sábado, 26 de outubro de 2013

Rimas à solta!


 
Debaixo daquela aguarela

Debaixo daquela aguarela
está uma chinela,
que é como uma panela,
verde e amarela
mais forte que uma sentinela
verde e amarela!



Vento...

Sopra o vento, Vuz..., vuz...
leva o vento Vuz..., Vuz...
corre o vento como a luz...

Bate à porta, truz, truz...
Empurra a janela, truz, truz...
Parece desesperado com o seu capuz!

Ele empurra, pum, pum...
Ele choca, pum, pum...
nem sabe contar até um!

Toca o sino, dlim, dlim...
parte o vidro, plim, plim...
Ele só faz tolices,
isso sim!


Ai quem me dera!

Ai quem me dera
ter uma cidade para brincar
saltar e pular!

Ai quem me dera
ter um cão
para lhe dar de comer
para ele não adoecer!

Ai quem me dera
ter um coração
tão certinho como a perfeição!

Ai quem me dera
ter um animal,
só meu,
para partilhar os meus segredos
e ser todo, todo meu!

Ai quem me dera
ter um amigo só,
para partilhar tudo
e não contar a ninguém
sem piedade nem dó!


Rodrigo Gabriel - 5º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

"A Volta ao Mundo em Oitenta Mil Notas Musicais"


 
No dia 16 de outubro de 2013, pelas 10:30h, saímos da nossa escola, com as nossas professoras de Português e de Matemática, em direção ao TRC, para assistirmos a um momento musical, proporcionado pela Orquestra do Norte. O título até era motivador e curioso por causa da obra, universalmente conhecida de Júlio Verne, “A Volta ao Mundo em Oitenta Dias”.
Entrámos e sentámo-nos na plateia, mesmo nos lugares da frente. Já lá estavam alunos de outras escolas, muito bem comportados. Antes do início do espetáculo, aproveitámos para apreciar a beleza daquela sala. Notava-se que é muito antiga, mas com uma decoração magnífica!
Chegou a hora do espetáculo começar. O apresentador deu-nos algumas informações sobre o que íamos ouvir e aprender sobre um compositor de nacionalidade francesa, chamado Camille Saint-Saëns, que viveu entre 1835 e 1921. Este homem célebre no mundo da música viajou muito e quis deixar-nos testemunhos da cultura dos vários países, através da música.
Ouvimos os vários instrumentos e as suas melodias, identificando os respetivos nomes. A orquestra deu-nos a conhecer os acordes de músicas da Arábia, de Espanha e do Japão. Tivemos de estar muito atentos, porque no final iríamos responder a um questionário.

Quando o apresentador nos inquiriu sobre aspetos do compositor e da sua obra ali apresentados, demos conta que tínhamos aprendido alguma coisa, mas vários alunos ainda hesitaram nas respostas. No entanto, todos nós achámos que foi uma atividade enriquecedora, curiosa e divertida!
Realmente, com o que ouvimos, foi uma viagem pelo mundo e até nos deixou um “bichinho atrás da orelha” que vai obrigar-nos a ir viajar por enciclopédias, livros, Internet, ou mesmo fotos e CD de música clássica.

Gostaríamos de mais momentos como este…

Alunos das turmas 5º A e B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

sábado, 19 de outubro de 2013

Tenho um amigo...


Tenho um amigo
de cauda sempre a abanar.
Gosto muito dele,
é um amigo
que está sempre a ladrar.
Quem será ele?

É um amigo chamado Steel
que tem uma coleira,
ladra de alegria
quando me vê...
É um amigo à maneira!

É um amigo pequenino
mas com dentes bem afiados.
Quando não conhece alguém,
tenham todos cuidado!

O meu amigo é assim
um amigo especial.
Quem ainda não o identificou,
digo-lhes apenas
que é um fantástico animal!

                               João Nuno Santos - 5º B
                               Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

Uma criança!


Ser criança
É o melhor que há no mundo.
É não parar quieto
nem um segundo!

Brincar com os colegas à apanhada,
correr no campo e saltar,
é uma paixão!
As crianças só querem brincar
com a sua imaginação!

As crianças não sabem
o que é uma crise
o que é a pobreza...
Só veem o mundo
cheio de beleza
e nunca o dinheiro imundo.

