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sábado, 14 de abril de 2012

Rádio Júnior – uma experiência, um projeto com significado


Já lá vão umas emanas em que tivemos o privilégio de participar numa das emissões da Rádio Júnior, do nosso agrupamento. Dirigimo-nos com a nossa professora, Isilda Afonso, às instalações da Rádio Clube de Lamego para procedermos às gravações.
O nervosismo era muito, o entusiasmo fazia palpitar os nossos corações, pois era uma responsabilidade saber dizer um poema que tínhamos criado no clube de escrita criativa.
Quando aí chegamos, ainda tivemos de esperar alguns minutos pela D. Manuela, responsável por esta estação de rádio local. Não tardou muito a sua chegada. Mostrou-se muito simpática e divertida. Entramos e o nosso coração batia cada vez mais. Tivemos de esperar pela nossa vez, pois outros colegas também tiveram de gravar e tinham de ser transportados pelas senhoras professoras às suas aldeias. Por isso fomos as últimas. Ficamos numa pequena sala junto ao estúdio de gravação, onde íamos treinando o poema e apreciando todo aquele ambiente de silêncio, de botões e aparelhagens que nos encantava. O tempo passou rápido, com alegria e convívio que se gerou na espera pela entrada em estúdio.
Antes do nosso momento de entrada para o estúdio, estivemos a ver e a ouvir a gravação da entrevista com a nossa professora de língua portuguesa, Isilda Afonso. Foi muito interessante e didática porque, a propósito do tema “Conhecer o mundo”, deu o seu testemunho sobre o projeto Comenius que a nossa escola está a desenvolver desde 2010. Muitos aspetos curiosos sobre Comenius, objetivos e atividades deste projeto foram divulgados e ficamos mais esclarecidos, assim como quem ouviu o programa. Estamos sempre a aprender.
Depois de muita ansiedade, finalmente, entramos em estúdio, onde gravamos o poema dito a três vozes. Antes da gravação, a dona Manuela ajustou o timbre das nossas vozes aos microfones e a nossa postura em frente ao mesmo. Há mesmo muitos truques nestas coisas de estúdio, da rádio e da comunicação. Tudo serve de cultura e de aquisição de competências que requerem o saber estar. No final da gravação, tivemos a oportunidade de ouvir as nossas vozes. Nem queríamos acreditar que éramos nós! Era a primeira vez que nos ouvíamos a nós mesmas. É inacreditável. Experimentem.
Depois de tudo isto, respiramos de alívio, com o dever cumprido, mas prontas para outra experiência do género. Só custou a primeira vez e… gostamos. Valeu a pena. Nunca iremos esquecer o dia em que pisamos um estúdio, daquilo que sentimos e de como encaramos as nossas vozes ouvidas através de um microfone. Em todos os lugares aprendemos. Obrigada às nossas professoras e à D. Manuela da Rádio Clube de Lamego por tudo o que tem feito pelos alunos e comunidade do nosso agrupamento.


Eduarda, Mara e Marta – 6º 5

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A samarra da professora

Há uns dias, numa bela manhã de chuva de inverno, a minha professora de português, trazia para a escola a sua bela samarra castanha, com pelo de ovelha. Pudera, é bem quentinha e fofinha. Vou dizer-vos a verdade, se eu vestisse aquela samarra sentir-me-ia como um bolo no forno. Sei que é uma comparação parva, mas na verdade aquela samarra é mesmo quente. Nunca a experimentei, mas tenho a certeza que não passava frio dentro dela.
Como estava a dizer, nesse dia, a professora tinha trazido a sua samarra e de um momento para o outro ouvimos uma conversa. A nossa turma, finalmente calou-se e ouvimos vozes que vinham da samarra da professora e de uma pequena traça que pousara aí:
- Para que serves tu? – perguntou a traça.
- Eu sirvo para aquecer pessoas, e tu? – inquiriu a samarra.
- Eu não sirvo para nada, apenas para encontrar lugares onde me aquecer!- informou a traça.
- Mas lá por isso podes aquecer-te no meu pelo. Claro, se a minha dona não te puser fora! Mas da forma como conheço esta senhora, de certeza que não te iria fazer mal, podes ficar descansado.
-Fala-me da tua vida- pediu a traça.
- Não faço nada, apenas ando de mão em mão, para que as pessoas se aqueçam. E tu? Que fazes da tua vida?- retorquiu a samarra.
-Não faço nada, apenas voo, sobrevoo, traço aqui, corro para ali… Agora vou dar um passeio!
-Ok. Eu fico, pois eu não voo- lamentou-se a samarra.
- Pelo menos tenho essa vantagem. Posso correr mundo e… quando me aborrecerem… traço-os. Ih, ih, ih…
Rita - 6º 5

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Viver é complicado

Num belo dia
De muito sol,
Um encantador rouxinol
Começou a chilrear
Sem parar de voar.

Por ali perto
Vivia uma andorinha
Na sua casinha.

Muito interessada,
Foi descobrir.
Apesar de cansada
Ia sempre a sorrir.

No meio do caminho,
Começou a cair,
E muito devagarinho
Lá foi ela sem descobrir.

De repente,
Começou a chuva a cair
E a andorinha a sonhar.

Para a ajudar
Veio o melro
Que por pouco
A consegue salvar.

Para os assustar,
Apareceu uma águia,
Que sem parar,
Queria atacar.

Fugiram os dois
Neste dia de primavera
Cansados desta aventura.

Quando pousaram no chão
A andorinha disse
Que ia emigrar
E o melro ia passear.

- Viver é complicado!
-disse uma joaninha,
Que já tinha estudado…

Bárbara Rodrigues – 6º 5

Uma grande família

Num dia de primavera
Lá estava a andorinha e a joaninha
A apanhar sol com o rouxinol.

O melro chilreava
Enquanto a águia voava.

- Sonhar, sonhar
– respondia o pintassilgo
À adivinha da andorinha.

O escaravelho vivia
Num sítio com chuva
Pois já não podia
Comer nenhuma uva.

A andorinha e a joaninha
Encontraram uma libelinha
Perguntaram-lhe
Se queria comer alguma coisinha.

Apareceu o urso
Que hibernou
E o poema acabou…

Joana – 6º5

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O senhor ao contrário



O senhor ao contrário
É muito maluquinho
O senhor ao contrário
Mete a roupa na cama
E enfia-se no armário.

Com luvas nos pés
E sapatos nas mãos
Ao fazer o pino
É um grande aldrabão.

O senhor ao contrário
É atordoado da cabeça
Não sabe o que diz
E não sabe correr depressa.

Dorme na mesa
E come na cama
Quando sai à rua
Anda sempre de pijama.


Ana Catarina 5º6 Nº2
Carolina Malaia 5º6 Nº8

domingo, 16 de outubro de 2011

Sonhar e aprender...


A escola é para aprender
as dúvidas para esclarecer
agora vamos lá ver
se tudo vamos saber.

No recreio brincamos,
corremos e saltamos,
entramos para a sala
e continuamos a falar.

A professora zanga-se
e nós paramos de falar.

Assim acabam as aulas
depois de um dia de estudo
a brincadeira acabou
e agora tudo começou.

Carlos e Juliana - 6º 5

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Uma Viagem num Porta-Lápis

Eu e o Duarte, meu companheiro de quarto, acordámos num ... porta-lápis e o mais curioso é que nem demos conta. Dentro dele vimos que vários objectos falavam, discutiam, acotovelavam-se…
Um lápis e uma tesoura diziam assim:
- Olá, o que estão aqui a fazer?
- Quem nos dera saber! Acordámos e vimo-nos neste lugar – disse eu.
-Então venham connosco. Vamos apresentar-vos quem aqui reside e o que estão aqui a fazer – convidou a tesoura com as suas lâminas bem afiadas.
E lá fomos nós guiados pelos nossos guias. Quando chegámos à central de comboios (pois é, ali havia de tudo como numa cidade), ficámos admirados porque todos os objectos estavam prontos a partir.
- Por que é que todos estão a partir? – inquirimos nós, com muita curiosidade.
- Por uma razão muito simples: estamos na época dos pedregulhos e há que partir para outro lugar, ou seja, para outro porta-lápis – informou o lápis.
- Nós também vamos fazer as malas para irmos de viagem e voltamos já – afirmou a tesoura.
- Bem, e nós? O que vai ser de nós? Também vamos convosco? – perguntou o Duarte que já estava a entrar em parafuso.
- Claro. Nós não iríamos deixar-vos sozinhos – dizia a borracha pronta para apagar as lágrimas que queriam rolar já com as saudades.
Depois de termos preparado as malas e de termos esperado alguns minutos pelos nossos amigos, dirigimo-nos à central de comboios. Pelo caminho ainda tivemos um problema: uns clipes que por ali apareceram tentaram raptar-me, mas o Duarte logo lhes deu um empurrão que, por mais que tentassem, não conseguiam vencer a força do meu amigo. Corremos e quando chegámos ao lugar de partida, fomos imediatamente para outro estojo. Aí sentimo-nos mais seguros para viajar e descobrir mais situações bizarras e ao mesmo tempo engraçadas.

José e Duarte – 6º 1

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Viagem ao Gerês!

- Daniela, despacha-te, já estamos atrasadas. – dizia a Matilde.
- Espera aí, tem calma – murmurava a Daniela. – Eles podem esperar um bocadinho.
A Matilde e a Daniela iam passar um fim-de-semana ao Gerês com dois amigos, o David e o Tiago, que iam participar numa corrida de bicicletas.
- Que chatice, elas nunca mais vêm – desesperava o David que era um impaciente.
- Já sabes como é a Daniela. E também não estão assim tão atrasadas. -atalhou o Tiago.
Passado pouco tempo chegaram as raparigas.
- Desculpem pelo atraso, já sabem como é a Daniela… – criticou a Matilde.
- Que tem? Só demorei um bocadinho. Tenho de me pôr bonita.
- Vá, entrem mas é no carro – disse a Matilde que era a mais velha e já tinha a carta.
- Malta, chegámos. – anunciou a Matilde, mas sem sucesso, pois estavam todos a dormir.
Mas a Matilde teve uma ideia. Deu uma buzinadela, acordaram todos. Foram pôr as malas no hotel e, de seguida, foram dar um passeio.
- Que sinal é aquele? – perguntou a Daniela.
- É para termos cuidado com os animais – esclareceu a Matilde.
- Não deve haver nenhum animal – dizia a Daniela, desconfiada.
De repente, sem mais nem menos, aparece uma vaca na estrada, e a Matilde teve que se desviar para não a ferir ou matar..
- Para a próxima temos de ter mais cuidado.
Mais à frente aparece um sinal que os prevenia para se ter cuidado com a neve.
- Felizmente, estamos no Verão e este sinal não é importante nesta estação do ano – disse o Tiago
- Realmente – respondeu a Matilde.
No dia seguinte, às 8:00h, o Tiago e o David estavam prontos para a corrida de bicicletas.
- Partida, largada, fugida. – gritou um senhor.
Quase no fim da corrida apareceu um sinal a que o David nem sequer ligou, e não teve cuidado. Então na curva derrapou e caiu. O Tiago, ao vê-lo no chão, saltou da bicicleta e foi ter com ele.
- O que aconteceu? Não viste o sinal?
- Não tive cuidado e caí.
- É o que dá não ter cuidado - concluiu o Tiago
E assim foi o fim-de-semana dos quatro amigos, que precisam de dar mais atenção aos sinais de trânsito.


Bárbara Carrulo Rodrigues – N.º4 – 5º 5.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

O meu ídolo, a minha Mãe!

O meu ídolo é a minha mãe, pois ela consegue fazer coisas extraordinárias! Quando estou doente, ela cuida de mim, quando estou aborrecida, ela alegra-me. Ela ajuda-me e apoia-me, principalmente quando dá conta que estou triste ou algo me preocupa.
A minha mãe atura os meus caprichos, as minhas incompreensões e as minhas irresponsabilidades. Trabalha muito…
Nos piores momentos, dá-me carinho, mimos e carinho. Admiro-a pelo seu sentido de responsabilidade, principalmente em relação a mim. Faz-me a comida, lava-me a roupa, compra a minha roupa preferida, dá-me dinheiro para tudo o que necessito e dá-me algo que é muito importante: atenção.
Ela só quer o melhor para mim. Se me ralha, é para o meu bem. Se me repreende, é para o meu bem. Se me põe de castigo é, sempre, para o meu bem. Tudo o que ela faz é apenas, e só, para me proporcionar bem-estar e educar para o futuro.
Ser mãe é muito difícil e exige acompanhamento. Há muitas mães que não sabem desempenhar a sua função, porque abandonam os seus filhos e até preferem abortar a ver e saborear o nascimento e o crescimento do seu filho. A gravidez da minha mãe foi perigosa, porque não lhe permitia pegar em pesos, nem sair da cama. Mesmo com o risco de me perder, a minha mãe fez tudo por tudo para que eu nascesse e tenha uma vida feliz.
É por tudo isto que a admiro!

Rute Coelho – 6º 1

Tu e apenas Tu!

Ensinaram-me
Que o céu sem estrelas
Perde a beleza,
Que o mar sem peixes
Perde o mistério,
Mas nunca me ensinaram
Que a vida sem ti
Perde o sentido!

O Sol pode ser preto,
A Lua pode acabar,
O Céu pode cair,
As estrelas deixarem de brilhar,
Mas aquilo que sinto por ti
Nuca vai acabar…

Os peixes pedem água
As aves liberdade
E eu peço p’ra ti
A maior felicidade.

Posso não ser tudo o queres que eu seja.
Posso não te dar tudo o que sempre sonhaste.
Posso ter todos os defeitos.
Posso ser tudo o que queres que eu não seja,
Mas posso garantir-te:
posso dar-te todo o meu
AMOR!

És-me essencial
És o meu mundo.
És tudo o que eu quero
És tudo o que preciso para viver.
És-me fundamental para permanecer
Com VIDA.


Odete Ferreira - 9º 2






sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Saber, estudar, aprender...

A pensar e a estudar
é como tu aprenderás.
A pesquisar, e também
a brincar.


Aprenderás e estudarás
com as letras do alfabeto
e o que está no
segredo...


Toda a gente estuda,
a ler e a escrever.
Para conseguir viver
e conviver!


Se quiseres ser bom aluno
tens de estudar,
para conseguires
o sucesso de amar.


Estudar e brincar
para compreender
dizer,
fazer e saber!


Rafael e Diogo - 5º1