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sexta-feira, 16 de março de 2012

Versos à toa...

Vamos partilhar com todos vós os poemas que deixamos aos nossos colegas mais pequenitos do CEL, quando nos encontramos com eles naquele dia 8 de março de 2012, para ouvir e dialogar sobre leituras e temas que se relacionavam com a natureza e o projeto Comenius.
Todos ficaram a saber que a fenologia e as espécies faunísticas de 4 países europeus são muito semelhantes às da nossa região do Douro: Espanha, França e Polónia. Aliás, todas as leituras giraram à volta da natureza e de como se pode brincar com as palavras (a literatura) interagindo com os ritmos dos vegetais e animais.
Esperamos que gostem daquilo que escrevemos expressamente para os colegas de palmo e meio.

Natureza,
livros,
Comenius,
fenologia, espécies...
fazem de nós uns génius.
Tudo se conjuga,
tudo floresce,
tudo envelhece.
E o saber?...
CRESCE!


Um ler doce,
um doce viver,
uma escuta atenta.
é delícia,
que nos faz crescer!

Criar, imaginar,
como é bom!
como é delicioso!
Nos livros procuramos,
nos livros nos encontramos.

Um livro
é um chocolate
que, ora é doce,
ora é amargo,
ora ilude,
ora desilude.
Nunca esquece,
sempre nos ajuda,
e do mundo,
tudo enaltece.
Alunos do 6º 5 - E. B. 2, 3 e Professora Isilda L. Afonso
Escrita Criativa - "A conspiração da escrita"

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A samarra da professora

Há uns dias, numa bela manhã de chuva de inverno, a minha professora de português, trazia para a escola a sua bela samarra castanha, com pelo de ovelha. Pudera, é bem quentinha e fofinha. Vou dizer-vos a verdade, se eu vestisse aquela samarra sentir-me-ia como um bolo no forno. Sei que é uma comparação parva, mas na verdade aquela samarra é mesmo quente. Nunca a experimentei, mas tenho a certeza que não passava frio dentro dela.
Como estava a dizer, nesse dia, a professora tinha trazido a sua samarra e de um momento para o outro ouvimos uma conversa. A nossa turma, finalmente calou-se e ouvimos vozes que vinham da samarra da professora e de uma pequena traça que pousara aí:
- Para que serves tu? – perguntou a traça.
- Eu sirvo para aquecer pessoas, e tu? – inquiriu a samarra.
- Eu não sirvo para nada, apenas para encontrar lugares onde me aquecer!- informou a traça.
- Mas lá por isso podes aquecer-te no meu pelo. Claro, se a minha dona não te puser fora! Mas da forma como conheço esta senhora, de certeza que não te iria fazer mal, podes ficar descansado.
-Fala-me da tua vida- pediu a traça.
- Não faço nada, apenas ando de mão em mão, para que as pessoas se aqueçam. E tu? Que fazes da tua vida?- retorquiu a samarra.
-Não faço nada, apenas voo, sobrevoo, traço aqui, corro para ali… Agora vou dar um passeio!
-Ok. Eu fico, pois eu não voo- lamentou-se a samarra.
- Pelo menos tenho essa vantagem. Posso correr mundo e… quando me aborrecerem… traço-os. Ih, ih, ih…
Rita - 6º 5

Amizade primaveril

O senhor José já sentia algumas saudades da sua amiga joaninha, pois esta já não aparecia há muito tempo. O inverno tinha sido rigoroso e a primavera estava a chegar, mas nada a queria anunciar. Continuava muito frio e a neve ainda espreitava nos cumes dos montes.
Numa manhã de primavera, ainda fria, ei-la! Apareceu ainda com as suas asinhas frágeis e trémulas que a transportavam de florinha em florinha, lentamente. Estava o senhor José a tratar da sua horta, aí viu a joaninha e tentou observá-la, a medo.
“Por que é que ela não veio antes? O que a terá impedido de chegar mais cedo?” – pensou ele com os seus botões.
Como lhe pareceu que seria uma questão mais científica, e era alguém que gostava de aprender com os livros, decidiu consultar algumas enciclopédias e até a Internet. Foi difícil, mas acabou por descobrir que no inverno a joaninha fica a dormir num cogumelo, bem escondidinha e abrigada debaixo do chapéu que possuem. É ali que passa o rigoroso inverno, porque os seus amigos cogumelos têm todo o prazer em a proteger para que aquela belezinha não sofra com o frio, a neve e as tempestades. Quase que hiberna, quase que deixa de ligar ao mundo que a rodeia, para depois renascer quando a primavera chega com os seus dias mais quentinhos e suaves.
Logo no dia seguinte à sua chegada, o senhor José tomou o seu pequeno-almoço e aproveitou para ir à caça, mas a joaninha decidiu acompanhá-lo, sem que ele desse conta. A joaninha gostava muito do senhor José!
A meio da caminhada, viu uma águia que estava ferida, numa árvore. Ainda receou que ela o atacasse, mas como ao aproximar-se, a medo, ela não reagiu, então teve a certeza de que a águia estava mesmo doente. Levou-a para casa para cuidar dela. Claro que a joaninha acompanhou todo este processo e até apareceu nas mãos do senhor José, quando este a estava a tratar, numa tarde quentinha e convidativa a passear pelo seu jardim de gladíolos. Foi aí que ele ficou a saber que a joaninha gostou daquilo que ele estava a fazer à águia e daí as carícias pelas suas mãos.
Durante uma noite, a joaninha falou com a águia sobre tantas coisas que nunca mais puderam viver uma sem a outra. Ficaram amigas verdadeiras e descobriram muito sobre os mistérios da natureza. Viveram muitos anos na companhia de outros seres e contaram sempre com a ajuda do senhor José.
Pedro – 6º 5 e Rafaela 6º 3

domingo, 16 de outubro de 2011

Sonhar para vencer!

Um novo ano começou,

As férias acabaram

A campainha tocou,

E os amigos voltaram.

A primeira aula foi uma alegria…



Professores novos

E uma nova companhia.


A ler e a escrever,

Uma nova vida voltou.

E sempre a aprender,

vou ficar a conhecer

o que mudou.


Em Lamego

ando a estudar

e sempre a conhecer

para no futuro trabalhar.


No intervalo vou brincar,

E sempre acompanhado

Vou sonhar

Com o meu futuro a chegar.

Novos amigos vou fazer


Para um dia compreender

Que a amizade

É a razão de viver!


Com os amigos é sempre uma alegria

São a nossa companhia.

Estão sempre ao nosso lado

Mesmo quando é complicado.


Com a faculdade ando a sonhar

Para ter um futuro

E poder trabalhar.


Tenho a certeza

Que os meus amigos me vão apoiar

E também sonhar

Com este futuro

Que nos vai presentear.


Agora, está na hora de começar

De novo a estudar

Para um dia me licenciar

E mais tarde trabalhar.


Bárbara, Beatriz, Henrique, Inês - 6º 5

terça-feira, 17 de maio de 2011

palavras doces para árvores amigas





O pinheiro e o castanheiro
Foram juntos passear.
Foram à terra do amieiro
Para um presente lhe entregar.

A oliveira e a videira
Brincam, brincam sem parar…
No verde jardim
Cheio de flores a brilhar.

O salgueiro a estudar,
O salgueiro a sonhar.
Sonha brilhar no teste
Que amanhã lhe vão proporcionar.

A oliveira dá azeitonas,
A tileira dá a tília,
Flores amarelas e chá
Que a dor alivia.

O azevinho e o alecrim,
Dois arbustos de encantar.
Nascem os dois da terra,
Para toda a gente alegrar.

O carvalho e o loureiro
Passam o dia a falar.
Falam, falam, falam sem parar
À sombra do luar.

A giesta, o tojo e a urze
Nascem livres no jardim
Falam de cada um
E dos segredos sem fim…

Ana Catarina e Ana Rita – 6º 1

Há muitas árvores
Muitos arbustos,
Que podemos ver e com eles
Podemos aprender a viver…

Uma árvore,
A aveleira.
Dois arbustos: o lilás e a forsythia
Todos eles importantes
Para viver.

A aveleira
Uma bela árvore.
Das suas flores nasce um belo fruto,
A avelã,
Redondinha
E muito durinha.

O lilás é um arbusto
No jardim o podemos ver.
Com o vento a abanar
Suas folhas vão tremer.

A forsythia é um arbusto
Suas flores bonitinhas.
Com um cheirinho muito bom
Vamos cheirar
Durante o dia.

Carolina e Alexandra – 6º 1

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Que flores, que cores...

Lilás, roxo ou branco
tanto faz.
És lindo na mesma,
encantas-me com a tua beleza!

Aveleira, dá avelãs
se for preciso
companhia,
lá se faz e se arranja umas romãs.

Forsythia, trazes alegria
para dar e vender.
Giesta do jardim,
linda ficas, quando as flores
estão a nascer.

Lilás,
és lindo de morrer
flores tão lindas
como tu
poucas no mundo deve haver.


As aveleiras lá hão-de nascer,
não te preocupes.
Elas dão-nos
que comer e até o lazer.

Forsythia,
giesta do jardim,
poucas deve haver
mas estás tão bem assim!...


Joana Isabel - 6º 1

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Uma Viagem num Porta-Lápis

Eu e o Duarte, meu companheiro de quarto, acordámos num ... porta-lápis e o mais curioso é que nem demos conta. Dentro dele vimos que vários objectos falavam, discutiam, acotovelavam-se…
Um lápis e uma tesoura diziam assim:
- Olá, o que estão aqui a fazer?
- Quem nos dera saber! Acordámos e vimo-nos neste lugar – disse eu.
-Então venham connosco. Vamos apresentar-vos quem aqui reside e o que estão aqui a fazer – convidou a tesoura com as suas lâminas bem afiadas.
E lá fomos nós guiados pelos nossos guias. Quando chegámos à central de comboios (pois é, ali havia de tudo como numa cidade), ficámos admirados porque todos os objectos estavam prontos a partir.
- Por que é que todos estão a partir? – inquirimos nós, com muita curiosidade.
- Por uma razão muito simples: estamos na época dos pedregulhos e há que partir para outro lugar, ou seja, para outro porta-lápis – informou o lápis.
- Nós também vamos fazer as malas para irmos de viagem e voltamos já – afirmou a tesoura.
- Bem, e nós? O que vai ser de nós? Também vamos convosco? – perguntou o Duarte que já estava a entrar em parafuso.
- Claro. Nós não iríamos deixar-vos sozinhos – dizia a borracha pronta para apagar as lágrimas que queriam rolar já com as saudades.
Depois de termos preparado as malas e de termos esperado alguns minutos pelos nossos amigos, dirigimo-nos à central de comboios. Pelo caminho ainda tivemos um problema: uns clipes que por ali apareceram tentaram raptar-me, mas o Duarte logo lhes deu um empurrão que, por mais que tentassem, não conseguiam vencer a força do meu amigo. Corremos e quando chegámos ao lugar de partida, fomos imediatamente para outro estojo. Aí sentimo-nos mais seguros para viajar e descobrir mais situações bizarras e ao mesmo tempo engraçadas.

José e Duarte – 6º 1

Nunca mais vou caçar

Era uma vez um caçador chamado Paulo que foi à caça de tordos.
Nesse dia, tinha acabado de matar o seu primeiro tordo, quando viu outro e foi a correr para ver onde ele parava; caiu em cima do tojo e gritou:
-Ai, ai, estou cheio de picos!
Depois disso, foi e viu um passarinho a pousar num carvalho. Foi até lá e viu que havia, na árvore, um ninho de tordos bebés.
Disse para si próprio:” …Nunca mais vou caçar!...”
Depois de chegar a casa, deu a notícia à sua mulher Zélia que nunca mais ia caçar.
- Ando a matar pássaros inocentes e que não fazem mal a ninguém - concluiu o Paulo.
Um dia, quando estava em casa a ver um pouco de TV, antes de jantar, viu uma reportagem sobre a vida animal e vegetal, na SIC.
Nessa reportagem, uma mulher informava que os ninhos que estivessem em árvores em vias de extinção não se poderiam matar. Seria mesmo considerado um crime.
O carvalho era uma árvore em vias de extinção e ao seu lado havia uma árvore que também estava quase a desaparecer: o freixo. Disto sabia ele, pois já os seus pais o avisavam e o despertavam para o respeito a ter com a Natureza.
Depois de ver a reportagem, decidiu ir plantar carvalhos e freixos num terreno perto da sua casa, que era seu. Essa plantação seria uma forma de honrar aquelas espécies e de dar a conhecer aos seus filhos que tal como os seus pais o ensinaram a respeitar e a proteger o mundo vegetal e animal, também eles iriam continuar com essa missão.

Ana Sofia Fernandes de Carvalho Nº6 - 6º1

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Férias num mar de sonho...

As minhas férias do ano anterior foram espectaculares! Passei-as no fundo do mar, ao pé do Nemo.
Quando cheguei a casa dele, tinha em cima da mesa um apetitoso lanche: camarão com chá de polvo amarelo.
Logo de seguida fui com ele às compras ao “Carapau de Corrida”, que é uma loja de desporto. Comprei umas barbatanas e uma bicicleta “Tubarão” para me poder deslocar.
Quando chegámos a casa, lembrámo-nos que nos tínhamos esquecido do meu capacete para que eu pudesse andar de bicicleta, sem qualquer perigo. Ora, quem é que nos podia valer senão a “Carpa”?
Na hora de jantar, o Nemo teve visitas de uns amigos e eu aproveitei para andar de bicicleta, como já sabem, da marca “Tubarão”.
No dia seguinte, chegou a hora de regressar das minhas férias bizarras, mas muito saborosas. À noite, fomos para a discoteca para eu me poder despedir. Apanhámos uma operação de stop que estava a ser realizada pela polícia “Marisca”. Depois de me pedir a documentação, decidiram os agentes (uns cavalos marinhos) que eu deveria ir para terra, porque não estava em situação legal no fundo do mar. Era um estranho, um autêntico imigrante clandestino.
O fundo do mar é um reino secreto e não é qualquer um que tem o prazer e a possibilidade de o poder visitar e conhecer.
Vejam se conseguem visitá-lo nas próximas férias e desfrutar de um “chá das 5” com aqueles seres maravilhosos?

Paulo – 6º 1

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A Amizade Nunca se Perde

Era uma vez uma menina
Muito tímida.
Quando um rapaz a viu
Chamou-lhe logo Bonitinha.

Um dia, o rapaz passou
Pela sua linda casa branca
E por lá ficou
A sua amizade branda.

A amizade e a confiança,
Entre os dois foi aumentando.
E, com o tempo, grandes amigos
Se foram tornando.

O rapaz, Miguel, perguntou:
- Queres namorar comigo?
E a Margarida aceitou.
- Sim, quero namorar contigo.

Anos mais tarde, o Miguel perguntou:
- Tens mesmo em mim muita confiança?
- Sim, tenho! – respondeu a Margarida.
- Então toma esta aliança.

Nasceu o seu primeiro filho.
O Miguel e a Margarida
Nele vêem muito brilho
E muita alegria.

Passados muitos anos,
E já muito velhinhos,
Num dia de grande tempestade
Morreram os dois na sua casinha
Muito agarradinhos.

Laura Figueiredo - 5º 1

Tu e apenas Tu!

Ensinaram-me
Que o céu sem estrelas
Perde a beleza,
Que o mar sem peixes
Perde o mistério,
Mas nunca me ensinaram
Que a vida sem ti
Perde o sentido!

O Sol pode ser preto,
A Lua pode acabar,
O Céu pode cair,
As estrelas deixarem de brilhar,
Mas aquilo que sinto por ti
Nuca vai acabar…

Os peixes pedem água
As aves liberdade
E eu peço p’ra ti
A maior felicidade.

Posso não ser tudo o queres que eu seja.
Posso não te dar tudo o que sempre sonhaste.
Posso ter todos os defeitos.
Posso ser tudo o que queres que eu não seja,
Mas posso garantir-te:
posso dar-te todo o meu
AMOR!

És-me essencial
És o meu mundo.
És tudo o que eu quero
És tudo o que preciso para viver.
És-me fundamental para permanecer
Com VIDA.


Odete Ferreira - 9º 2






terça-feira, 24 de novembro de 2009

A rima "ão"

Havia um velho rezingão
Berrava com o seu vizinho comilão.
Não se davam bem
Porque um era magro
E o outro um mandrião.

O gordo era comilão
E o magro era rezingão.

Uma vez deram a mão
E ficaram como irmãos.
O rezingão e o comilão
Ficaram todos trocados.
O comilão ficou magrição
E o rezingão ficou gordão.

Os vizinhos ficaram como queriam.
O comilão queria ser magrição
E o rezingão queria ser gordão.

José Pedro – 5º 1

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Saber ser adolescente!

Esta é a idade de viver, de crescer,
de aprender e de saber!

É a idade de lutar, de pensar,
de reflectir e de sorrir!
É, também, a idade de nos arrependermos,
de passearmos,
de não nos aborrecermos,
de nos amarmos.

É a hora de sonhar, de gostar,
de acreditar e de ideias trocar.
É a hora de vivermos a nossa juventude
esquecer o sofrimento,
de olharmos para nós e não nos desiludirmos!

Esta é a idade de contrariar,
de tudo querer experimentar, mas...
saber bem seleccionar.

É o momento da definição do futuro,
o momento do receio, da desconfiança,
da discussão, do questionamento,
bem sabemos.

É o momento do entendimento
com quem nos aconselha,
com quem partilha uma vida connosco
e nunca desiste ausentar-se do nosso acompanhamento!

Aqui está a tão difícil idade dos PORQUÊS!...


Vera Guerreiro - 9º 2

domingo, 19 de abril de 2009

Tudo serenou...

Chegou a Primavera, nascem flores, árvores e chegam as andorinhas e borboletas.
Uma linda borboleta, que voava pelo campo, já cansada, pousou numa papoila que dormia regaladamente um soninho descansado.
- Quem está aí em cima? Acordou-me! - acordou estremunhada a papoila, irritada.
- Sou eu, uma bela borboleta! - exclamou ela.
- Bela podes ser, mas és mal-educada, porque não pediste autorização para pousar - gritou a papoila ainda mais vermelha do que a cor das suas pétalas.
- Bom! Tens razão. Desculpa, mas vamos parar de discutir? - sugeriu a borboletinha, com todo o ar sereno de quem não quer aborrecimentos. - Já agora, como te chamas?
- Chamo-me Lili. E tu? - respondeu.
- Eu sou Rafa - brincou a borboleta.
- Rafa? Que nome esquisito! - surpreendeu-se a papoila Lili.
- Achas que eu tão bonita e charmosa ia ter esse nome? Eu chamo-me Bela!
- És mesmo convencida! - insistiu a Lili.
- E tu és uma mal-disposta! - desafiou, aborrecida, a Bela.
Quando a borboleta ia para casa, ela e a Lili ouviram uma voz:
- Sou a Mãe Natureza. Não se assustem, não vou fazer-vos mal. Só vos quero dizer que tendes de fazer as pazes.
- Porquê? Ela não quer! - exclamou a Bela.
- Eu é que não quero. Tu é que andas...
- Vá, não discutam. Façam as pazes! - tentava apaziguar a Mãe Natureza.
- Ok. Eu faço, mas é por ti, Mãe Natureza - dizia a Lili.
- Eu também - acabou por concordar a borboleta.
E ficaram ambas amigas. Todos os dias a Bela ia ter com a Lili ao campo e divertiam-se as duas juntas, embora tivessem os seus desacatos, de vez em quando, pois eram personalidades bem diferentes. Mas temos de nos adaptar uns aos outros e procurar sempre a cordialidade.


