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sábado, 14 de janeiro de 2012

Um livro: uma lição!



É a história de uma adolescente chamada Joana, que tinha uma amiga chamada Marta que morreu devido às drogas.
Para a Joana, escrever um diário, seria como se estivesse a escrever para si própria. Então, decidiu escrever cartas a Marta. Nas cartas que escrevia à Marta, a Joana relatava o seu dia a dia, a sua tristeza, a sua alegria, a sua angústia e a sua felicidade.
A Joana vivia numa casa com a sua mãe, com o seu pai, com o seu irmão, que ela tratava por pré-histórico, e mais tarde com o Lucas, um cão que encontrara abandonado na rua.
Para Joana, tinha um pai em part-time que só sabia oferecer-lhe relógios. Uma mãe que só se preocupava com o pré-histórico, e com a sua loja, e o seu irmão mal lhe falava.
Marta tinha um irmão chamado Diogo, que teve alguma dificuldade em ultrapassar a morte da sua irmã. A Joana, como era muito amiga dele, sempre tentou ajudar, mas a certa altura ela descobriu que o Diogo, tal como a irmã andavam metidos nas drogas. Com curiosidade, também quis experimentar… Ela sabia que estava a cometer um grande erro, mas Joana queria saber o que é que a Marta tinha sentido.
Depois de tudo isto, a Joana, sem se aperceber, tinha entrado no mundo da droga. Quando o Diogo se tratou, decidiu ir viver com o pai, que já estava divorciado da mãe.
Mas Joana, acaba por não resistir no mundo da droga, e morre…

Opinião: Gostei muito do livro. É uma história bonita mas com um final triste. Este livro fez-me pensar numa pessoa que gostava muito, mas que acabei por perder, não pelo mundo das drogas, mas por outros motivos.


Hugo - 6º 5

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Obrigado, Senhores Professores!


Nestes dois anos
Aprendemos a melhor estudar,
E com as actividades propostas pela professora Isilda
As aulas começaram a melhorar.

Portávamo-nos mal
Levávamos recados
Éramos uma turma
de mal comportados.

Na primária fazíamos o que queríamos,
Mas agora,
O que de mal fazíamos,
Íamos logo sala fora.

A nossa turma é faladora
E pouco sabedora,
Mas muito lutadora,
Quase sempre vencedora!

O 6º 1 é uma turma fixola
E só por causa
Do comportamento,
Precisava de uma cartola.

A professora de Português
é muito alinhada.
Se nos comportamos mal
Fica muito, mas muito arreliada…

A directora de turma
Gosta muito de brincar
Mas se nos portamos mal
Põe-nos logo a estudar.

Nas aulas de Português,
Dou as minhas piadas,
Por isso merecia
Umas boas chapadas.

A nossa professora de Língua Portuguesa
sempre insistia, e nunca desistia
De nos fazer aprender
Aquilo que tínhamos de saber.

Com a professora Isilda Afonsinho
Andamos sempre certinhos.
Esta professora é um pouco exigente
Mas também muito engraçada e persistente.

Na aula de Ciências,
Tenho de ter paciência,
Porque não percebo nada de
Ciência…

A nossa professora de Ciências
É muito divertida.
É pena que alguns a perturbem
E, depois fica entristecida.

O professor de Música,
Gosta de ensinar,
Mas zanga-se
Se o barulho não acabar!

O nosso professor de Música
Gosta muito de tocar.
Nós com os instrumentos
Fartamo-nos de imaginar.

A professora de História
Gosta de nos ouvir,
Mas o aluno que se porta mal,
Manda-o logo sair.

São muito divertidas
As aulas de História.
Aprendemos coisas sobre o passado
Que nos refrescam a memória.

A nossa professora de História
Conta-nos passatempos de antigamente,
E os mais divertidos
Ficam todos na nossa mente.

Nas aulas de História
Alguns alunos olham para os cantos,
Quem os põe na linha
É a professora Regina Santos.

A professora de Matemática
É muito numérica.
Gosta muito de números
E eu de uma expressão numérica.

O professor Gervásio
É um professor de Inglês.
E eu, como não gosto nada,
Viro-me m ais para Português.

A professora Ivone
Gosta muito de educar.
Ela gosta de correr
E eu de saltaricar.

A professora Ana Rita
É engraçada,
Mas de vez em quando
Fica mesmo zangada.

A professora Ana Rita
Tem jeito para desenhar.
Do que ela gosta mesmo
É de nos ver a trabalhar.

A professora Anabela,
Por vezes, fica aborrecida,
Mas de vez em quando
É divertida!

A professora de Moral
Adora actividades.
Fica aborrecida
Quando fazemos maldades.

Esta turminha, nos projectos,
É muito criativa.
Ganha sempre o premiozinho
De Nobel, uma amostrinha!

Nas aulas de EVT
Andámos sempre numa agitação,
A trabalhar nos nossos projectos
Com muito empenho e dedicação.

Depois, ficamos contentes
Quando os nossos trabalhos são expostos e reconhecidos
Para que toda a gente veja
Como somos competentes!

Embora seja uma turma mal comportada
Quando quer, consegue alguma coisa de jeito,
Por isso os professores
Se orgulham a preceito…

Os nossos professores nunca desistiram.
Alguns conseguiram ensinar
Pois conseguimos
Ler, escrever e contar.

As nossas aulas
Nos vieram ensinar
Coisas para o futuro
Trabalhar, trabalhar sem parar.

Melhorámos nas notas e no comportamento
Mas ainda não somos
Alunos a 100%.

As directoras de turma
Ajudaram-nos em tudo
E por isso cada um de nós
É um sortudo.

Nestes seis períodos
Participámos no “Conectando Mundos”.
Com isso, os nossos conhecimentos
Ficaram mais profundos.

Estes professores têm talento
Para dar e vender.
Só precisam é que os alunos
Gostem muito de aprender.

A nossa escola é competente e profissional,
Todos trabalham
E ninguém
Nos trata mal.


Turma 6º 1 - E. B. 2,3 de Lamego - Junho/2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Projecto Conectando Mundos - Sonhos de Andorinha


Uma entrevista: a história de vida de uma imigrante ucraniana

No dia 8 de Março de 2010, pelas 10h15m, a aula de Língua Portuguesa da nossa turma foi mesmo diferente, Tivemos uma convidada especial: uma imigrante ucraniana que se disponibilizou para nos proporcionar uma entrevista. Esta actividade foi sugerida pelos responsáveis do Projecto que estamos a desenvolver, inserido na temática da Cidadania Global.
O que se pretendia era que nós compreendêssemos e sentíssemos empatia por uma experiência concreta de um processo migratório. Assim aconteceu. Esta imigrante, com o seu “sonho de andorinha”, partilhou as suas vivências, ânsias, angústias e projectos connosco, tendo dado conselhos e testemunhos sobre os lados bons e menos bons da migração, quando se tem o coração dividido entre dois países.
Agora já temos outra visão da vida dos que migram!...

De tudo o que lemos, ficámos com certezas quanto a este fenómeno da migração, quer nos agrade ou não:
- migra-se essencialmente por causa de se conseguir melhores condições financeiras para quem migra e para a família;
- os países mais desejados são os da Europa; - geralmente a deslocação das pessoas faz-se de uma forma clandestina, apesar de já haver alguém da mesma nacionalidade no país que recebe o migrante;
- vivem-se momentos muito penosos nos primeiros tempos;
- à Europa chegam muitos migrantes vindos da América do Sul; - geralmente acabam por ficar vários anos;
- os migrantes mandam vir alguns familiares ou mesmo o resto da família da casa;
- a língua continua a ser uma barreira muito difícil de ultrapassar;
- todos desejam regressar ao seu país de origem; - neste momento está a ser muito difícil manter o emprego, por causa da crise económica;
- as pessoas dos países para onde se deslocam as pessoas costumam aceitar e até ajudar muito quem chega.

