Entre 28 de julho de 1914 e 11 de novembro de 1918 decorreu na Europa uma das mais sangrentas guerras de todos os tempos: a I Guerra Mundial.
Nunca é demais recordar tragédias deste tipo, para que outras nunca mais possam acontecer.
É sempre bom apelar ao bom senso dos governantes mundiais para que nem em sonhos cedam à tentação de uma matança semelhante à ocorrida nas guerras mundiais. Claro que na escola cabe aos professores explicar ou fazer com que os alunos decubram o que é isto de o "Dia da Papoila".
Uma papoila na lapela é símbolo que nos faz lembrar que não devemos brincar com o fogo, ou seja, não devemos comportar-nos de forma egoísta, sem pensar nos outros, sem respeitar as liberdades do Homem e tudo o que no mundo provoca o confronto e a luta.
Cultivem este hábito saudável nascido do poema " Nos campos da Flandres" escrito pelo oficial médico canadiano John McCrae.
Hábito esse que se instalou até aos dias de hoje e que é evocativo do fim da I Guerra Mundia em 11 de Novembro de 1918.
Há quem diga que foi a grande quantidade de sangue derramado naqueles campos da Flandres, durante
todos aqueles anos, que tornou possível esse acontecimento. Ele diz-nos que mesmo na morte, existe a vida pois, as papoilas "nasceram" do sangue das
pessoas que morreram na guerra, por isso se chama o Dia da Papoila (Poppy
Day).
A data comemora o Armistício de
Compiègne, assinado entre os Aliados e o Império Alemão em
Compiègne, na França, pelo fim das hostilidades na Frente Ocidental, o
qual teve efeito às 11 horas da manhã a "undécima hora do undécimo dia
do undécimo mês". Apesar desta data oficial ter marcado o fim da guerra,
refletindo no cessar-fogo na Frente Ocidental, as hostilidades
continuaram noutras regiões. O dia do Armísticio
tam bém serve pa ra
recordar os milhares de
mortos e inválidos
causados pela guerra, As papoilas usaram-se
porque na Primeira Guerra
Mundial a fronte Oeste
continha no solo milhares
de sementes de papoilas, todas adormecidas. Elas
estavam lá há anos, mas as
batalhas que se travaram
remoeram tanto o solo que
as papoilas floresceram
como nunca antes se tinha
visto.
O campo de papoilas mais famoso foi o de Ypres, uma cidade na Flandres,
Bélgica, que era crucial para a defesa Aliada. Lá decorreram três batalhas,
mas foi a segunda, que foi catastrófica para os aliados porque foi a primeira
vez que os alemães usaram o gás de cloro que estavam a experimentar, que
trouxe as papoilas em grande abundância e que inspirou um soldado
canadiano, o major John McCrae a escrever o seu mais famoso poema. Isto,
por sua vez, inspirou a legião britânica a adoptar a papoila como o seu emblema em memória dos mortos da Grande Guerra.
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.
We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie,
In Flanders fields.
Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields.
Alunos dos 5ºe 6º anos
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego
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