Ana Filipa - 5º 1 Projecto "A Conspiração da Escrita"



domingo, 8 de março de 2009

PEQUENOS ESCRITORES - TERRA DO NUNCA

Aplausos para os vencedores do passatempo O PEQUENO ESCRITOR, na Revista Terra do Nunca - JN e DN de 08/03/2009

Estão de parabéns não só estes alunos, mas também a Susana e a Daniela que no dia 01/03/2009 também venceram o mesmo passatempo com as suas histórias. Já são quatro alunos que mostraram que são criativos e alguém os reconheceu.


Bravo. Continuem, porque quem trabalha e se esforça, tem sempre o seu trabalho reconhecido. São uns campeões da escrita.


Uma Aventura na Lua


Era uma vez um menino chamado João. Uma tarde, o João estava num parque a brincar, quando viu um jornal no chão. Aproximou-se e apanhou-o.
No jornal, havia uma notícia pela qual se interessou. Essa notícia era sobre a Lua e dizia que ela estava em perigo. Timha caído em cima dela uma pedra de fogo gigante que a abriu ao meio. O João ficou assustado e afirmou:
- Tenho de ajudar a Lua.
De repente, o João ouviu o pai chamá-lo e foi a correr ter com ele.
- Pai, já sabes da notícia? - perguntou o João.
- Que notícia? - respondeu o pai.
- Uma notícia que estava no jornal sobre a Lua - disse ele.
- Não, não sei, mas o que se passa com a Lua? - quis saber o pai do João.
- Caiu uma pedra de fogo gigante sobre ela e abriu-a ao meio - contou o João.
- Isso é muito grave, mas anda, vamos embora.
O João queria ajudar a Lua, mas não sabia como o fazer. Deitou-se na cama a ver as suas magníficas revistas, até que viu algo maravilhoso e exclamou:
- Já sei. Vou até à Lua num foguetão!
Correu para o pai e disse-lhe:
- Pai, pai! Já sei como posso ajudar a Lua!
- Então, como é, filho?
- Vou até à Lua num foguetão!
- Boa ideia! - exclamou o pai. Mas agora vai dormir que já é tarde. Amanhã falamos sobre isso.
O João foi dormir, mas estava sempre a pensar na notícia sobre a Lua.
- Pai, leva-me a um foguetão para que eu possa ir até à Lua!
- Claro que levo.
O pai do João levou-o até ao foguetão, despediram-se e a viagem correu sem qualquer problema.
O João chegou à Lua e ...
- Oh! A Lua é tão linda e tão brilhante! - exclamou o João.
A Lua era linda e brilhava por todo o lado. O João ficou espantado.
- Não sabia que a Lua era assim tão linda! Esta é a melhor aventura de sempre!
- João, João, acorda João! - disse o pai.
- Sim, pai, já acordei.
- Veste-te e vem ter connosco, que são horas de almoçar.
- São horas de almoçar? Mas então a Lua... Onde é que eu estou? Afinal, isto foi só um sonho! - exclamou o João.
A grande aventura do João tinha sido, afinal, só um sonho.

Ana Raquel Gonçalves Domingos - 5º1


Foi Mesmo Divertido
Era domingo. Na minha aldeia, caía a neve com toda a força.
Quando acordei, a minha mãe chamou-me para ir à janela. Fiquei boquiaberto! Nem queria acreditar no que os meus olhos viam! Estava tudo branquinho...
Logo a seguir ao pequeno-almoço, saí disparado para a rua com o meu irmão, brincámos na neve e construímos um gordo boneco de neve.

