As vacinas ajudam o nosso corpo a criar anticorpos protetores - proteínas que ajudam a combater infeções. Ao vacinarmo-nos, protegemo-nos e também evitamos a transmissão de doenças evitáveis para outras pessoas da comunidade.
As vacinas funcionam ensinando o sistema imunológico do corpo a reconhecer e defender-se contra vírus ou bactérias prejudiciais antes de contrairmos uma infeção e reduzir a probabilidade de contrair certas doenças infeciosas.
As vacinas reduzem os riscos de contrair uma doença, trabalhando com as defesas naturais do nosso corpo para criar proteção. Quando recebemos uma vacina, o nosso sistema imunológico responde. Agora temos vacinas para prevenir doenças potencialmente fatais, ajudando pessoas de todas as idades a viverem vidas mais longas e saudáveis.
A imunização atualmente previne de 3,5 a 5 milhões de mortes todos os anos por doenças como difteria, tétano, coqueluche, gripe e sarampo. A imunização é uma componente essencial da atenção primária à saúde e um direito humano indiscutível. É também um dos melhores investimentos em saúde que o dinheiro pode comprar. As vacinas também são essenciais para a prevenção e controle de surtos de doenças infeciosas. Elas sustentam a segurança da saúde global e serão uma ferramenta vital na batalha contra a resistência antimicrobiana.Partindo de todos estes princípios, os alunos e professores do Agrupamento
de Escolas latino Coelho, Lamego, têm vindo a desenvolver um projeto Erasmus+
sobre esta temática tendo em conta que são elas as responsáveis pelo nosso bem-estar no presente e no futuro, o escudo invisível para nos protegerem
de doenças que hoje matam ou nos deixam com problemas graves de saúde.
O tema é “Vacinas: passado e presente” e temos como parceira uma escola espanhola que, com a mesma base de estudo, tem vindo a estudar as vacinas numa abordagem de género. “Vacinas: passado e presente, uma abordagem de género na Ciência”.
Entre 17 e 21 de abril tivemos uma equipa de professores e de alunos espanhóis (IES Ordes, A Coruña) no nosso agrupamento para troca de experiências e de discussão de resultados até agora conseguidos, com momentos de debate e de preparação para os próximos passos neste projeto tão similar.
Ao longo dessa semana, os alunos interagiram em aulas, puderam partilhar as suas experiências e investigações, fizeram visitas de estudo, conheceram espaços arquitetónicos e culturais da nossa cidade, assistiram e intervieram numa palestra sobre “Vacinas: passado, presente e futuro” que foi proferida pelo Dr. António Maio, ex-aluno do nosso agrupamento, médico e Professor Assistente numa Universidade e, claro, “expert” em infeciologia. A Ciência, a microbiologia e o papel das mulheres n área das vacinas foram temas que nos permitiram concluir que não são só os adultos que estão preocupados com o futuro da medicina. Os jovens estão mesmo atentos e verdadeiramente empenhados em descobrir, estudar e contribuir para uma vida mais sã e com qualidade, num mundo cada vez mais cheio de desafios.