quarta-feira, 9 de junho de 2010

Projecto Conectando Mundos - Sonhos de Andorinha


Uma entrevista: a história de vida de uma imigrante ucraniana

No dia 8 de Março de 2010, pelas 10h15m, a aula de Língua Portuguesa da nossa turma foi mesmo diferente, Tivemos uma convidada especial: uma imigrante ucraniana que se disponibilizou para nos proporcionar uma entrevista. Esta actividade foi sugerida pelos responsáveis do Projecto que estamos a desenvolver, inserido na temática da Cidadania Global.
O que se pretendia era que nós compreendêssemos e sentíssemos empatia por uma experiência concreta de um processo migratório. Assim aconteceu. Esta imigrante, com o seu “sonho de andorinha”, partilhou as suas vivências, ânsias, angústias e projectos connosco, tendo dado conselhos e testemunhos sobre os lados bons e menos bons da migração, quando se tem o coração dividido entre dois países.
Agora já temos outra visão da vida dos que migram!...

De tudo o que lemos, ficámos com certezas quanto a este fenómeno da migração, quer nos agrade ou não:
- migra-se essencialmente por causa de se conseguir melhores condições financeiras para quem migra e para a família;
- os países mais desejados são os da Europa; - geralmente a deslocação das pessoas faz-se de uma forma clandestina, apesar de já haver alguém da mesma nacionalidade no país que recebe o migrante;
- vivem-se momentos muito penosos nos primeiros tempos;
- à Europa chegam muitos migrantes vindos da América do Sul; - geralmente acabam por ficar vários anos;
- os migrantes mandam vir alguns familiares ou mesmo o resto da família da casa;
- a língua continua a ser uma barreira muito difícil de ultrapassar;
- todos desejam regressar ao seu país de origem; - neste momento está a ser muito difícil manter o emprego, por causa da crise económica;
- as pessoas dos países para onde se deslocam as pessoas costumam aceitar e até ajudar muito quem chega.

Algumas reflexões: Migrar e vencer a solidão. Ajudar é a atitude mais importante para todos aqueles que têm a coragem de deixar a sua família. Aceitar os outros e saber ouvi-los, é uma forma de se ser solidário. Com todos os que chegam, aprendemos a conhecer o mundo e outras formas de vida. Os homens, tal como os peixes e aves que migram necessitam de nós e nós deles.

Alunos do 6º 1 - E. B. 2,3 de Lamego

1 comentário:

Anónimo disse...

Com a professora Isilda, conhecemos muita gente. Eu gostei de conhecer a dona Olga.
Espero conhecer mais pessoas com a professora.