Algumas reflexões: Migrar e vencer a solidão. Ajudar é a atitude mais importante para todos aqueles que têm a coragem de deixar a sua família. Aceitar os outros e saber ouvi-los, é uma forma de se ser solidário. Com todos os que chegam, aprendemos a conhecer o mundo e outras formas de vida. Os homens, tal como os peixes e aves que migram necessitam de nós e nós deles.

Alunos do 6º 1 - E. B. 2,3 de Lamego

segunda-feira, 8 de março de 2010

Uma Carta Especial


Querida Susana,


Espero que esteja tudo bem contigo, pois por aqui está tudo a decorrer muito bem. E as aulas? Estão a correr com bons resultados? As minhas não têm sido as melhores.
Tem estado muito frio. Já sinto falta de um dia quentinho de sol! Mas tenho uma notícia especial para te dar! Queres saber? Pois é: tenho um irmãozinho tão fofinho e lindo como não existe no mundo...
Explodi de alegria quando soube que a minha mãe estava grávida. Agora imagina como fiquei quando soube que ele tinha nascido!Já não fiquei só alegre: fiquei doida e louca de alegria... Só me apetecia agarrá-lo com toda a força que tinha! Acho que até melhorei as notas! Deus queira que no final deste período seja mesmo verdade!
No início, fiquei com um pouquinho de ciúmes, mas depois percebi que o meu irmãozinho precisa de mais atenção. A minha mãe tem medo que, quando pego nele, o deixe cair. Mas claro que isso não pode acontecer porque tenho muito cuidado, apesar de sentir que é uma responsabilidade.
O meu pai emocionou-se tanto, quando pegou nele pela primeira vez! Até chorou!

Susana, não queiras ser filha única! É muito bom quando temos alguém para acarinhar e para brincar!...
Espero que fiques bem e que me escrevas.

Beijinhos,

Juliana

Juliana Esteves - 6º 1

quarta-feira, 3 de março de 2010

Um Ídolo Muito Especial!

O meu ídolo é o meu pai! Chama-se Luís, tem o cabelo preto e é de estatura média. É construtor civil. Neste momento está a trabalhar em Portimão. No entanto, já esteve a trabalhar noutros lugares: na Madeira, Espanha, Suíça, França…
O meu pai é um homem muito inteligente e brincalhão, porque gosta de brincar com o meu mano. Eu sou muito parecida com ele: tenho sardas na cara e sou muito teimosa.
Gosta muito de ver programas sobre animais e futebol. Está sempre de bom humor e isso é óptimo! Encara os problemas com calma e sinceridade. Tem solução para todos os problemas que enfrenta.
É um homem muito culto e ensina-me muitas coisas, principalmente sobre animais selvagens e geografia. Gosta de passear e de jogar com o computador que ele me ofereceu (só de vez em quando).
É um bom companheiro devido à sua simpatia. Até sabe falar espanhol!! Claro, ele já trabalhou nesse país durante algum tempo! Ah, também já trabalhou num dos maiores restaurantes do Porto. É um autêntico viajante, porque vai fazer obras e está longos meses no estrangeiro.
Outro pormenor de que me estava a esquecer! É “portista”, como eu. Tem bom gosto, não acham?
Brinca com os meus manos e também comigo. É muito risonho e engraçado. É super cómico! É um homem formidável! Tenho muita sorte em ter um pai assim! Aprecio-o muito!
Ana Lopes – 6º 1

sábado, 12 de dezembro de 2009

Será assim tão estranho este sonho?

O Pai Natal teve um lindo sonho, tão lindo que nem queria acordar!
No seu sonho, não havia cães abandonados pelos seus donos, nem crianças tristes à espera de terem uma família.
O Pai Natal teve um sonho lindo, tão lido que não queria acordar. No seu sonho, não havia pessoas maldosas a raptarem crianças. No seu sonho também não havia pessoas racistas nem lixo pela rua a poluir o ambiente.
O Pai Natal teve um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. Nele, todos os cães tinham uma casa; não havia pessoas maldosas e todas as crianças tinham uma família e eram… FELIZES!