Ser criança
é o melhor que alguma vez pode existir.
É poder imaginar,
ser livre
e conseguir acreditar
que um ser tão frágil
a PAZ pode espalhar!

                       João Nuno Santos - 5º B
                      Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Um fantasma diferente


Era uma vez um fantasma
Chamado Bibulão.
Era feito de ectoplasma
E tinha cara de cão.

 
Assustava toda a gente
Este esquisito fantasminha.
Ninguém era suficientemente valente
Para pôr o fantasma
Com pele de … galinha!

 
Mas o fantasma Ingenuidade
Pôs os miolos a funcionar.
Teve uma ideia:
Irem todos para outra cidade
E o Bibulão já não tinha ninguém
Para assustar!

 
Já não havia ninguém
Para o Bibulão assustar.
A história acabou bem
Para os fantasmas
Que outra cidade foram procurar.


João Nuno Santos – 5º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

Um novo planeta!


Um senhor, de nome Joey Macdonald, vivia nos Estados Unidos e trabalhava na NASA.
Por causa do seu trabalho, relacionado com a astronomia e outros aspetos do espaço, foi escolhido para fazer uma viagem de foguetão até um planeta que tinha sido descoberto por acaso, mas que ninguém sabia dizer nada sobre ele. Era um planeta pequeno de onde se podia avistar a Lua em determinados lugares e momentos. Ora, isto também significava que este planeta estava próximo da Terra.
Logo após o dia em que foi informado da sua missão, este astronauta preparou-se o melhor possível para esta curiosa viagem. Já com o fato vestido, entrou no foguetão e rapidamente se iniciou a contagem decrescente para a descolagem:.

Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um e… descolagem” – anunciava aquela voz de serviço a todas as viagens que implicam uma imponência como é a partida de um objeto monstruoso para o espaço.

Passados dois dias, Joey chega ao planeta desconhecido. Sai do foguetão com tudo o que era necessário para a observação e recolha de material que todos ansiavam na Terra. De repente, viu qualquer coisa a mexer-se. Decidiu arriscar e ver o que seria. Mas… em vez disso só viu umas pegadas. Isso queria dizer que havia vida naquele planeta.
Foi nesse momento que apareceram duas criaturas retangulares com braços e pernas e até rosto! Os seus corpos eram brancos, mas o mais estranho de tudo é que estes seres eram autênticas folhas de papel, mas com vida. Traziam nas mãos tritões feitos de papel que pareciam estar afiadíssimos.
- Mexe-te, ó coisa, – gritou uma das folhas – ainda te picamos!
- Eu não sou nenhuma coisa. Mas agora é que dei conta: vocês falam a mesma língua que eu!
- Sim , sim, mas agora mexe-te.
Joey obedeceu sem mais nada dizer.
Minutos depois, o nosso astronauta estava deslumbrado perante uma cidade de papel. A comida, as mesas, as cadeiras… era tudo de papel. No centro da cidade havia um palácio onde vivia o rei Papel Papes III. Entraram naquele lindo edifício e foram diretos à sala do trono onde estava o rei.
- Sua Majestade, queremos anunciar-lhe que temos aqui uma criatura que fala como nós e não é feita de papel - informou uma das folhas de papel que o tinha detido.
- Não é feito de papel? – perguntou o rei muito zangado – Ponham-no nas masmorras para sempre. Não faltava mais nada termos aqui intrusos.
- Sim, senhor. Sua Alteza pode ficar descansado que iremos executar imediatamente a sua ordem.
E lá foi Joey para as masmorras de papel. Ficou lá três dias até que teve uma ideia. Como as grades eram feitas de papel, ele podia rasgá-las. Os habitantes daquele planeta nem sequer sabiam disso! Foi o que fez e conseguiu escapar sem ninguém o ver. Regressou à sua nave correndo o mais que podia e sem grande alarido para que não o perseguissem.

Quando chegou à Terra, foi recebido como alguém corajoso, pois o planeta era mesmo desconhecido (para além de esquisito). Contou as suas peripécias e ficou famoso, fazendo com que crianças e adultos imaginassem o que será viver num planeta só de papel.

João Nuno Santos – 5º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego