sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Cientista por um Dia

A propósito do Ano Internacional da Astronomia e de um desafio lançado aos alunos para criarem textos sobre Saturno, a sonda Cassini e as luas de Saturno...

Um belo dia, estava eu a regar o meu jardim, observei algo de estranho no céu e pensei:
“O que será aquilo? O que está a acontecer no céu?”
De seguida, pensei assim:
“Pode bem ser uma bandeira portuguesa que está em Saturno. E como será Saturno?”
Estava intrigada e curiosa com o que estava a acontecer. Nesse preciso momento, aterra algo no meu jardim. Era uma nave espacial de onde saíram os seres mais estranhíssimos que jamais tinha visto e me convidaram a visitar Saturno. O astronauta que conduzia a nave estava doente e não podia vir falar comigo. Decidiu enviar os seus funcionários fazerem o convite.
E lá fui eu, toda contente para mais esta aventura.
Tudo correu às mil maravilhas. Quando saímos da nave, já em Saturno, ouvi vozes que diziam:
- Sê bem-vinda! Esperamos que te sintas bem e gostes da nossa civilização!
- Obrigada pela vossa amabilidade – respondi eu.
Fiquei parada a pensar quem é que me podia ter dito aquilo.
- Quem é que está aí? – indaguei eu.
Logo de seguida me responderam:
- Somos nós, os anéis de Saturno.
Falei com eles e perguntei-lhes se algum dia tinha havido vida naquele planeta. Responderam-me imediatamente que sim. Eu agradeci-lhes.
- Também existe água? – perguntei novamente.
- Sim, há água lá à frente – informou Titã, uma das luas de Saturno.
Fui até ao lugar que me indicaram e, realmente, havia água e peixes. Existiam alguns arbustos e por trás de um deles ouvi uma voz. Fiquei assustada quando vi alguém com mau aspecto físico. Perguntei:
- Quem és tu?
Ele respondeu:
- Sou um astronauta que há sete anos veio explorar Saturno, mas a minha nave avariou, tendo perdido o contacto com a Terra. Estes anos têm sido uma aventura para conseguir sobreviver a tantos quilómetros de casa sozinho.
Perguntei-lhe se me queria acompanhar no regresso a casa. Ele ficou com um brilhozinho nos olhos, como se fosse algo impensável. Após algumas horas em Saturno, despedi-me de Tétis e de Titã, as tais luazinhas deste planeta, e entrámos na nave, já com o nosso astronauta abandonado.
Depois desta aventura espacial, aprendi que não é preciso ter tudo para se ser feliz. É preciso fazer os outros felizes.

Ana Sofia Carvalho – 5º 1

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