Mostrar mensagens com a etiqueta imaginar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta imaginar. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A samarra da professora

Há uns dias, numa bela manhã de chuva de inverno, a minha professora de português, trazia para a escola a sua bela samarra castanha, com pelo de ovelha. Pudera, é bem quentinha e fofinha. Vou dizer-vos a verdade, se eu vestisse aquela samarra sentir-me-ia como um bolo no forno. Sei que é uma comparação parva, mas na verdade aquela samarra é mesmo quente. Nunca a experimentei, mas tenho a certeza que não passava frio dentro dela.
Como estava a dizer, nesse dia, a professora tinha trazido a sua samarra e de um momento para o outro ouvimos uma conversa. A nossa turma, finalmente calou-se e ouvimos vozes que vinham da samarra da professora e de uma pequena traça que pousara aí:
- Para que serves tu? – perguntou a traça.
- Eu sirvo para aquecer pessoas, e tu? – inquiriu a samarra.
- Eu não sirvo para nada, apenas para encontrar lugares onde me aquecer!- informou a traça.
- Mas lá por isso podes aquecer-te no meu pelo. Claro, se a minha dona não te puser fora! Mas da forma como conheço esta senhora, de certeza que não te iria fazer mal, podes ficar descansado.
-Fala-me da tua vida- pediu a traça.
- Não faço nada, apenas ando de mão em mão, para que as pessoas se aqueçam. E tu? Que fazes da tua vida?- retorquiu a samarra.
-Não faço nada, apenas voo, sobrevoo, traço aqui, corro para ali… Agora vou dar um passeio!
-Ok. Eu fico, pois eu não voo- lamentou-se a samarra.
- Pelo menos tenho essa vantagem. Posso correr mundo e… quando me aborrecerem… traço-os. Ih, ih, ih…
Rita - 6º 5

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Viver é complicado

Num belo dia
De muito sol,
Um encantador rouxinol
Começou a chilrear
Sem parar de voar.

Por ali perto
Vivia uma andorinha
Na sua casinha.

Muito interessada,
Foi descobrir.
Apesar de cansada
Ia sempre a sorrir.

No meio do caminho,
Começou a cair,
E muito devagarinho
Lá foi ela sem descobrir.

De repente,
Começou a chuva a cair
E a andorinha a sonhar.

Para a ajudar
Veio o melro
Que por pouco
A consegue salvar.

Para os assustar,
Apareceu uma águia,
Que sem parar,
Queria atacar.

Fugiram os dois
Neste dia de primavera
Cansados desta aventura.

Quando pousaram no chão
A andorinha disse
Que ia emigrar
E o melro ia passear.

- Viver é complicado!
-disse uma joaninha,
Que já tinha estudado…

Bárbara Rodrigues – 6º 5

Uma grande família

Num dia de primavera
Lá estava a andorinha e a joaninha
A apanhar sol com o rouxinol.

O melro chilreava
Enquanto a águia voava.

- Sonhar, sonhar
– respondia o pintassilgo
À adivinha da andorinha.

O escaravelho vivia
Num sítio com chuva
Pois já não podia
Comer nenhuma uva.

A andorinha e a joaninha
Encontraram uma libelinha
Perguntaram-lhe
Se queria comer alguma coisinha.

Apareceu o urso
Que hibernou
E o poema acabou…

Joana – 6º5

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Viagem ao Gerês!

- Daniela, despacha-te, já estamos atrasadas. – dizia a Matilde.
- Espera aí, tem calma – murmurava a Daniela. – Eles podem esperar um bocadinho.
A Matilde e a Daniela iam passar um fim-de-semana ao Gerês com dois amigos, o David e o Tiago, que iam participar numa corrida de bicicletas.
- Que chatice, elas nunca mais vêm – desesperava o David que era um impaciente.
- Já sabes como é a Daniela. E também não estão assim tão atrasadas. -atalhou o Tiago.
Passado pouco tempo chegaram as raparigas.
- Desculpem pelo atraso, já sabem como é a Daniela… – criticou a Matilde.
- Que tem? Só demorei um bocadinho. Tenho de me pôr bonita.
- Vá, entrem mas é no carro – disse a Matilde que era a mais velha e já tinha a carta.
- Malta, chegámos. – anunciou a Matilde, mas sem sucesso, pois estavam todos a dormir.
Mas a Matilde teve uma ideia. Deu uma buzinadela, acordaram todos. Foram pôr as malas no hotel e, de seguida, foram dar um passeio.
- Que sinal é aquele? – perguntou a Daniela.
- É para termos cuidado com os animais – esclareceu a Matilde.
- Não deve haver nenhum animal – dizia a Daniela, desconfiada.
De repente, sem mais nem menos, aparece uma vaca na estrada, e a Matilde teve que se desviar para não a ferir ou matar..
- Para a próxima temos de ter mais cuidado.
Mais à frente aparece um sinal que os prevenia para se ter cuidado com a neve.
- Felizmente, estamos no Verão e este sinal não é importante nesta estação do ano – disse o Tiago
- Realmente – respondeu a Matilde.
No dia seguinte, às 8:00h, o Tiago e o David estavam prontos para a corrida de bicicletas.
- Partida, largada, fugida. – gritou um senhor.
Quase no fim da corrida apareceu um sinal a que o David nem sequer ligou, e não teve cuidado. Então na curva derrapou e caiu. O Tiago, ao vê-lo no chão, saltou da bicicleta e foi ter com ele.
- O que aconteceu? Não viste o sinal?
- Não tive cuidado e caí.
- É o que dá não ter cuidado - concluiu o Tiago
E assim foi o fim-de-semana dos quatro amigos, que precisam de dar mais atenção aos sinais de trânsito.


Bárbara Carrulo Rodrigues – N.º4 – 5º 5.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Versos Aventureiros


Foi numa aventura contigo
Que aprendi a saltar,
Mas como queria eu
para sempre ali ficar?

Foi numa aventura contigo
Que fugi a correr,
Tudo por causa da massa
Que todos queriam comer.

Foi numa aventura contigo
Que chorei a rir.
Mesmo sem dar conta
Tu beijaste-me sem eu pedir.

Foi numa aventura contigo
Que fiquei com tamanha dor…
Porque não quiseste
Dar-me o teu amor.

Foi numa aventura contigo
Que fiquei sem ar,
Pois o meu coração
Parecia rebentar.

Foi numa aventura contigo
Que me sentia a ferver
até quase parecia
Que me estavam a morder.

Foi numa aventura contigo
Que tu me abraçaste.
E, sem dar conta,
Também me aprecias.

Foi numa aventura contigo
Que fiz um poema infernal
Sobre um pombo que
Se distraiu e caiu
Do seu pombal.

Allison Guilherme - 5º 1