sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Saber, estudar, aprender...

A pensar e a estudar
é como tu aprenderás.
A pesquisar, e também
a brincar.


Aprenderás e estudarás
com as letras do alfabeto
e o que está no
segredo...


Toda a gente estuda,
a ler e a escrever.
Para conseguir viver
e conviver!


Se quiseres ser bom aluno
tens de estudar,
para conseguires
o sucesso de amar.


Estudar e brincar
para compreender
dizer,
fazer e saber!


Rafael e Diogo - 5º1

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Cientista por um Dia

A propósito do Ano Internacional da Astronomia e de um desafio lançado aos alunos para criarem textos sobre Saturno, a sonda Cassini e as luas de Saturno...

Um belo dia, estava eu a regar o meu jardim, observei algo de estranho no céu e pensei:
“O que será aquilo? O que está a acontecer no céu?”
De seguida, pensei assim:
“Pode bem ser uma bandeira portuguesa que está em Saturno. E como será Saturno?”
Estava intrigada e curiosa com o que estava a acontecer. Nesse preciso momento, aterra algo no meu jardim. Era uma nave espacial de onde saíram os seres mais estranhíssimos que jamais tinha visto e me convidaram a visitar Saturno. O astronauta que conduzia a nave estava doente e não podia vir falar comigo. Decidiu enviar os seus funcionários fazerem o convite.
E lá fui eu, toda contente para mais esta aventura.
Tudo correu às mil maravilhas. Quando saímos da nave, já em Saturno, ouvi vozes que diziam:
- Sê bem-vinda! Esperamos que te sintas bem e gostes da nossa civilização!
- Obrigada pela vossa amabilidade – respondi eu.
Fiquei parada a pensar quem é que me podia ter dito aquilo.
- Quem é que está aí? – indaguei eu.
Logo de seguida me responderam:
- Somos nós, os anéis de Saturno.
Falei com eles e perguntei-lhes se algum dia tinha havido vida naquele planeta. Responderam-me imediatamente que sim. Eu agradeci-lhes.
- Também existe água? – perguntei novamente.
- Sim, há água lá à frente – informou Titã, uma das luas de Saturno.
Fui até ao lugar que me indicaram e, realmente, havia água e peixes. Existiam alguns arbustos e por trás de um deles ouvi uma voz. Fiquei assustada quando vi alguém com mau aspecto físico. Perguntei:
- Quem és tu?
Ele respondeu:
- Sou um astronauta que há sete anos veio explorar Saturno, mas a minha nave avariou, tendo perdido o contacto com a Terra. Estes anos têm sido uma aventura para conseguir sobreviver a tantos quilómetros de casa sozinho.
Perguntei-lhe se me queria acompanhar no regresso a casa. Ele ficou com um brilhozinho nos olhos, como se fosse algo impensável. Após algumas horas em Saturno, despedi-me de Tétis e de Titã, as tais luazinhas deste planeta, e entrámos na nave, já com o nosso astronauta abandonado.
Depois desta aventura espacial, aprendi que não é preciso ter tudo para se ser feliz. É preciso fazer os outros felizes.

Ana Sofia Carvalho – 5º 1

A Família Reuniu-se

Num dia de sol, a Mariana foi passear pela floresta. Ao passar por uma árvore, viu cair um macaquinho bebé, totalmente desamparado. Ficou mesmo magoado.
De imediato, regressou a casa, porque o macaquinho estava ferido numa patinha. Havia que ir lavá-lo, desinfectá-lo, colocar algum anti-séptico e deixá-lo repousar.
Não passou muito tempo até que o macaquinho ficasse curado. Passaram cinco dias e eis que ele fica curado, com um aspecto de quem não tinha sofrido nada. Decidiu dar-lhe um nome: Kiko.
O Kiko foi crescendo, crescendo… Quando já era adulto, com cerca de 7 anos, ela brincava com ele, visitava-o, acompanhava-o e… aconteceu, um belo dia, um milagre: o macaquinho começou a falar.
Ela ficou felicíssima e até cantou e dançou de alegria. O Kiko também se sentia feliz, pois não parava de falar e até a acompanhava nas cantigas e na dança.
Ora, acontece que um dia, a Mariana e o Kiko foram à floresta e o macaquinho seu amigo encontrou a mãe. E não é que o Kiko não quis ficar junto da mãe! No entanto, a Mariana, ao ver tal atitude disse-lhe:
- Dona Lota, não se preocupe com o seu filho, porque eu não permitirei que vivam separados. Se quiser, pode ficar a viver comigo e com o Kiko em minha casa. Com toda a certeza que os meus pais não irão contra isso.
- Está bem, aceito o teu convite. Estou mais reconfortada. É que já há muito tempo que não via o meu filho e deve ser por isso que ele não tem qualquer ligação a mim. O que ele me fez, entristeceu-me. Será que o meu marido também poderá viver junto a nós?
- Claro que sim. Lá no meu quintal há espaço para todos vós. Eu gosto de ver a família toda junta. Também me sinto mais feliz.
Os pais da Mariana ficaram surpreendidos com o que a filha fizera. Já estavam habituados àquelas doidices e ao sentido protector da Mariana. Felizmente que eles também gostavam de animais e tinham espaço adequado.
Todos se compreenderam e foram convivendo ao longo do tempo e, no quintal e jardim da Mariana, cresceu uma autêntica família de …macaquinhos!

Sofia Alexandra Pereira - 5º 1