domingo, 22 de dezembro de 2013

Jesus nasceu!



Jesus Cristo nasceu
Eis o nosso Deus,
Eis o nosso Salvador!
Ele é rei,
Ele é Senhor,
Ele é Messias
Ele é Cristo!

Nasceu num estábulo
Com Maria e José,
Animais sagrados
Viram-no nascer,
Vaca e galo,
Ovelha e, talvez, outros. 
Estamos por saber!

Ele é Senhor,
Ele é Messias,
Ele é Cristo!

Nasceu e cresceu
Tornou-se rei antes de nascer.
Era Deus, Messias,
Era Cristo Rei!

Foi perseguido por ser Deus,
Foi abençoado por Reis Magos.
Foi Ele, Jesus Cristo
E ainda hoje Ele está
Nos nossos corações
Em todo o mundo
Com todo o Universo.

Ele é Senhor
Ele é Messias
Ele é Cristo!

João Nuno Santos - 5º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Natal de todos!

Nesse dia da participação na biblioteca, alguns colegas leram poesias de autores portugueses e até da autoria de um dos alunos.


A aventura da Mãe Natal

Ia o Pai Natal
Entregar os presentes
Caiu num monte de neve
Partiu uma perna e dois dentes.

Agora, quem é que ia entregar
Os presentes de Natal?
As renas? Os elfos?
Talvez a sua prima Dedal?

Foi então que apareceu um herói,
Ou melhor, uma heroína:
A mulher do Pai Natal,
Pronta, já do pequeno-almoço
Cheio de cafeína!

Lá foi a Mãe Natal
A uma velocidade furiosa.
Sentiu-se radical,
Sentiu-se radiosa.

Passada uma noite inteira
Já tinha a Mãe Natal tudo acabado
O Pai Natal felicitou-a
Pois já se sentia curado.

João Nuno Santos – 5º B
Rudolfo
Rudolfo era uma rena
Uma rena abandonada.
Andava à deriva no mar
Com o frio ficou constipada.


Foi então que embarcou
Mesmo no Polo Norte.
Lá ainda fazia mais frio
Ia ser aí a sua morte.

Foi por aí perdido
Com o nariz estranhamente a brilhar.
Devia ser da constipação
Que estava a piorar.

Foi então que encontrou
O Pai Natal.
Ia partir,
Logo de seguida para o Nepal.

Mas havia um grande problema:
O nevoeiro não dissipava!
 Então o Pai Natal viu o Rudolfo
Com o nariz a brilhar!
Era o que ele precisava para o caminho
Iluminar!

Pai Natal deitou-lhe pó mágico
Para ele conseguir voar.
Ordenou que fosse à frente
Para no nevoeiro o guiar.

Foi assim que Rudolfo
Se tornou uma famosa rena.

Quem vive em pobreza extrema
Mais tarde, ou mais cedo
Será recompensado
Com um sorriso alado.
João Nuno Santos - 5º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego
Num dos dias da Feira do Livro (de Natal) da nossa biblioteca da E. B. 2, 3 de Lamego, apresentámos uma peça de teatro alusiva à mensagem da época natalícia. Estiveram a assistir os nossos colegas, mas também professores.

UM   PERFEITO   PRESENTE

Cena 1

O narrador está do lado direito. A mãe está do lado esquerdo a preparar o jantar, enquanto o pai está sentado no sofá a ver televisão.
Narrador – Certo dia, dia esse de Natal, dois casais amigos, com filhos, combinaram encontrar-se em casa de Carolina e de Ricardo (um dos casais).
Ricardo – Querida, já está tudo preparado para logo, para a ceia de Natal?
Carolina (chegando-se à beira do marido)Sim, amor, já está tudo pronto. Eles devem estar a chegar. E tu? Já enfeitaste a árvore de Natal?
Ricardo – Já tratei disso há séculos!... Aliás, foi o Luís que tratou de tudo. Agora faz-me um favor: deixa-me ver o meu documentário…
Carolina – Documentário de quê?
Ricardo – Um documentário de palavras difíceis…
Carolina – Palavras difíceis? Como?
Ricardo – Ora, como in-quist-inqu-tiu-tiu-ção e ot-tor-lin-golarin-gis-ta!
Carolina- Não queres dizer inconstitucionalidade e otorrinolaringologista?
Ricardo – Claro! Foi isso mesmo o que eu disse!
Carolina (suspirando) – Ai1 Ai! Os homens e o português!

Cena 2

Narrador – É então que aí chega o outro casal com a sua filha. Traziam prendas para todos. Joana, Rafael e a filha aproximam-se.
Joana (vira-se para a filha) – Agora, porta-te bem! Se te portares mal, não há prendas!
Isabel – Já sei, mãe! (virando-se para o público e em voz mais baixa) Como se isso fosse verdade…
Joana bate à porta.
Ricardo (abrindo a porta) – Olá, estão todos bem? Como estão? Vão entrando. (Entretanto, vão-se cumprimentando e falando)
Carolina (aparecendo da cozinha)  - Olá, meninos! Já estávamos à vossa espera! Oh! Mas tantas prendas!... Não era preciso! Só queremos a vossa amizade, a vossa companhia…
Joana – Ora essa, Carolina! São apenas uns miminhos!
Rafael – De Natal!
Ricardo – Bom, crianças, agora vão até ao vosso quarto brincar, enquanto pomos a mesa.
Isabel e Luís – Iupi! Iupi! Vamos nessa!

Cena 3

Isabel e Luís dirigem-se para o quarto, enquanto os pais põem a mesa.
Isabel – Sabes, Luís, eu acho que os meus pais me vão dar uma PS4. Acabou de chegar ao mercado!
Luís – Mas é tão cara! 400 euros! Ainda por cima em tempo de crise! Também gostava de ter, mas nem me atrevo a pedi-la aos meus pais. O dinheiro é necessário para coisas mais úteis e que façam realmente falta!
Isabel – Então, o que é que tu pediste?
Luís – Eu gostava de ter um livro de Piratas e Corsários. Adoro aventuras com muitas lutas e descobertas de tesouros!
Isabel – O quê? Queres ter um livro? Essas coisas são só para totós!...
Luís – Totós? Tu és tonta! Os livros são tão importantes! Aprendemos tanto com eles!... Com os que lemos em casa, com os que lemos na escola…
Isabel – Não me fales em escola! A escola é uma “seca”!
Luís – Seca? Que disparate!
Isabel – Oh! Vais-me dizer que adoras a escola?
Luís – Não, também não chego a tanto! Mas, reconheço que a escola é importante para aumentarmos os nossos conhecimentos, aprendermos a saber ser, a saber estar…
Carolina(gritando)Meninos, vamos jantar!

Cena 4

À mesa, Isabel e Luís lutam por um sumo.
Ricardo (gritando)Meninos, ordem na mesa! Luís, não foi esta a educação que te dei!...
Rafael – Filha, nem te reconheço!
Isabel – Desculpem!
Luís – Desculpem-nos, por favor!
Carolina – Vá, estão desculpados. Vamos comer descansados e partilhar a amizade que nos une e a alegria de passarmos mais um Natal todos juntos, com muita paz, saúde e amor.

Cena 5

Levantam a mesa. Arrumam a cozinha.
Isabel – Mãe, mãe! É agora que vamos receber as prendas, certo?
Joana – Carolina, que dizes? És a dona da casa.
Carolina – Com certeza, queridos!... Vamos lá começar!
Luís e Isabel – Viva!
Narrador – Luís ficou com o livro que queria, mas Isabel, também ficou com o que desejava?
Entretanto, desembrulham as prendas.
Isabel – O que é isto?
Joana – É um livro de magia, não gostas?
Isabel (revoltada) – Detesto (e atira o livro para a mesa). Eu pedi uma PS4.
Rafael – Filha, nos tempos de hoje não podemos pensar em tal. Não temos dinheiro para isso!
Joana – Temos de nos alimentar, vestir, calçar, ir ao médico e comprar medicamentos, sempre que seja necessário.
Rafael – E, não te esqueças que hoje estamos empregados, mas amanhã podemos não estar!...
Joana – Bom, mas se não queres o livro, não faltará quem sinta prazer em o ler e em aprender a fazer truques de magia!
Luís – Ó Isabel, vê se entendes a situação difícil pela qual todos passamos e, … olha, seria bem giro irmos até ao quarto e prepararmos uns truques de magia para animarmos o serão! Ana daí, não sejas parva!
Isabel (demora alguns instantes, pensando no que dizer)Ai! Sou mais que parva! Fui mesmo estúpida e mal-educada. Desculpem pai, mãe, Luís, Carolina e Ricardo. Desculpem-me mesmo! Portei-me muito mal, fui egoísta, até dizer chega! Prometo, a partir de hoje, pensar mais nos outros e menos em mim.
Narrador – E foi assim que Isabel aprendeu que o egoísmo não leva a lado nenhum e que a generosidade e a humildade são valores a preservar. São eles os verdadeiros e perfeitos presentes de Natal, deste Natal, de todos os Natais! Hoje e sempre!

Autores e atores: Alexandre, Ana Isabel, João Nuno, Diogo, Catarina, João Carlos, Maria Beatriz   - 5º B
Encenação e produção: Drª. Regina Santos
Trabalho elaborado em aula de Português e tempos não letivos dos alunos e professoras, para a Feira do Livro de Natal.
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

"O que estás a fazer?"


No dia 28 de novembro de 2013, por volta das 9h, fomos ao TRC para assistirmos a uma peça cujo título era “O que estás a fazer?”.
Esta representação tinha como tema “A segurança na Internet”. Era uma peça de humor, de âmbito educativo e bem adequada para todas as famílias, principalmente para aquelas que utilizam as redes sociais e que não controlam o acesso dos seus filhos à Internet e outras ferramentas digitais.
Os atores utilizaram, ao longo do seu discurso dramático, vocabulário relacionado com o campo lexical digital: password, login, layout, link, chat… e muitas outras palavras que todos nós já ouvimos no quotidiano e já quase não damos conta que as utilizamos.
A meio da representação, os atores pediram a três meninos que fossem ao palco para enfrentarem um desafio. Um deles seria uma porta, outro, um computador e, o terceiro, uma senhora que ia comprar um computador. Toda a ação se relacionou com os perigos que se encontram no espaço digital e das redes sociais, quando comunicamos com quem está virtual.
A peça foi um sucesso! Gostamos e apreciamos. Mais uma vez pudemos constatar que a arte de representar é útil e nos consegue envolver nos temas e assuntos que nos propõem em palco. Só esperamos que, sempre que formos ao TRC nos apresentem uma peça desta qualidade.

João Nuno Santos - 5º B

Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego