Um
senhor, de nome Joey Macdonald, vivia nos Estados Unidos e trabalhava na NASA.
Por
causa do seu trabalho, relacionado com a astronomia e outros aspetos do espaço,
foi escolhido para fazer uma viagem de foguetão até um planeta que tinha sido
descoberto por acaso, mas que ninguém sabia dizer nada sobre ele. Era um
planeta pequeno de onde se podia avistar a Lua em determinados lugares e
momentos. Ora, isto também significava que este planeta estava próximo da
Terra.
Logo
após o dia em que foi informado da sua missão, este astronauta preparou-se o
melhor possível para esta curiosa viagem. Já com o fato vestido, entrou no
foguetão e rapidamente se iniciou a contagem decrescente para a descolagem:.
“Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro,
três, dois, um e… descolagem” – anunciava aquela voz de serviço a todas as
viagens que implicam uma imponência como é a partida de um objeto monstruoso
para o espaço.
Passados
dois dias, Joey chega ao planeta desconhecido. Sai do foguetão com tudo o que era
necessário para a observação e recolha de material que todos ansiavam na Terra.
De repente, viu qualquer coisa a mexer-se. Decidiu arriscar e ver o que seria.
Mas… em vez disso só viu umas pegadas. Isso queria dizer que havia vida naquele
planeta.
Foi
nesse momento que apareceram duas criaturas retangulares com braços e pernas e
até rosto! Os seus corpos eram brancos, mas o mais estranho de tudo é que estes
seres eram autênticas folhas de papel, mas com vida. Traziam nas mãos tritões
feitos de papel que pareciam estar afiadíssimos.
-
Mexe-te, ó coisa, – gritou uma das folhas – ainda te picamos!
-
Eu não sou nenhuma coisa. Mas agora é que dei conta: vocês falam a mesma língua
que eu!
-
Sim , sim, mas agora mexe-te.
Joey
obedeceu sem mais nada dizer.
Minutos
depois, o nosso astronauta estava deslumbrado perante uma cidade de papel. A
comida, as mesas, as cadeiras… era tudo de papel. No centro da cidade havia um
palácio onde vivia o rei Papel Papes III. Entraram naquele lindo edifício e
foram diretos à sala do trono onde estava o rei.
-
Sua Majestade, queremos anunciar-lhe que temos aqui uma criatura que fala como
nós e não é feita de papel - informou uma das folhas de papel que o tinha
detido.
-
Não é feito de papel? – perguntou o rei muito zangado – Ponham-no nas masmorras
para sempre. Não faltava mais nada termos aqui intrusos.
-
Sim, senhor. Sua Alteza pode ficar descansado que iremos executar imediatamente
a sua ordem.
E
lá foi Joey para as masmorras de papel. Ficou lá três dias até que teve uma
ideia. Como as grades eram feitas de papel, ele podia rasgá-las. Os habitantes
daquele planeta nem sequer sabiam disso! Foi o que fez e conseguiu escapar sem
ninguém o ver. Regressou à sua nave correndo o mais que podia e sem grande
alarido para que não o perseguissem.
Quando
chegou à Terra, foi recebido como alguém corajoso, pois o planeta era mesmo
desconhecido (para além de esquisito). Contou as suas peripécias e ficou
famoso, fazendo com que crianças e adultos imaginassem o
que será viver num planeta só de papel.
João
Nuno Santos – 5º B
Agrupamento
de Escolas Latino Coelho, Lamego
2 comentários:
Gostei de ler a tua linda história.Está muito bem imaginada e, como em quase todas as histórias,há muita fantasia e também aspetos reais...
Nem sequer falta o herói, corajoso e exemplo para todos!!!
PARABÉNS e continua a escrever.
Um grande beijinho para ti e para os teus colegas...e um abracinho para a tua professora...
Aurora. S. M.
Olá Joao Nuno tens muita imaginação e geito para a escrita desejo-te as felicidades e os meus parabéns.Continua assim!
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