Estava muito frio e começámos a ficar com as mãos geladas. A minha mãe chamou-nos para irmos para dentro de casa e aquecermo-nos no quentinho da lareira. Isso iria saber mesmo bem!
Entretanto, já próximo do meio-dia, fui ver os meus queridos animaizinhos. Como estava neve, não podiam sair para passear. Tive de recorrer à forragem.
Regressei a casa, almoçámos e fiquei a brincar com o meu irmão e as minhas primas, que chegaram naquele momento, vindas de Lisboa. Tinha-lhes custado muito a viagem por causa da neve, que tornara algumas estradas intransitáveis. O que lhes valeu foi o limpa-neves ter desobstruído as principais vias de acesso à nossa aldeia. Mas elas vinham maravilhadas com a paisagem e já tinham tirado muitas fotografias. Até acabaram por tirar uma junto do nosso boneco de neve que parecia dizer-lhes:
"Hoje sou um herói. Graças à neve, renasci, mais uma vez. Há quanto tempo ninguém me construía... Pensavam que tinha morrido? Pois enganaram-se. Agora também vou ficar nas fotografias e ficar famoso lá por Lisboa, quando mostrarem as fotos aos colegas, ih, ih, ih..."
- Parece que o vosso boneco de neve se está a divertir como nós! Aqui até os bonecos de neve se riem. É fantástico! - exclamavam elas, eufóricas.
Ora, aproximou-se a noite e eu fui com a minha prima mais nova ver os animais. Ficámos muito surpreendidos quando abrimos a porta e vimos que a minha ovelha preferida estava a ter um cordeirinho. Até já se via uma patinha.
Fui a correr a casa chamar a minha mãe. Com a minha mãe foi também a minha tia e a minha outra prima mais velha. Assistimos todos ao nascimento do cordeirinho. As minhas primas fotografaram tudo com muita admiração, pois nunca tinham visto nada assim, uma vez que moravam em Lisboa!
Para mim, foi um dia especial, porque fiquei com mais um cordeirinho e agora é bom vê-lo brincar, saltar, pular e fazer travessuras.
Que bonita é a Natureza e como é bom viver no campo!

Ricardo Gomes Lopes - 5º 1

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Amor infinito

O amor nunca tem fim,


por isso é que Deus


inventou o dia de S. Valentim!




Quando eu o vi


o meu coração bateu:
tim, tim, tim... e eu,

com aquele amor, percebi

que era dia de S. Valentim.




Aquele rapaz olhou-me


e sentiu algo por mim.


Eu bem disse:


"o amor não tem fim"!




Juliana - 5º 1

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Curiosidade de Lebre

Era uma vez um crocodilo que vivia num lago muito esverdeado e mal tratado. Um dia, quando o crocodilo estava numa das margens do rio a tomar sol, apareceu uma lebre que lhe perguntou:
- Bom-dia! Como te chamas?
- Eu sou o Zecazonzo. E tu?
- Eu sou a Magie - respondeu a lebre. O que é que andas a fazer?
- Estou a tomar sol para que de noite possa permanecer no lago bem quentinho. E tu?
- Eu estava a meio de uma corrida contra uma tartaruga, mas tenho muito tempo para chegar à meta. Ela anda mais devagar do que a minha irmã que nasceu há sete meses. Tenho um bocadinho de tempo para conversar contigo - acrescentou a lebre.
Assim estiveram uns momentos a olhar o lago, até que a Magie perguntou:
- Ó Zecazonzo, o que é que os crocodilos comem?
- Nós comemos insectos, caranguejos, rãs, peixes e aves aquáticas...
- E como os caçam?
- Caçamo-los com os nossos dentes bem afiados - respondeu o crocodilo.
A lebre começou a sentir medo. Mas o Zecazonzo descansou-a:
- Não te preocupes porque não te vou fazer mal. Passámos a ser amigos!
- Pois é! Como somos diferentes! A Natureza fez-nos assim e assim continuaremos, mas respeitando-nos, não é verdade?
- É mesmo isso.
- Agora tenho de ir. A tartaruga deve estar a passar por aqui. Foi uma boa forma de te conhecer.

Ana Raquel 5º 1

O Mar, que medo!


Quando fui ao mar
Não passava da sua beira,
porque tinha medo de
me afogar!

Um dia
não resisti e fui nadar.
Quando regressei
desatei a chorar.

Cheguei a casa
todo a congelar.
Acendi uma vela e finalmente
o gelo começou a... descongelar!

Fui apanhar sol,
já estava muito calor.
Fui refrescar-me,
esqueci-me de tudo
quase me ia a afogar.

Mas quase, quase a afogar-me,
veio a minha mãe a tempo
de me dar uma bofetada e...
me acordar!

Rui Pedro 5º 1 "Conspiração da Escrita"