SAPO – Se fores
boa e bonita por dentro, serás a princesa perfeita. (Chora).
SAPO – Recompõe-te, Leandro, és um príncipe. Procura a tua
alma boa e volta a ser humano.
(Sai para a cidade)
SAPO – Tenho de
encontrar alguém, mas quem? (Apontando para todos os lados) Aquela é muito
velha, aquela é demasiado vaidosa, aquela é uma criança …!
(De repente, é
arrastado para um buraco numa casa velha)
SAPO (misterioso) – Quem és tu? O que fazes
na cidade?
SAPO – Sou o
príncipe Leandro…
SAPO (misterioso) – Príncipe, príncipe do
charco pantanoso, só se for! Ah, ah, ah…!
(Batem à porta e entra
uma sapinha)
SAPINHA –Pai, não
interrogues as pessoas!
SAPO (misterioso) – Miriel, opapá está a
trabalhar na vigilância!
SAPINHA – Pois é (estendendo a mão). Vem comigo. Conheço
um sítio para descontrair.
(Saem e vão para um
muro repleto de flores que conversam)
SAPO – Sou o
Leandro, um príncipe.
SAPINHA – Sou a
Miriel e sou uma princesa.
SAPO – A sério?
Que grande coincidência!
SAPINHA – Sim!
(momento de silêncio) Diz-me, Leandro,
sempre foste um sapo?
SAPO – Não. Eu
era um príncipe e andava à caça. Mas, sem querer, um dia, entrei nos domínios
da Bruxa Soletrina e fui transformado em sapo. E tu, sempre foste uma sapinha?
SAPINHA – Não, eu
e o meu pai passeávamos e eu fui apanhar uma linda rosa. Ao ver que entrava nos
domínios da Bruxa Soletrina, o meu pai foi atrás de mim e fomos os dois
transformados.
(Momento de silêncio)
SAPO – Estou com
sede.
SAPINHA – Vamos,
sei de uma boa fonte a poucos saltos daqui.
(Vão para a fonte)
SAPO – (Tentando subir) Está difícil!
SAPINHA – (Sobe à fonte, põe num recipiente água e
estendendo-o ao sapo) Toma, bebe daí.
(Transformação dos
dois à vista)
PRÍNCIPE LEANDRO –
Sou novamente humano!
PRINCESA MIRIEL –
Eu também!
PRÍNCIPE LEANDRO – E o teu pai?
(Correm e dão com a
casa velha transformada num palácio rosa e azul)
PRINCESA MIRIEL –
Pai!
REI – Estou aqui.
PRÍNCIPE LEANDRO –
Obrigado, Miriel! Vou pedir ao meu pai para viver contigo!
(Sai e quando volta…)
PRÍNCIPE LEANDRO –
Deixou.
PRINCESA MIRIEL –
Que bom!
(Abraço coletivo)
Cai a cortina.
Marta Colim - 5º A
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego