sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Pérolas do mar...



Uma história vos vou contar …
Quando fui atirada ao mar
as sereias me vieram buscar
mas com tanta maldade
não me apeteceu voltar.

Olhei em redor
e vi as maravilhas
doi fundo do mar.
Mas, de repente, faltou-me o ar.

Apareceu-me uma fada
para me salvar,
com a sua varinha
me veio transformar,
na sereia mais linda do fundo do mar.

Nadei, nadei…
Pérolas encontrei,
Rainha fiquei
e um príncipe encontrei.

Duarte Gonçalves - 5º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego



As Sereias Bailarinas



No dia em que o meu pai me atirou ao mar, fui parar a um reino longínquo chamado “Vale Encantado das Sereias Bailarinas”.
Nesse vale, havia conchas, polvos, enguias, salmões, robalos, bacalhaus, peixes-borboletas, peixes-gatos, carapaus, peixes-aranhas e peixes-espadas, a fazer um concerto de música jazz.
Então, como eu adoro esse tipo de música, decidi ficar lá. Ah, é verdade, também exisitiam por lá 26 sereias bailarinas que dançavam belissimamente.
Nesse vale, havia grandes e encantadoras beleza, como também exisitiam enormes pavores, sendo um deles a pequena sereia malvada – a filha da Maléfica. Ela pregava partidas a toda a gente.
Mas lá por só ter esses pavores, decidi ficar lá para sempre.

 Maria Dinis Tenreiro - 5º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego 

Um sapo feliz!



SAPO – Se fores boa e bonita por dentro, serás a princesa perfeita. (Chora).
SAPO – Recompõe-te, Leandro, és um príncipe. Procura a tua alma boa e volta a ser humano.
(Sai para a cidade)
SAPO – Tenho de encontrar alguém, mas quem? (Apontando para todos os lados) Aquela é muito velha, aquela é demasiado vaidosa, aquela é uma criança …!
(De repente, é arrastado para um buraco numa casa velha)
SAPO (misterioso) – Quem és tu? O que fazes na cidade?
SAPO – Sou o príncipe Leandro…
SAPO (misterioso) – Príncipe, príncipe do charco pantanoso, só se for! Ah, ah, ah…!
(Batem à porta e entra uma sapinha)
SAPINHA –Pai, não interrogues as pessoas!
SAPO (misterioso) – Miriel, opapá está a trabalhar na vigilância!
SAPINHA – Pois é (estendendo a mão). Vem comigo. Conheço um sítio para descontrair.
(Saem e vão para um muro repleto de flores que conversam)
SAPO – Sou o Leandro, um príncipe.
SAPINHA – Sou a Miriel e sou uma princesa.
SAPO – A sério? Que grande coincidência!
SAPINHA – Sim! (momento de silêncio) Diz-me, Leandro, sempre foste um sapo?
SAPO – Não. Eu era um príncipe e andava à caça. Mas, sem querer, um dia, entrei nos domínios da Bruxa Soletrina e fui transformado em sapo. E tu, sempre foste uma sapinha?
SAPINHA – Não, eu e o meu pai passeávamos e eu fui apanhar uma linda rosa. Ao ver que entrava nos domínios da Bruxa Soletrina, o meu pai foi atrás de mim e fomos os dois transformados.
(Momento de silêncio)
SAPO – Estou com sede.
SAPINHA – Vamos, sei de uma boa fonte a poucos saltos daqui.
(Vão para a fonte)
SAPO(Tentando subir) Está difícil!
SAPINHA(Sobe à fonte, põe num recipiente água e estendendo-o ao sapo) Toma, bebe daí.
(Transformação dos dois à vista)
PRÍNCIPE LEANDRO – Sou novamente humano!
PRINCESA MIRIEL – Eu também!
PRÍNCIPE LEANDRO – E o teu pai?
(Correm e dão com a casa velha transformada num palácio rosa e azul)
PRINCESA MIRIEL – Pai!
REI – Estou aqui.
PRÍNCIPE LEANDRO – Obrigado, Miriel! Vou pedir ao meu pai para viver contigo!
(Sai e quando volta…)
PRÍNCIPE LEANDRO – Deixou.
PRINCESA MIRIEL – Que bom!
(Abraço coletivo)
Cai a cortina.

Marta Colim - 5º A
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

O meu arlequim!




