Brincando
com as palavras
Era uma vez, num reino muito, muito
distante, um menino chamado João. Certo dia, esse menino foi à biblioteca e aí
encontrou um monstro que se apoderara deste espaço tão sábio.
O João ficou com medo e começou a
correr, até que tropeçou num livro e foi sugado por ele. Passados alguns
minutos, o João acordou e à sua frente, viu algo esquisito. Perguntou:
- O que és tu?
- Bi, bidi, bi-bi-bi!
- O João não percebeu o que ele dizia e
questiona um senhor que tinha aparecido por lá:
- Quem é ele?
- É um animalices!
- E o senhor, como se chama?
- Chamo-me Péssimo!.
- O que faz?
- Sou criador de animais…
- Fiquei esclarecido. Até qualquer dia.
- Bi-bi.
O João vai-se embora e, passados alguns
minutos, vê uma casa muito grande. Decide ir lá e bater à porta.
Um senhor veio abri-la. Estava vestido
de inventor e com um papel colado à sua bata que dizia “Dédalo”. Pergunta o
João:
- Posso entrar?
- Podes, rapaz, senta-te.
- Obrigado.
O João instala-se e começa a observar a
casa e pergunta:
- O que é aquilo?
- É a minha máquina de desmatematicar.
- E o que faz assim de tão
extraordinário?
- Por exemplo, 5x2 transforma esta
expressão em 2:5 e continua a fazer outras operações que ninguém ainda entendeu
onde é que isso existe.
O João começa a ouvir barulho e, de
repente, acorda e vê que aquilo tudo tinha sido um sonho.
João,
Rui, Francisco - 6.º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho
O
mo(n)strengo da biblioteca
No fim das aulas da parte da manhã, a
Rita, o Manuel e o Tiago aproveitaram a tarde livre para irem à biblioteca
municipal estudar.
Quando os três amigos aí chegaram,
sentaram-se nas cadeiras e prepararam tudo para iniciar o seu estudo. A Rita e
o Manuel, quando estavam a fazer os trabalhos de casa de matemática, tiveram
uma dúvida e foram esclarecê-la à D. Marisa, a bibliotecária.
O Tiago, quando acabou todos os
trabalhos, sem ter qualquer dúvida, foi procurar um livro para ler. Dirigiu-se
à estante de livros de banda desenhada para experimentar um tipo de leitura
diferente do habitual. De repente, viu uma sombra e assustou-se. Pensando que
era uma pessoa, não se preocupou com o assunto.
No dia seguinte, à mesma hora, o Tiago
deu conta novamente da mesma sombra. Mal os colegas chegaram à mesa, o Tiago
contou-lhes o que se tinha passado e, entre todos, decidiram investigar.
O turno da bibliotecária tinha acabado
e, muito apressada, pediu-lhes para ficarem a dirigir as atividades enquanto a
sua colega não chegasse.
Estavam os três sozinhos na biblioteca.
Decidiram iniciar o plano. Viram novamente a sombra e seguiram-na. De um
momento para o outro ela desapareceu.
Sentaram-se numa mesa à espera que a
sombra regressasse. Apareceu do nada, no meio de uma estante, e viram-na entrar
na sala dos livros antigos. Os amigos entraram nessa sala e depararam-se com um
cão enorme, todo sujo, encharcado, esfomeado e enroscado no meio dos livros.
O Tiago, o Manuel e a Rita levaram-no
para casa e contaram tudo o que tinha acontecido à bibliotecária. Claro que o
cãozito foi tratado e acarinhado por todos e tronou-se uma personagem
importante na história da biblioteca.
Agrupamento de Escolas Latino Coelho
Sem comentários:
Enviar um comentário