quarta-feira, 22 de abril de 2009

Saber ser adolescente!

Esta é a idade de viver, de crescer,
de aprender e de saber!

É a idade de lutar, de pensar,
de reflectir e de sorrir!
É, também, a idade de nos arrependermos,
de passearmos,
de não nos aborrecermos,
de nos amarmos.

É a hora de sonhar, de gostar,
de acreditar e de ideias trocar.
É a hora de vivermos a nossa juventude
esquecer o sofrimento,
de olharmos para nós e não nos desiludirmos!

Esta é a idade de contrariar,
de tudo querer experimentar, mas...
saber bem seleccionar.

É o momento da definição do futuro,
o momento do receio, da desconfiança,
da discussão, do questionamento,
bem sabemos.

É o momento do entendimento
com quem nos aconselha,
com quem partilha uma vida connosco
e nunca desiste ausentar-se do nosso acompanhamento!

Aqui está a tão difícil idade dos PORQUÊS!...


Vera Guerreiro - 9º 2

domingo, 19 de abril de 2009

Tudo serenou...

Chegou a Primavera, nascem flores, árvores e chegam as andorinhas e borboletas.
Uma linda borboleta, que voava pelo campo, já cansada, pousou numa papoila que dormia regaladamente um soninho descansado.
- Quem está aí em cima? Acordou-me! - acordou estremunhada a papoila, irritada.
- Sou eu, uma bela borboleta! - exclamou ela.
- Bela podes ser, mas és mal-educada, porque não pediste autorização para pousar - gritou a papoila ainda mais vermelha do que a cor das suas pétalas.
- Bom! Tens razão. Desculpa, mas vamos parar de discutir? - sugeriu a borboletinha, com todo o ar sereno de quem não quer aborrecimentos. - Já agora, como te chamas?
- Chamo-me Lili. E tu? - respondeu.
- Eu sou Rafa - brincou a borboleta.
- Rafa? Que nome esquisito! - surpreendeu-se a papoila Lili.
- Achas que eu tão bonita e charmosa ia ter esse nome? Eu chamo-me Bela!
- És mesmo convencida! - insistiu a Lili.
- E tu és uma mal-disposta! - desafiou, aborrecida, a Bela.
Quando a borboleta ia para casa, ela e a Lili ouviram uma voz:
- Sou a Mãe Natureza. Não se assustem, não vou fazer-vos mal. Só vos quero dizer que tendes de fazer as pazes.
- Porquê? Ela não quer! - exclamou a Bela.
- Eu é que não quero. Tu é que andas...
- Vá, não discutam. Façam as pazes! - tentava apaziguar a Mãe Natureza.
- Ok. Eu faço, mas é por ti, Mãe Natureza - dizia a Lili.
- Eu também - acabou por concordar a borboleta.
E ficaram ambas amigas. Todos os dias a Bela ia ter com a Lili ao campo e divertiam-se as duas juntas, embora tivessem os seus desacatos, de vez em quando, pois eram personalidades bem diferentes. Mas temos de nos adaptar uns aos outros e procurar sempre a cordialidade.


Ana Filipa - 5º 1 Projecto "A Conspiração da Escrita"



quinta-feira, 9 de abril de 2009

Férias com a poesia

Deixo-vos dois poemas de dois vultos da Literatura: um português e outro de nacionalidade francesa. Estamos na Páscoa e a Primavera chegou. É tempo de esvoaçar, de preguiçar, de ler, de apreciar... Escolhi-os para os dedicar aos alunos, professores e todos os que seguirem o nosso blogue. Saboreiem...

Poema do afinal

No mesmo instante em que eu, aqui e agora,
Limpo o suor e fujo ao Sol ardente,
Outros, outros como eu, além e agora,
Estremecem de frio e em roupas se agasalham.

Enquanto o Sol assoma, aqui, no horizonte,
E as aves cantam e as flores em cores se exaltam,
Além, no mesmo instante, o mesmo Sol se esconde,
As aves emudecem e as flores cerram as pétalas.

Enquanto eu me levanto e aqui começo o dia,
Outros, no mesmo instante, exactamente o acabam.
Eu trabalho, eles dormem; eu durmo, eles trabalham. Sempre no mesmo instante.