Alexandra - 5º 1

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Em Dia da Criança pensei...

Uma criança é Vida!
É alguém capaz de ensinar o sentido da vida a um adulto...
Tem direito a um crescimento digno, a uma família decente!
Ela é alguém que só quer ser feliz, mas influenciada pelo mundo!

Um ser igual aos outros, uma flor a desabrochar,
que compreende tudo à sua volta,
que sofre quando vê alguém em sofrimento,
com o sentir de quem está atento,
mas com uma vida diferente em cada olhar!


Uma criança tem o valor infinito do sonho,
sonha, voa, ri, rodopia, salta e continua...
Uma criança é o valor precioso
que muitos ignoram e abandonam!


Não deve ser rejeitada ou excluída,
porque é alguém que possui tudo de bom para ser feliz!
Crescer com amizade
é um bem precioso!

Mas também se descobre a ambiguidade
Num sonho grandioso!


Com a amizade, aprendi!
Com a vida, criei
uma pedra de rubi
que mostrava aos amigos fiéis!


Companheirismo e amizade
São duas coisas bem diferentes!
Em que uma pode mentir
e a outra dizer a verdade
quando um dos amigos
está ausente...

A amizade ajuda a confiar
e obriga o perdão pedir
quando estamos a errar!


Na amizade nasce o amor
sem fim e também a bondade!
Mas com estes sentimentos cresce a dor
que vai ser curada pela verdade!


Quero ser feliz e fazer amizades.
Foi o que sempre quis,
com toda a humildade!

Vera Guerreiro - 9º 2




















quarta-feira, 22 de abril de 2009

Saber ser adolescente!

Esta é a idade de viver, de crescer,
de aprender e de saber!

É a idade de lutar, de pensar,
de reflectir e de sorrir!
É, também, a idade de nos arrependermos,
de passearmos,
de não nos aborrecermos,
de nos amarmos.

É a hora de sonhar, de gostar,
de acreditar e de ideias trocar.
É a hora de vivermos a nossa juventude
esquecer o sofrimento,
de olharmos para nós e não nos desiludirmos!

Esta é a idade de contrariar,
de tudo querer experimentar, mas...
saber bem seleccionar.

É o momento da definição do futuro,
o momento do receio, da desconfiança,
da discussão, do questionamento,
bem sabemos.

É o momento do entendimento
com quem nos aconselha,
com quem partilha uma vida connosco
e nunca desiste ausentar-se do nosso acompanhamento!

Aqui está a tão difícil idade dos PORQUÊS!...


Vera Guerreiro - 9º 2

domingo, 19 de abril de 2009

Tudo serenou...

Chegou a Primavera, nascem flores, árvores e chegam as andorinhas e borboletas.
Uma linda borboleta, que voava pelo campo, já cansada, pousou numa papoila que dormia regaladamente um soninho descansado.
- Quem está aí em cima? Acordou-me! - acordou estremunhada a papoila, irritada.
- Sou eu, uma bela borboleta! - exclamou ela.
- Bela podes ser, mas és mal-educada, porque não pediste autorização para pousar - gritou a papoila ainda mais vermelha do que a cor das suas pétalas.
- Bom! Tens razão. Desculpa, mas vamos parar de discutir? - sugeriu a borboletinha, com todo o ar sereno de quem não quer aborrecimentos. - Já agora, como te chamas?
- Chamo-me Lili. E tu? - respondeu.
- Eu sou Rafa - brincou a borboleta.
- Rafa? Que nome esquisito! - surpreendeu-se a papoila Lili.
- Achas que eu tão bonita e charmosa ia ter esse nome? Eu chamo-me Bela!
- És mesmo convencida! - insistiu a Lili.
- E tu és uma mal-disposta! - desafiou, aborrecida, a Bela.
Quando a borboleta ia para casa, ela e a Lili ouviram uma voz:
- Sou a Mãe Natureza. Não se assustem, não vou fazer-vos mal. Só vos quero dizer que tendes de fazer as pazes.
- Porquê? Ela não quer! - exclamou a Bela.
- Eu é que não quero. Tu é que andas...
- Vá, não discutam. Façam as pazes! - tentava apaziguar a Mãe Natureza.
- Ok. Eu faço, mas é por ti, Mãe Natureza - dizia a Lili.
- Eu também - acabou por concordar a borboleta.
E ficaram ambas amigas. Todos os dias a Bela ia ter com a Lili ao campo e divertiam-se as duas juntas, embora tivessem os seus desacatos, de vez em quando, pois eram personalidades bem diferentes. Mas temos de nos adaptar uns aos outros e procurar sempre a cordialidade.


Ana Filipa - 5º 1 Projecto "A Conspiração da Escrita"



quinta-feira, 9 de abril de 2009

Férias com a poesia

Deixo-vos dois poemas de dois vultos da Literatura: um português e outro de nacionalidade francesa. Estamos na Páscoa e a Primavera chegou. É tempo de esvoaçar, de preguiçar, de ler, de apreciar... Escolhi-os para os dedicar aos alunos, professores e todos os que seguirem o nosso blogue. Saboreiem...

Poema do afinal

No mesmo instante em que eu, aqui e agora,
Limpo o suor e fujo ao Sol ardente,
Outros, outros como eu, além e agora,
Estremecem de frio e em roupas se agasalham.

Enquanto o Sol assoma, aqui, no horizonte,
E as aves cantam e as flores em cores se exaltam,
Além, no mesmo instante, o mesmo Sol se esconde,
As aves emudecem e as flores cerram as pétalas.

Enquanto eu me levanto e aqui começo o dia,
Outros, no mesmo instante, exactamente o acabam.
Eu trabalho, eles dormem; eu durmo, eles trabalham. Sempre no mesmo instante.

Aqui é Primavera. Além é Verão.
Mais além é Outono. Além, Inverno.
E nos relógios igualmente certos,
Aqui e agora,
O meu marca meio-dia e o de além meia-noite.

Olho o céu e contemplo as estrelas que fulgem.
Busco as constelações, balbucio os seus nomes.
Nasci a olhá-las, conheço-as uma a uma.
São sempre as mesmas, aqui, agora e sempre.

Mas além, mais além, o céu é outro,
Outras são as estrelas, reunidas
Noutras constelações.
Eu nunca vi as deles;
Eles,
Nunca viram as minhas.

A Natureza separa-nos.
E as naturezas.
A cor da pele, a altura, a envergadura,
As mãos, os pés, as bocas, os narizes,
A maneira de olhar, o modo de sorrir,
Os tiques, as manias, as línguas, as certezas.
Tudo.

Afinal
Que haverá de comum entre nós?
Um ponto, no infinito.

António Gedeão


Le Printemps pas trop frileux.....


Tout est lumière, tout est joie.
L'araignée au pied diligent
Attache aux tulipes de soie
Les rondes dentelles d'argent.


La frissonnante libellule
Mire les globes de ses yeux
Dans l'étang splendide où pullule
Tout un monde mystérieux.

La rose semble, rajeunie,
S'accoupler au bouton vermeil
L'oiseau chante plein d'harmonie
Dans les rameaux pleins de soleil.


Sous les bois, où tout bruit s'émousse,
Le faon craintif joue en rêvant :
Dans les verts écrins de la mousse,
Luit le scarabée, or vivant.


La lune au jour est tiède et pâle
Comme un joyeux convalescent;
Tendre, elle ouvre ses yeux d'opale
D'où la douceur du ciel descend !
Tout vit et se pose avec grâce,
Le rayon sur le seuil ouvert,
L'ombre qui fuit sur l'eau qui passe,
Le ciel bleu sur le coteau vert !


La plaine brille, heureuse et pure;
Le bois jase ; l'herbe fleurit.
- Homme ! ne crains rien ! la nature
Sait le grand secret, et sourit.

Victor Hugo
Isilda Lourenço Afonso