Esta obra (quadro) foi pintada e criada por um dos mais talentosos pintores do mundo e de todos os tempos: Picasso.
A data em que este quadro foi feito não é conhecida. Nele está representado um menino vestido de arlequim, com um chapéu de capitão. Tem as bochechas rosadas e cabelo castanho e curto. Exibe uma gola do fato à volta do pescoço que mais parece a juba de um leão.
A cadeira onde está sentado é castanha, maior do que o menino. Usa uns chinelos cor de pele que se confundem com a cor do fundo da pintura, ou seja, do lugar em que se encontra.
Gosta de ir à escola, é bem-educado, sério e mostra que deve gostar de ir à escola.
As suas sobrancelhas são pretas como a noite e a sua pele muito clara e suave.
Todos os dias sai de casa com um perfume que coloca no pescoço, com aroma de camomila. Sobre as mãos tem uma espécie de guarda-chuva em miniatura de cor verde, num tom bastante escuro como o verde da pele de um crocodilo.
O seu fato apresenta um padrão axadrezado, com formas de losango de cores amarela e azul.
O chapéu é tão preto quanto as suas pestanas num negro semelhante ao da noite.
A parte das pernas e do suporte do cadeirão são da cor do fundo da pintura.
É uma personagem que nos revela algo de enigmático!

Dinis Costa - 5º A
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

Fazer bem sem olhar a quem...



SAPO - Nunca mais vou conseguir sair daqui! Vou gritar muito alto até ficar cansado. Espero que alguém me ouça.
(A princesa Tebalda chega ao palácio com fome e chama a criada)
PRINCESA TEBALDA – Flora! Flora!
CRIADA FLORA – Sim, princesa, que desejais?
PRINCESA TEBALDA – Que demora! Obrigaste-me a gritar. Com o passeio, fiquei esfomeada.
CRIADA FLORA – O que deseja que lhe prepare?
PRINCESA TEBALDA – Quero cogumelos silvestres.
CRIADA FLORA – Desculpe, mas são raros e não há no palácio, só nas florestas e bosques…
PRINCESA TEBALDA – Do que estás à espera? Vai buscá-los.
CRIADA FLORA – Mas está a começar a escurecer. Será difícil encontrá-los. Não deseja que cozinhe outra coisa?
PRINCESA TEBALDA – Não, apressa-te e vai para a floresta.
(A criada chega à floresta e procura os cogumelos silvestres. Já cansada, de tanto andar e de procurar, senta-se numa pedra)
CRIADA FLORA – O que vai ser de mim? Estou tão cansada!
(Ouvem-se gritos e Flora vai na direção dos sons e chega à beira de um poço)
CRIADA FLORA – Está aí alguém?
SAPO – Sou um sapo. Não consigo sair daqui. Preciso de ajuda.
CRIADA FLORA – Como posso ajudar-te?
SAPO – Atira o balde que está ao lado do poço.
(Flora assim o fez)
SAPO – Obrigado! Salvaste-me a vida!
CRIADA FLORA – Tenho de apanhar cogumelos silvestres para o jantar da princesa Tebalda. Não os encontro e se regresso ao palácio sem eles sou severamente castigada.
SAPO – Não te preocupes, vou ajudar-te. Sei onde os encontrar. Segue-me.
CRIADA FLORA – Ficarei muito grata.
(Depois de caminharem um pouco, chegam a um pequeno vale com deliciosos cogumelos)
CRIADA FLORA – Muito obrigada; encontrei os cogumelos, mas também um amigo.
SAPO – Não tens amigos?
CRIADA FLORA – Poucos. No palácio há sempre muito trabalho. Não paro para conversar. Está a escurecer, tenho de regressar ao palácio. Adorava voltar a encontrar-te. Foi bom falar contigo. Vou ter saudades. Permites que te dê um beijo de despedida?
SAPO – Beijarias um sapo?
CRIADA FLORA – Especialmente a ti, que me ajudaste!
(Dá-lhe o beijo. Com este gesto, o feitiço quebra-se e a criada desmaia)
PRÍNCIPE LEANDRO – Acorda! Acorda!
CRIADA FLORA – Quem és tu? Onde está o meu amigo sapo? O que lhe fizeste?
PRÍNCIPE LEANDRO – Tem calma. Eu sou o teu amigo sapo. Fui enfeitiçado pela Bruxa Soletrina e o teu beijo quebrou o feitiço. Não voltes ao palácio da princesa Tebalda. Vem para o meu reino e casa comigo. Sou o príncipe Leandro.
CRIADA FLORA – Sim!!!
Flora beija o príncipe. Dias depois casaram e foram felizes enquanto viveram.

Catarina Teixeira - 5º A
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego