quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Poppy Day na Escola Básica para lembrar quem lutou pela liberdade!

Entre 28 de julho de 1914 e 11 de novembro de 1918 decorreu na Europa uma das mais sangrentas guerras de todos os tempos:  a I Guerra Mundial.
Nunca é demais recordar tragédias deste tipo, para que outras nunca mais possam acontecer. 
É sempre bom apelar ao bom senso dos governantes mundiais para que nem em sonhos cedam à tentação de uma matança semelhante à ocorrida nas guerras mundiais. Claro que na escola cabe aos professores explicar ou fazer com que os alunos decubram o que é isto de o "Dia da Papoila".
Uma papoila na lapela é símbolo que nos faz lembrar que não devemos brincar com o fogo, ou seja, não devemos comportar-nos de forma egoísta, sem pensar nos outros, sem respeitar as liberdades do Homem e tudo o que no mundo provoca o confronto e a luta.
Cultivem este hábito saudável nascido do poema " Nos campos da Flandres" escrito pelo oficial médico canadiano John McCrae. 
Hábito esse que se instalou até aos dias de hoje e que é evocativo do fim da I Guerra Mundia em 11 de Novembro de 1918.
Há quem diga que foi a grande quantidade de sangue derramado naqueles campos da Flandres, durante todos aqueles anos, que tornou possível esse acontecimento. Ele diz-nos que mesmo na morte, existe a vida pois, as papoilas "nasceram" do sangue das pessoas que morreram na guerra, por isso se chama o Dia da Papoila (Poppy Day). 
A data comemora o Armistício de Compiègne, assinado entre os Aliados e o Império Alemão em Compiègne, na França, pelo fim das hostilidades na Frente Ocidental, o qual teve efeito às 11 horas da manhã a "undécima hora do undécimo dia do undécimo mês". Apesar desta data oficial ter marcado o fim da guerra, refletindo no cessar-fogo na Frente Ocidental, as hostilidades continuaram noutras regiões. O dia do Armísticio tam bém serve pa ra recordar os milhares de mortos e inválidos causados pela guerra, As papoilas usaram-se porque na Primeira Guerra Mundial a fronte Oeste continha no solo milhares de sementes de papoilas, todas adormecidas. Elas estavam lá há anos, mas as batalhas que se travaram remoeram tanto o solo que as papoilas floresceram como nunca antes se tinha visto. O campo de papoilas mais famoso foi o de Ypres, uma cidade na Flandres, Bélgica, que era crucial para a defesa Aliada. Lá decorreram três batalhas, mas foi a segunda, que foi catastrófica para os aliados porque foi a primeira vez que os alemães usaram o gás de cloro que estavam a experimentar, que trouxe as papoilas em grande abundância e que inspirou um soldado canadiano, o major John McCrae a escrever o seu mais famoso poema. Isto, por sua vez, inspirou a legião britânica a adoptar a papoila como o seu emblema em memória dos mortos da Grande Guerra.



In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie,
In Flanders fields.

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields. 


Alunos dos 5ºe 6º anos
Agrupamento de  Escolas Latino Coelho, Lamego



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