram o Projeto Conetando Mundos a exemplo de anos anteriores. Este ano a temática abordou as questões da alimentação, do saber comer, da fome no mundo, produtos que consumimos e a sua história, como são produzidos, por que processos passam, quem os produz e as injustiças e desigualdades na sua comercialização. O tema global era "Receitas para um Mundo mais Justo".
Os objetivos desta edição do Conetando Mundos eram:
  1. Observar e conhecer a realidade do consumo local comparando-a com outras realidades do mundo para tomarmos consciência das desigualdades e darmo-nos conta de como o nosso consumo pode ter influência sobre a injustiça alimentar.
  2. Analisar as nossas atitudes e comportamentos na hora de consumirmos alimentos para chegar a um consumo responsável que respeite o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável dos povos e relações comerciais justas.
  3. Refletir sobre as alternativas responsáveis de consumo, fomentando atitudes e ações para uma mudança nos nossos hábitos e no nosso meio familiar, e sensibilizando a nossa escola, bairro, cidade,…
  4.  
    Este projeto implica sempre a participação de alunos e professores em situações concretas na interação com outros alunos e professores de todo o mundo, utilizando as Tecnologias da Informação e da Comunicação, através do acesso a uma plataforma digital que é criada para o efeito por organismos internacionais, como é o caso da Oxfam, entre outras. Envolve pesquisas apoiadas em documentos dessa plataforma ou da Internet, trocas de materiais entre as equipas, reflexões conjuntas, leitura e escrita de textos ou resolução de situações problemáticas existentes no mundo atual. O produto final, na edição deste ano e para a faixa etária dos 10 aos 12 anos, foi a elaboração de um manifesto para um mundo mais justo nas questões alimentares. Aqui fica o que elaborámos e que foi conhecido pelos outros países participantes.
     

    MANIFESTO PARA A ALIMENTAÇÃO DE AGORA E DO FUTURO
                             E.B. 2, 3 de Lamego
     
    O consumo que realizamos e o seu impato
     
    Comemos várias vezes ao dia, é uma alimentação variada. O que consumimos deveria ser mais cultivado por nós e ser mais ecológico para que os produtos que se adicionam ou aplicam nos alimentos não contribuam para a destruição do planeta. Apesar de não desperdiçarmos muito, ainda deveríamos ter mais cuidado com o que não aproveitamos, quer para animais, quer dando a quem precisa. Quanto à origem do que compramos, achamos que deveríamos ter em atenção as etiquetas com mais frequência para defendermos os nossos produtos e os empregos dos portugueses.
    Compromissos para que o nosso consumo contribua para a justiça
    alimentar
     
    - Consumo mais abudante de vegetais e fruta.
    - Toda a nossa dieta deverá ser mais baseada em produtos naturais e não transformados.
    - Cada família ter a sua horta e pequeno pomar.
    - Consumir apenas o que é da região ou país.
    - Pagar o preço adequado a quem produz.

                                      Alunos do 6º 4 e 6º 5

terça-feira, 19 de março de 2013

Nós e os tubarões...


A propósito do mar e de todo o seu encanto e importância para o equilíbrio do nosso planeta, imaginámos uma entrevista um pouco curiosa. Ora leiam.

Mariana e Francisco – Boa tarde, senhores tubarões!

Tubarões – Boa tarde. O que vos traz por aqui?

Francisco – Nós vimos fazer uma entrevista a seres que muito bem conhecem o mar e decidimos fazê-la à vossa espécie.

Tubarões – Mas qual foi a razão dessa escolha?

Mariana – Nós já tínhamos ouvido falar de vós, principalmente devido à vossa sabedoria e por conhecerem muito bem o mundo marinho.

Tubarões – Então o que gostariam assim tanto de saber? Também agora estamos intrigados…

Francisco – Nós gostaríamos de saber como é o vosso mundo, o mar.

Tubarões – Sim, claro. Essa é uma boa questão. O mar é muito bonito, mas tem muitos perigos, como por exemplo nós que somos uma espécie muito perigosa. Há outros peixes e plantas, as próprias ondas e as marés também podem ser muito maus. O Tubarão Branco é o mais perigoso e nós pertencemos a essa família. Alimentamo-nos de peixes, mas não fazemos mal às pessoas, estejam tranquilos.

Mariana – Nós gostávamos de saber como é o fundo do mar. É algo que nos fascina.

Tubarões – No fundo do mar existem criaturas espantosas, mas também muito estranhas. A nossa casa fica mesmo lá no fundinho.

Francisco – Pois…, nós percebemos, mas qual será a criatura mais estranha?

Tubarões – Nós achamos que é o peixe-lua, porque tem uma forma circular, mas muito bem desenhada, uma perfeição.

Mariana – E a mais espantosa?

Tubarões – Para nós é a baleia. É enorme e a sua boca quase pode engolir um navio. Temos muito respeitinho.

Francisco – Vós falastes há pouco num tubarão muito perigoso.

Tubarões – Sim o Tubarão Branco.

Mariana – Podem dizer-nos se conhecem algum que já tenha sido muito perigoso para vós?

Tubarões – Claro. Várias vezes um deles, o maior, fez tudo para conseguir acabar com os nossos filhotes. Nós é que temos muitos seres marinhos que conseguem avisar-nos da sua aproximação e escondemo-nos a tempo. Temos muitos amigos aqui no mar, sem serem tubarões.

