sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O Natal visto por nós


Saber falar outras línguas aproxima-nos do mundo, permite-nos compreender os outros e refletir sobre as diferenças.
No Agrupamento de Escolas Latino Coelho, na Escola Básica dos 2º e 3º ciclos, os alunos dos 5º e de 6º anos, assim como os alunos que frequentam o 7º ano da disciplina de Espanhol apresentaram trabalhos sobre o Natal, as suas  tradições, os seus valores e, acima de tudo, a criatividade que conseguiram para todos aqueles que amam a cultura, as línguas e o saber.
Deixamos aqui alguma imagens da exposição e votos de um santo e feliz Natal para quem nos acompanha nestes percursos do saber.

Alunos dos 5º, 6º e 7º anos 
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego
 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A chuva chegou ...

Estava eu a brincar
quando o meu pai me veio chamar.
Fui triste
porque me sentia gelar...

Cheguei perto da TV
não estava a dar nada e pensei:
"Então agora o que vou fazer?
Como me vou entreter?"

Subi ao meu quarto
e comecei a vasculhar
todos os lugares
todos os andares.

Até que, após procurar,
encontrei um brinquedo antigo
com o qual joguei
mas sempre contigo!

Era um "nuvão"
que era uma nuvem
com mil cores
e que tinha uma grande dimensão.

Rodava, rodava,
e ao mesmo tempo pintava,
até que a folha branca
se transformava.

Decidi desenhar um  arco-íris
que me fez olhar pela janela.
Vi um pássaro de nome Íris
que tinha uma voz bela.

Catarina Guedes e Ana Isabel
Clube de escrita Criativa
Agrupamento de escolas Latino Coelho, Lamego

Um lugar feliz

Nos gélidos dias de novembro, não havia vida naquela cidade.
Um rapazito vivia com a sua família, mas com muitas dificuldades. Não ia à escola nem brincava como os outros rapazes. Sentia-se triste e solitário.
Como o dinheiro escasseava, o rapaz pouco comia, mas todos os dias reconhecia que aquilo que tinha era de louvar e de aceitar.
Certo dia, decidiu pedir esmola. As pessoas (sempre ocupadas) não lhe davam qualquer importância. Veio para casa muito triste, mas alguém lhe deu uma boa nova: o pai tinha conseguido trabalho.
- Filho, amanhã vais à escola. Vamos esquecer as tristezas e dificuldades. Está na hora de aprenderes como os outros meninos - deu o pai a conhecer ao filho.
- Muito obrigado, pai. Sempre desejei aprender e mesmo fazer amigos.
No dia seguinte, preparou-se com a melhor roupa que tinha e dirigiu-se para a escola. Quando aí chegou, foi apresentado à turma pela professora. Reparou que todos os alunos que estavam presentes na sala eram mais novos do que ele...
À hora do intervalo, o rapaz não tinha ninguém com quem brincar. De repente, viu um menino que se acercou dele, com algum receio, e perguntou-lhe se ele queria juntar-se ao jogo que ele estava a fazer. Ele aceitou imediatamente. Viria a ser o seu melhor amigo.
Ao chegar a casa, a mãe perguntou-lhe:
- Como te correu o dia?
- Muito bem! Fiz um amigo.
- Ele é simpático? É bom para ti?
- Sim, é mesmo isso. É alguém que se mostrou companheiro e compreensivo.
Quando foi dormir, refletiu sobre o seu dia na escola. Tinha sido mesmo um verdadeiro dia de alegria.
No dia seguinte fez mais amizades, nomeadamente com os amigos do seu amigo. Divertiu-se muito com eles e, com o passar dos dias, meses e anos, o rapaz passou a ser alguém que gosta de viver e que venceu na vida com muito esforço.

Guilherme Santos, Diogo Osório e Cátia Monteiro
Clube de Escrita Criativa
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

A destruição

A chuva chegou cheia de ânimo!
Estava eu sentado
junto à janela
a vê-la do outro lado...

A chuva era bela,
mesmo do outro lado da janela.

Estava tudo molhado,
estava tudo inundado...

O vento veio a voar!
sempre, sempre sem parar.
E veio para ajudar
a chuva a estragar.

Lá veio a trovoada!
Só mesmo para desanimar
e tudo queimar...

Tudo estava destruído,
tudo, tudo perdido.

E da grande inundação
apareceu a salvação!
Uma conduta de água perdida
Limpou tudo e voltou...
a vida.

Diogo Lucena, Miguel e Ricardo 
Clube de Escrita Criativa
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A luz ao fundo do túnel


 
A esperança dos corações destroçados
A coragem dos guerreiros amedrontados
Voltou graças a um povo
Já diverso e espalhado por aí,
Que espalha a liberdade e o amor
O ensino e o perdão
Nada de armas, NÃO!
Nada de opressores, NÃO!


O olhar das pessoas perdidas
Com medo e com receio,
Afogam-se por entre a perda
E … perdem-se nesse mundo inteiro!


Pelo respeito dos Direitos Humanos
Pela liberdade de expressão,
Deixem-nas ir, deixem-nas ir
E depois verão,
Que o mundo tem para todos
Todos sem exceção,
Um pedaço de ensino e de amor
Não de sangue no chão
E armas nos braços
De quem não lhes conhece a razão.

Lutem, vivam, não sobrevivam.
Voem livres como grãos de pó
E sejam felizes com a educação
O amor e a paz
Armas já ao chão
Apenas Liberdade na mão.

João Nuno Santos
Clube de Escrita Criativa
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

 
 

O Holocausto recordado em Lamego

Alguns alunos do Clube de Escrita Criativa participaram na Conferência sobre o Holocausto, no Teatro Ribeiro Conceição. Os textos que apresentaram foram elaborados durante algumas sessões do clube. Aqui vos apresentamos os que foram lidos.
 
 
Anne Frank: uma estrela que brilha

Annelisse Marie Frank nasceu a 12 de junho de 1929 em Frankfurt, na Alemanha, numa família judaica. Em 1933 mudou-se para Amesterdão, onde tinha uma vida igual a tantas outras meninas da sua idade.

Em 1940 a sua vida mudou com a invasão nazi dos Países Baixos que perseguiam os judeus. A sua família refugia-se num anexo secreto (sótão) com outra família na esperança de se dar um final feliz: acabar a guerra.

O tempo foi decorrendo e foram sendo ajudados por várias pessoas que lhes eram fiéis. Anne foi relatando os acontecimentos, no seu querido diário, recebido como presente de anos no seu aniversário, a quem chamou Kitty. Pela leitura do diário sabemos que foram tempos terríveis, de clausura, de sofrimento físico e psicológico, de angústias constantes mas onde a esperança sempre predominou.

A fonte de inspiração estava num castanheiro-da-Índia que crescia e os observava continuamente lá fora, onde havia, pelo menos, a liberdade de respirar ar puro, de ouvir e apreciar todo o encanto da Natureza. Uma das suas frases foi mesmo esta: A natureza torna-me um ser humilde, torna-me capaz de suportar melhor todos os golpes”. Todos os dias ela pensava nas amizades que tinha feito, o que lhes teria acontecido e que talvez até já nem existissem. Apaixonou-se e assim podia ter alguém dentro do anexo com quem conversar sobre os mesmos assuntos e trocar ideias. Mas foi algo que durou muito pouco…

Em agosto de 1944 os habitantes deste anexo foram descobertos e levados para uma prisão em Amesterdão. O futuro ainda foi mais trágico para alguns ao desaparecerem da companhia de Anne Frank. Ela e a irmã acabariam por deixar a luz da vida no campo de concentração devido ao tifo, muito pouco tempo antes de serem libertados.

O seu exemplo de menina corajosa e de alguém que nunca perdeu a esperança vai ficando gravado no coração de todos nós e até se vai perpetuando com a plantação de pequenos ramos do castanheiro-da- Índia pelo mundo fora, uma vez que foi derrubado por uma tempestade em 2010.

Nós não deixaremos esquecer Anne Frank e esperamos que ela não tenha sofrido em vão!

Terminamos com o que ela disse: “Quem tem coragem e fé nunca perecerá na miséria.”


A negra sombra do holocausto, a barbárie humana de Auschwitz

A homenagem, instituída há seis anos pela Assembleia Geral das Nações Unidas, marca o dia em que tropas soviéticas libertaram o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, em 1945.
É uma homenagem às vítimas do Holocausto, vítimas que apenas por serem de origem judaica,  ou porque eram ciganos, ou porque eram eslavos, eram considerados inferiores ou, ainda, por serem considerados inimigos políticos, foram mortos também, ou porque tinham uma opção sexual que não era do gosto dos governantes de então.

A memória é uma arma humana que pode impedir a repetição da barbárie. Hoje e sempre, é nosso dever relembrar que este momento passado, mas não longínquo, foi um hediondo crime contra os direitos humanos e crime contra a Humanidade. Foi um momento deplorável da história humana. Lembrar Auschwitz, é relembrar todas as vítimas de todas as guerras injustas, de todas as ditaduras, que pelo mundo exterminaram, torturaram e tentaram calar milhões de seres humanos. Mas também é lembrar que foi naquele campo que muitas famílias judias foram destroçadas, homens e mulheres e crianças foram humilhados, foram feridos na sua dignidade, e seis milhões de vidas humanas foram ceifadas, especificamente, com a vida de milhões de judeus.

Nós defendemos que a construção da paz, a busca da paz é essencial para melhorar a vida da Humanidade, para melhorar a vida daquelas nações que vivem momentos terríveis de guerras violentas e inexplicáveis, de guerras étnicas, de guerras religiosas. Acreditamos que o melhor caminho para diminuir esse sofrimento da humanidade é o convívio, ou seja, o diálogo sempre no respeito e  num tratamento respeitoso da diferença cultural, social, étnica, moral. Ao mesmo tempo, nós acreditamos que é nosso dever não pactuar com a violação dos direitos humanos em qualquer país, incluindo o nosso. Auschwitz lembra-nos diariamente que quem ali pereceu que não tenha sido em vão. Os direitos humanos básicos como a liberdade e a dignidade são para se respeitar e fazerem respeitar.
O espaço de Auschwitz é o lugar da Shoah e indica-nos os caminhos que nunca devem ser percorridos. De Auschwitz até hoje vai uma longa distância temporal, mas que esperamos não volte a acontecer. Somos jovens, ainda não visitámos Auschwitz, mas lemos, ouvimos e vimos testemunhos inacreditáveis e impensáveis daquilo que um homem foi capaz de fazer a outro homem. Não deixemos que a barbárie nos volte a enverginhar. Somos Mulheres e Homens que queremos a construção de um mundo onde reine a COMPREENSÃO e a TOLERÂNCIA.
 
Obrigado por nos terem proporcionado estes momentos de reflexão. Queria agradecer a todos aqui presentes e dizer, para encerrar: Shalom. Muito obrigado.

Clube de Escrita Criativa
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego
 
 
 

sábado, 14 de novembro de 2015

Uma "marca" na vida do Liceu

As comemorações do Liceu Latino Coelho têm vindo a acontecer há alguns dias com a participação de alunos, professores e algumas instituições da comunidade educativa local e nacional.
No dia 11 de novembro, decorreu a cerimónia de lançamento do selo comemorativo do 135.º Aniversário da Escola Secundária de Latino Coelho, escola-sede do Agrupamento,  pelas 10h30, e teve como convidado especial o senhor Diretor Nacional da Filatelia dos CTT, Raul Moreira.
Foi um momento de verdadeira aula de história sobre filatelia, um momento pedagógico com alguém que mostrou ser um pedagogo, investigador e, sobretudo, um comunicador. Ficámos mais ricos e os conhecimentos que nos transmitiu de forma clara e assertiva permitiram
que todos os presentes, sem exceção, bebessem as suas palavras a propósito de uma temática talvez desconhecida de muitos de nós.
Parabéns à aluna que concebeu o selo, revelador da alma do liceu e daquilo que continuará a ser para quem o frequenta e onde se forma para outras etapas da vida.
Momentos destes são sempre bem-vindos. Continuemos a pugnar pela cultura e pela formação dos nossos alunos, seja a propósito de comemorações seja simplesmente porque são atividades curriculares ao longo do ano.

Isilda Lourenço Afonso
Professora do AELC





quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Poppy Day na Escola Básica para lembrar quem lutou pela liberdade!

Entre 28 de julho de 1914 e 11 de novembro de 1918 decorreu na Europa uma das mais sangrentas guerras de todos os tempos:  a I Guerra Mundial.
Nunca é demais recordar tragédias deste tipo, para que outras nunca mais possam acontecer. 
É sempre bom apelar ao bom senso dos governantes mundiais para que nem em sonhos cedam à tentação de uma matança semelhante à ocorrida nas guerras mundiais. Claro que na escola cabe aos professores explicar ou fazer com que os alunos decubram o que é isto de o "Dia da Papoila".
Uma papoila na lapela é símbolo que nos faz lembrar que não devemos brincar com o fogo, ou seja, não devemos comportar-nos de forma egoísta, sem pensar nos outros, sem respeitar as liberdades do Homem e tudo o que no mundo provoca o confronto e a luta.
Cultivem este hábito saudável nascido do poema " Nos campos da Flandres" escrito pelo oficial médico canadiano John McCrae. 
Hábito esse que se instalou até aos dias de hoje e que é evocativo do fim da I Guerra Mundia em 11 de Novembro de 1918.
Há quem diga que foi a grande quantidade de sangue derramado naqueles campos da Flandres, durante todos aqueles anos, que tornou possível esse acontecimento. Ele diz-nos que mesmo na morte, existe a vida pois, as papoilas "nasceram" do sangue das pessoas que morreram na guerra, por isso se chama o Dia da Papoila (Poppy Day). 
A data comemora o Armistício de Compiègne, assinado entre os Aliados e o Império Alemão em Compiègne, na França, pelo fim das hostilidades na Frente Ocidental, o qual teve efeito às 11 horas da manhã a "undécima hora do undécimo dia do undécimo mês". Apesar desta data oficial ter marcado o fim da guerra, refletindo no cessar-fogo na Frente Ocidental, as hostilidades continuaram noutras regiões. O dia do Armísticio tam bém serve pa ra recordar os milhares de mortos e inválidos causados pela guerra, As papoilas usaram-se porque na Primeira Guerra Mundial a fronte Oeste continha no solo milhares de sementes de papoilas, todas adormecidas. Elas estavam lá há anos, mas as batalhas que se travaram remoeram tanto o solo que as papoilas floresceram como nunca antes se tinha visto. O campo de papoilas mais famoso foi o de Ypres, uma cidade na Flandres, Bélgica, que era crucial para a defesa Aliada. Lá decorreram três batalhas, mas foi a segunda, que foi catastrófica para os aliados porque foi a primeira vez que os alemães usaram o gás de cloro que estavam a experimentar, que trouxe as papoilas em grande abundância e que inspirou um soldado canadiano, o major John McCrae a escrever o seu mais famoso poema. Isto, por sua vez, inspirou a legião britânica a adoptar a papoila como o seu emblema em memória dos mortos da Grande Guerra.



In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie,
In Flanders fields.

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields. 


Alunos dos 5ºe 6º anos
Agrupamento de  Escolas Latino Coelho, Lamego



sábado, 31 de outubro de 2015

Halloween para ver e apreciar!


Os alunos das turmas do 5º ano apresentaram uma exposição com trabalhos que realizaram a propósito do Halloween. Foram materiais muito coloridos e alegres que todos os alunos e professores gostaram de apreciar e de descobrir um pouco da história deste dia (31 de outubro).
O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todos os anos no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte pelos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, chegou em meados do século XIX.
Esta festa, por estar relacionada na sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zombis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.
 As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, chocolates e doces. 


Alunos do 5º ano
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

sábado, 24 de outubro de 2015

Um momento sobre Género e Cidadania

A senhora eurodeputada Drª Inês Zuber esteve no nosso agrupamento, no dia 23 de outubro, para nos falar sobre Cidadania, Género e Educação. Foi um convite que a nossa professora lhe endereçou por ser v
ice-presidente da Comissão Europeia para os Direitos da Mulher e para a Igualdade de Género.
Antes da sua intervenção mostrámos-lhe algum trabalho que temos vindo a desenvolver nas aulas de Português a propósito deste tema. A nossa professora começou por dar a conhecer Malala Yousafzai a todos os presentes, através de imagens, mas dois dos nossos colegas leram um
texto biográfico sobre esta heroína que sofreu e arriscou a vida apenas por querer ir à escola e levar outras meninas com ela.
Mas o nosso trabalho sobre esta temática não tem sido só sobre Malala. Já lemos o livro "Cortei as tranças" de António Mota e uma das nossas colegas apresentou um resumo do livro. É mesmo interessante e alerta-nos para muitas situações em que as meninas, não há muito tempo, não podiam desempen
har determinadas tarefas e a Marta Joaquina queria mesmo ser eletricista! Convidamos os nossos colegas de outras turmas a lê-lo. Vale a pena e há momentos em que há muita piada. Outros momentos são mesmo para refletirmos e darmos as nossas opiniões.
O senhor Diretor, o senhor Presidente da Associação de Pais e a vereadora da Cultura da Câmara Municipal também intervieram e apoiaram o nosso trabalho. Claro que até pedimos à senhora Drª Inês Zuber que nos levasse um dia até ao Parlamento Europeu para podermos compreender melhor esta instituição. É um assunto para pensar bem...
O nosso trabalho ainda não terminou sobre este assunto. Ainda vamos trabalhar em grupo sobre a obra lida. Vamos todos ter de emitir as nossas opiniões sobre partes do livro. Vai ser mesmo desafiador.
Ah, falta dizer que estiveram presentes mais três turmas da Escola Secundária de Latino Coelho e o nosso Diretor de Turma.
Foi uma tarde de muitas emoções! 

 Alunos da turma B do 5º ano
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

domingo, 4 de outubro de 2015

O tesouro dos ventos

Certo dia, o vento Siroco convidou um menino para ir viajar com ele.
Nesse dia, pela primeira vez, o menino voou com a ajuda do vento Siroco que soprava com toda a força contra ele.
Esvoaçaram por casas e prédios até que viram um objeto brilhante e seguiram em sua direção. Eram dez moedas que tinham escrito "vento" e, no meio delas, um bilhete que o menino leu em voz alta:

"Se queres encontrar o tesouro do vento, vai para norte e é sempre em frente. De seguida, entra na gruta e lá verás o tesouro."

O vento Siroco e o menino foram para norte e não se enganaram no percurso. Quando chegaram à gruta, entraram com um certo receio. Pegaram numa lanterna e avançaram, até que encontraram a arca do tesouro. O vento Siroco e o menino levaram a arca para o exterior da gruta.
A arca era muito bonita, mas, infelizmente, não sabiam como a abrir.
- Vento Siroco, tens alguma chave contigo? - perguntou o menino.
- Sim, tenho oito - respondeu.
- Empresta-me, se faz favor - pediu o menino.
- Está bem - concordou ele.
O menino pegou nas oito chaves e tentou abrir a arca com todas elas. A que funcionou foi a quarta. O vento Siroco e o menino viram o esplendor do tesouro. Eram duas pulseiras mágicas que tinham os poderes do vento. Uma ficou para o menino e a outra para o vento.
O menino foi para casa e nunca mais temeu o vento (claro, o Siroco! É preciso algum respeitinho pelos ventos...).

Matilde F. R. R. Pinto - 5º B
AE Latino Coelho, Lamego




Pedro e os novos amigos

Pedro, desta vez, não ficou encolhido nos cobertores, dormia como um anjo numa nuvem fofa e quentinha, quando, de repente:
- Toc, toc, toc,...
Pedro acordou cheio de medo e sobressaltado.
- Quem é? - perguntou ele, muito baixinho (por isso Siroco não ouviu a pergunta).
- Toc, toc, toc ... - voltou.
Pedro foi ver o corredor, mas não estava ninguém. Voltou-se e viu Siroco.
- Voltaste! Mas, olha, nunca mais me assustes assim. Pensei que era um monstro ou um zombi! - disse o Pedro.
- Queres vir dar uma volta de vento? - perguntou o vento Siroco.
- Claro! - respondeu o menino .- Mas posso levar o meu cão Didi?
- Sim, mas preciso do Suão - afirmou o vento. - Ei, Suão.
- O que é? - perguntou Suão.
- Levas o cão do Pedro?
- Claro! Falaste-me tão bem do Pedro!
- Obrigada, Suão - agradeceu o Pedro.
- De nada.
- Então, encontramo-nos amanhã às 10h em ponto.
Pedro quase não dormiu a pensar na viagem, mas acabou por adormecer...
Na manhã seguinte, Pedro levantou-se e foi tomar o pequeno-almoço, lavou o rosto, os dentes e vestiu-se. Foi ter com Siroco, juntamente com Didi e lá partiram.
De Lisboa, em casa do Pedro, foram para a Madeira. Viram danças, comidas e roupas tradicionais e até conheceram novos ventos: Cadi e a sua irmã Mili. Dali foram para o Brasil, onde viram futebol e papagaios que voavam e repetiam palavras e frases que ninguém percebia. E conheceram Tánia e Dádu, ventos muito engraçados.
Lá foram, por último, para Nova York. Aí viram Jessi e Jonas, mais dois ventos que só sopravam em inglês, ou seja, americano. Era difícil entendê-los. Houve mesmo conversa muito suave. Não eram ventos perigosos. Até ficámos amigos e com a promessa de nos correspondermos, apesar das línguas diferentes.
Estavam cansados, mas conseguiram forças para regressarem a Lisboa e, mais devagarinho, apreciaram o Oceano Atlântico e as ilhas minúsculas que apareciam tão insignificantes.

Marta Colim Almeida - 5º A
AE Latino Coelho, Lamego
Caros amigos,

Já há algumas semanas que iniciámos uma nova etapa da nossa vida. Ainda não tínhamos começado a participar no nosso blogue. O dia chegou!
Vamos começar com "Ventos", os ventos que levam e trazem, que suavizam e se enfurecem, que nos levam a voar com a imaginação e que nos fazem pensar sobre relatos, histórias, segredos, notícias, temas...
O ano letivo 2015-21016 vai ser mesmo isto. Os nossos ventos vão "soprar", através da escrita, da leitura, da poesia, dos temas e assuntos que vamos desenvolver, até das viagens!
Aqui vamos nós: alunos, professores, pais e encarregados de educação e todos aqueles que quiserem colaborar connosco. Então comecemos, porque já se faz tarde!

Isilda Lourenço Afonso
Professora do AE Latino Coelho, Lamego