Foi
uma viagem fantástica! A viagem de autocarro, apesar de longa, foi um momento
bem divertido. Uns liam, outros jogavam tablet,
alguns viam filmes e até desafios para a nossa atenção eram feitos! As noites é
que foram mais difíceis. Não podíamos ler, proibiram-nos os jogos e restava-nos
os tablets com os seus jogos até
acabar a bateria!
Muitas
paragens fizemos para nos alimentarmos e os condutores descansarem! Não podemos
esquecer que até três colegas festejaram os seus aniversários: uma delas foi à
luz da noite, cantando os parabéns ao luar e as outras duas foram presenteadas
com os parabéns mesmo na sala de espera do nosso hotel, momento presenciado por
muitos turistas do Campanile (o nosso confortável hotel nos arredores de
Paris).
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No
dia 30 de abril concretizámos o grande objetivo do nosso passeio escolar: a
visita à UNESCO, espaço onde se respira paz, o diálogo e direitos humanos. Foi
uma manhã de autêntica cultura, de uma verdadeira lição de cidadania, com a grande
colaboração do senhor Louis Ledoux, que tudo nos explicou, nos questionou, nos
fez refletir, sempre em língua inglesa. Nós conseguimos compreendê-lo, para
nosso espanto. Afinal o nosso humilde inglês mostrou a sua raça! A arte que aí impera
e as questões relacionadas com os povos mundiais ao nível da educação, cultura
e ciência foram bem evidenciadas como bases essenciais para a construção da paz
mundial. Obrigada por nos terem proporcionado esta visita.
Seguimos
o nosso itinerário, mas agora havia que descobrir aquela cidade que no dia
anterior, de noite, nos ofuscava com tanta luz, movimento e beleza noturna.
Fomos ao museu do Louvre. A fila quase nos fez desistir, mas a ânsia de vermos
a Mona Lisa, foi maior que a nossa vontade de desistir. Quem se arriscava a
furar a multidão para a fotografar tinha de suar, de se esforçar para conseguir
mesmo um lugar ideal. Mas conseguimos. Valeu-nos a facto de ainda nos
considerarem crianças…
Seguiu-se
uma caminhada a pé por algumas pontes de Paris e, claro, que a conhecidíssima
ponte do amor, ou seja, a Pont des Arts,
tinha de ser por nós contemplada. E ali estava ela à nossa espera com os seus
cadeados dos que se amam e que juram amor para sempre, com os músicos de viola
e acordeão, como não podia deixar de ser. Passámos pelos comerciantes
ambulantes com recordações sobre Paris e com as preciosidades dos livros
antigos ao longo de alguns metros, sempre junto ao rio Sena. No final deste
dia, chegámos ao nosso restaurante em pleno centro de Paris.
Após
o retemperar de forças lá fomos para o hotel, passando por vários lugares
emblemáticos da cidade: o Arco de Triunfo, os Campos Elísios e até o estádio
nacional de futebol!
No 2º
dia há que conhecer Montmartre e a
basílica do Sacré-coeur. Simplesmente
fabuloso, não só devido à sua imponência como à vista geral que se tem de toda
a cidade. Sempre a pé, regressámos ao centro da capital, onde antes de
almoçarmos nas Galeries Lafayette
ainda apreciámos a Ópera de Paris e um pianista que tocou e nos encantou, mesmo
no meio da rua. Isto é mesmo Paris, onde os artistas se misturam com o povo que
os visita. Nas escadas desse edifício pudemos descansar ao som do piano e da
música clássica. Soube melhor que um saboroso chocolate!
À
tarde o nosso passeio pelo Sena em bâteau-mouche
foi deslumbrante! Ao longo de 20 pontes pudemos conhecer os principais
monumentos, entre eles Notre Dame e
outros museus e contornar a Île de la Cité,
onde nasceu Paris. Apesar do vento e do frio ninguém desistiu de estar no
convés a apreciar espetáculo tão majestoso!
Apenas
acabou a viagem, logo subimos ao segundo andar da Torre Eiffel. Que vistas! Que
cenário de autêntica arquitetura exemplar onde os estilos se misturam e onde
tudo se casa em comunhão com o rio e a natureza! Nem o vento nos impediu de contemplar,
pela última vez, esta beleza parisiense.
Íamos
partir… Parecia que tinha sido um sonho que soube a pouco.
De
certeza que os nossos professores nos irão proporcionar mais momentos como
estes, sabendo nós que é uma responsabilidade, uma preocupação constantes. No
entanto, sabe bem recordar e refletir no que vimos, ouvimos e apreciámos. Se
não for possível ir novamente a Paris, então pedimos que seja possível a outro
lugar algures na Europa.
Alunos
do 6º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego
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