Francisco – Hoje não vamos perguntar-vos mais nada, pois de certeza que têm de ir à vossa vida e é bom que não nos esqueçamos de que o Tubarão Branco pode aparecer a todo o momento. No entanto, gostaríamos de contar convosco para uma próxima entrevista, mas sobre outros aspetos relacionados com o mar e a vida que dentro dele existe. E até gostávamos de conhecer histórias fantásticas que se contam entre vós. De certeza que têm muito para nos contar.

Mariana – É como nós, humanos. Também temos muitas histórias para vos contar. Podemos fazer trocas e assim acabamos por nos conhecer melhor.

Tubarões – Realmente nunca tínhamos pensado nisso. Nós temos fama de maus, mas nem todos são assim. Para nós, vocês passaram a ser amigos. Contem connosco.

 

                                    Mariana e Francisco – 6º 5

Um ano após o desastre de Spoboon


(Esta notícia não foi real, mas baseia-se em factos reais e nós, a partir do que vimos, ouvimos e lemos, recriámos outra para que todos nós possamos refletir sobre a importância do Mara e os perigos que o espreitam. Respeitemo-lo.)

Faz hoje um ano que o grande petroleiro Spoboon navegava pelos mares do oceano Pacífico quando deixou verter toneladas de litros de crude mesmo em pleno alto mar.
Foi uma catástrofe para todos os seres deste lugar longínquo, algures no oceano Pacífico. Milhões de peixinhos ainda recém-nascidos morreram asfixiados, não esquecendo todos os outros seres animais e vegetais que não conseguiram sobreviver a estas substâncias tóxicas que se libertavam constantemente à medida que a maré negra alastrava a outros espaços.
O Spoboon dirigia-se para a Austrália com um grande carregamento de crude que tinha sido adquirido nos países do Médio Oriente, onde iria ser transformado em petróleo e em outros produtos. O motivo deste acidente está num buraco que se abriu no casco do barco, ao roçar levemente nuns rochedos muito escondidos no mar e que faziam parte de um cabo. Quase ninguém deu conta dessa situação, pois não se sentiu qualquer estrondo. Só quando se começou a dar conta da água que entrava e as máquinas deixarem de funcionar é que o comandante do navio teve a real visão do que estava a acontecer e… já era tarde. O barco estava perdido e era necessário salvar a tripulação. Parecia impossível que com todas as precauções e condições do petroleiro pudesse acontecer algo deste género.
O oceano Pacífico ficou naquela zona muito maltratado e durante vários anos foi limpo e tratado com as técnicas mais sofisticadas para erradicar aquelas substâncias que tanta morte provocaram. Algumas espécies marinhas desapareceram mesmo.

 
           Ana Filipa, Carla, Sandra e Rui – 6º 4

sexta-feira, 8 de março de 2013

O rochedo encantado!


Lá no cimo do rio azul
um arco-íris passou.
era tamanho o raio de luz
que até os peixes assustou...

Mas o que mais brilhava
era a cor verde-esmeralda,
de onde apareceu uma fada
com um tom que escalda!

Apareceu no meio do rio
um pescador com o seu barco,
daí saltou uma sereia
toda envolta num arco.


Ao verem a fada pousar,
no seu lindo rochedo,
ninguém se podia aproximar,
pois lá no meio estava um arvoredo.

Os dois, com tanto medo,
nem a fada queriam ver!
Ela era tão bonita
nem palavras tinham
para a descrever!


Um rochedo, que medo!
Uma sereia, que beleza!
Um pescador, que trabalhador!
Uma fada, que encanto!
Um mar, uma ilha, peixinhos,
é tudo para cantar,
é tudo para amar...
tal como o noso eterno MAR!

                                                                              Mónica, Diana e Helena - 6º 4

sábado, 2 de março de 2013

Caros amigos:

Ao longo de várias semanas, alguns professores do Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego, frequentaram uma oficina de formação no âmbito da Educação Sexual em Meio Escolar. Foram sessões interessantíssimas, onde aprendemos, interagimos e realizámos atividades que, posteriormente, iremos desenvolver com os nossos alunos. Uma delas foi realizada em grupo e tratou-se da elaboração de um pequeno anúncio que os elementos do grupo deveriam escrever para se autoapresentarem e darem-se a conhecer aos outros, de modo a chamar a atenção para as suas pequenas, mas grandes virtudes. Ora leiam...


 Olá!
O nosso nome tem todo o sentido.
Somos um grupo heterogéneo, cheio de garra, criativo, que arregaça as mangas e lança-se à obra.
Não acreditam?
Esperem para ver!

Grupo: Nós


Olá!

Eu sou a Mimi. Tenho doze anos e estudo na Escola da Amizade. Aqui, tenho muitos amigos, mas pretendo muitos mais. Sou ternurenta, gosto de animais, de música e da Natureza. Danço hip-hop. O meu ídolo é a Rhianna. Espero resposta tua.

Passa aos teus amigos.

O grupo: Mimi Maria Patega Preta


Olá!

Sou uma linda flor perfumada, colorida, singela, frágil. Transporto no meu caule alguns espinhos…  Procuro amizade com uma abelhinha.

Grupo: Barco do Amor

 
Olá!

Somos um grupo trabalhador. Muito divertido.
Duas meninas e três meninos. Somos brancos, temos olhos azuis e formosos. Queremos conhecer três meninas e dois meninos que gostem das nossas caraterísticas: somos heterossexuais.

Grupo: Os Solidários Cá da Casa
 
 
Adélia Queijo, Isilda Afonso, Paula Montenegro e Paulo Taveira