Olá!
Tudo começa quando a nossa professora de apoio
nos propõe criar uma história a partir do primeiro parágrafo de um conto já
existente. A Margarida, que tinha consigo o livro “O mistério da lagarta” de
José Francisco Rita, leu o primeiro parágrafo do segundo conto “A pulga
saltitona já tem amigos”, do qual ela gosta muito. A partir daí começou a nossa
aventura que teve uma breve paragem ao chegarmos ao final da nossa história.
Agora que a “pulguinha da escrita” nos contagiou vamos continuar a imaginar,
inventar e criar.
Divirtam-se tanto como nós e até à próxima.
“Era
uma vez uma pulga saltitona que saltitava, saltitava, sem parar. Durante toda a
sua vida, não parou de dar pulinhos. Sem se cansar, dava saltos e saltinhos,
pequenos e grandes, para cima e para baixo. Enfim, levava uma vida ocupadíssima
com esta forma de viver de vaivém, a saltar, a saltitar sem nunca admirar o que
de bom e belo havia à sua volta.”
Numa
linda tarde de sol, quente e alegre, a pulga saltitona foi passear até
Risópolis, uma cidade grande e muito agitada.
De
tarde, ao passear por um jardim muito sossegado a pulga observou margaridas,
papoilas e uma rosa gigante e encontrou um parque infantil vazio. Então,
aproveitou para se divertir saltando e saltitando pelos escorregas, baloiços e
balancés, quando viu um menino muito triste, sozinho e abandonado. Ela reparou
que ele usava roupas rotas, velhas e sujas. Ficou desanimada e com pena de não
o poder ajudar.
Nesse
mesmo instante, a pulga decidiu ir ter com o menino.
- Olá, como te chamas? – perguntou a pulga
curiosa.
-
Eu chamo-me Guilherme e tu? – perguntou ele tristemente.
-
Eu sou a Saltitona. – disse a pulga. E continuou – Sentes-te bem?
-
Não.
-
Porquê?
-
Tenho saudades dos meus pais.
-
O que aconteceu?
-
Eu não sou daqui. Sou da Nightlândia, mas vim com os meus pais visitar a minha
prima Vera. Quando andávamos a conhecer a cidade eu perdi-me dos meus pais e
vim ter aqui a este jardim e não sei como regressar.
-
Como te posso ajudar?
-
Não sei.
A
nossa amiga Saltitona pensou, pensou, pensou… e teve uma grande ideia.
-
O que achas de fazermos uma atuação juntos para ganharmos algum dinheiro e poderes
comprar comida e roupas novas?
-
Acho uma ótima ideia. Mas, o que vamos fazer?
- E
se fizéssemos um espetáculo de magia em que tu és o mágico e eu sou a tua ajudante.
Imediatamente
começaram os ensaios, que, embora cansativos, eram divertidos.
Ao
fim de alguns dias, fizeram a primeira apresentação.
Todas
as pessoas que passavam paravam para assistir. Batiam imensas palmas e deixavam
sempre uma ou mais moedinhas no chapéu que eles colocaram no chão. Até a
televisão apareceu para filmar o “Grande espetáculo”.
Mas
o melhor de tudo, sabem o que foi?
Os
pais do Guilherme estavam a ver televisão quando passou a notícia e correram
logo para lá. O Guilherme ficou tão feliz que até começou a chorar. Apresentou
a sua amiga Saltitona e contou toda a história. O Guilherme e os pais convidaram
a pulguinha para ficar com eles, mas ela recusou, pois quis continuar a viajar
e a ajudar outros meninos e meninas que, como o Guilherme, precisassem de
ajuda.
E,
assim, a Saltitona foi fazendo imensos amigos.
Vitória,
vitória…
…
agora contas tu a próxima história.
Gabriel
Santos, Gonçalo Pacharo, Joana Moreira, João Pedro Santos e Margarida Simões -
5º C Apoio de Português com a professora Ana Paula Silva