Aqui é Primavera. Além é Verão.
Mais além é Outono. Além, Inverno.
E nos relógios igualmente certos,
Aqui e agora,
O meu marca meio-dia e o de além meia-noite.

Olho o céu e contemplo as estrelas que fulgem.
Busco as constelações, balbucio os seus nomes.
Nasci a olhá-las, conheço-as uma a uma.
São sempre as mesmas, aqui, agora e sempre.

Mas além, mais além, o céu é outro,
Outras são as estrelas, reunidas
Noutras constelações.
Eu nunca vi as deles;
Eles,
Nunca viram as minhas.

A Natureza separa-nos.
E as naturezas.
A cor da pele, a altura, a envergadura,
As mãos, os pés, as bocas, os narizes,
A maneira de olhar, o modo de sorrir,
Os tiques, as manias, as línguas, as certezas.
Tudo.

Afinal
Que haverá de comum entre nós?
Um ponto, no infinito.

António Gedeão


Le Printemps pas trop frileux.....


Tout est lumière, tout est joie.
L'araignée au pied diligent
Attache aux tulipes de soie
Les rondes dentelles d'argent.


La frissonnante libellule
Mire les globes de ses yeux
Dans l'étang splendide où pullule
Tout un monde mystérieux.

La rose semble, rajeunie,
S'accoupler au bouton vermeil
L'oiseau chante plein d'harmonie
Dans les rameaux pleins de soleil.


Sous les bois, où tout bruit s'émousse,
Le faon craintif joue en rêvant :
Dans les verts écrins de la mousse,
Luit le scarabée, or vivant.


La lune au jour est tiède et pâle
Comme un joyeux convalescent;
Tendre, elle ouvre ses yeux d'opale
D'où la douceur du ciel descend !
Tout vit et se pose avec grâce,
Le rayon sur le seuil ouvert,
L'ombre qui fuit sur l'eau qui passe,
Le ciel bleu sur le coteau vert !


La plaine brille, heureuse et pure;
Le bois jase ; l'herbe fleurit.
- Homme ! ne crains rien ! la nature
Sait le grand secret, et sourit.

Victor Hugo
Isilda Lourenço Afonso






quarta-feira, 1 de abril de 2009

"Projecto Conectando Mundos - Um Exemplo a Seguir"

Olá, a todos!
O nosso trabalho para o projecto "Conectando Mundos" ficou pronto. Ufa! Foram dias muito cansativos, mas muito proveitosos! Gostámos imenso de participar neste tipo de trabalho e aprendemos muito sobre o ambiente e o nosso Planeta. A nossa tarefa era construir um invento com a aplicação de energias alternativas e materiais aproveitados ou reciclados. Então decidimos construir a nossa escola em maquete e o ginásio, mas imaginando que seriam alimentados por energia eólica e solar, quer para iluminação, quer para o aquecimento (a chamada microgeração). Utilizámos muitos materiais, desde madeira, leds de iluminação, dínamo de bicicleta e um painel solar, etc.
Foi mesmo um trabalho de muita colaboração. Os nossos professores ajudaram-nos muito e ensinaram-nos bastante. Agradecemos aos senhores professores António Santos, Amália Montenegro e Cidália Loureiro pela paciência e as longas horas que estiveram connosco. Claro que a professora Isilda L. Afonso também nos deu uma grande ajuda em todas as outras partes do Projecto e era a responsável. A professora Isabel Cristina também nos tirou muitas dúvidas no que se refere ao ambiente e ao efeito borboleta.
Já estamos com saudades do trabalho. Nós já íamos para outro! Até os nossos professores!Mas para o próximo ano vamos voltar a colaborar. Aqui vão algumas fotos mais significativas de todo o processo do projecto "Escola com Engenho". A nossa turma decidiu-se pelo nome de "Pequenos Engenhocas". O resultado foi um múltiplo 1º lugar com equipas de Espanha e algumas de Portugal. Apareceram trabalhos muito bons e foi muito difícil para o júri.
Vão aqui algumas fotos da construção do invento.



O nosso invento vai ser exposto a toda a comunidade. Esperamos pelas vossas opiniões.
Alunos do 5º 1