terça-feira, 24 de novembro de 2009

Grande Maroto, este vírus

Era uma vez um grupo de amigos que iam brincar para casa de um deles. Bateram à porta e a mãe apareceu com más notícias.
- O Rui está com gripe – afirmou ela, muito triste.
O tal grupo de amigos, pasmado, perguntou:
- Mas que gripe?
- A gripe A – respondeu a mãe.
Foram então para casa do seu parceiro que não tinha gripe A e informaram a mãe:
- O Rui está com gripe A. Viemos embora para que o vírus não se transmita.
- A gripe A? Ah, não! Mas quem vos disse? – perguntou a mãe.
- Foi a própria mãe do Rui.
- Querem saber o que é isso de gripe A? – sugeriu ela.
- Claro que queremos! – exclamaram os amigos.
Ela abriu um livro e apareceu um micróbio falante.
- Ah, ah, ah! Eu sou o vírus que provoca a gripe A. Chamo-me H1N1. Apareço em todos os lados mais do que o da gripe normal.
- Ora esta, hein? Um vírus falante! Isto é ridículo… - concordaram todos, em coro, excepto o vírus da gripe A. - Podes brincar e zombar de nós se estivermos em grupos de vários milhares de pessoas?
- Ah, pois é! Só vos digo que se estiverem junto do Rui nos próximos sete dias, garanto-vos que apanham a gripe A. Ah, ah, ah… - ria o vírus todo contente. - Vocês não escapam.
- Nós não fomos a casa dele, porque a mãe nos avisou a tempo. Mas mesmo que ele espirrasse junto de nós, iríamos imediatamente lavar as mãos.
- Nós odiamos uma boa lavagem; odiamos sabonete e também desinfectante. São os nossos inimigos – dizia o vírus a tremer a voz.
- Ah, então não gostas de sabonete! – exclamava o Duarte – Mas lá na escola, para além do sabonete, agora usa-se desinfectante, como é de lei nos espaços públicos.
- Pois é. Estou agora a lembrar-me. A gripe A está a atingir toda a gente que não é cuidadosa – disse o Bruno.
- E se alguém ficar doente, vamos ter de ligar à linha Saúde 24 cujo número é 808242424 – acrescentou a mãe.
Então pegaram no sabonete e disseram:
- E que tal…
- E que tal o quê? – perguntou o vírus valente.
- E que tal levares com a lavagem do sabonete e do desinfectante? – brincaram o Bruno e o Duarte.
- Pára, pára. Estão a dar cabo de mim – disse as últimas palavras o micróbio falante.
E desapareceu do livro.
- Nunca mais o vamos ver – afirmaram todos em coro.
No dia seguinte, os amigos do Rui foram a sua casa para ver se ele já estava curado. Bateram à porta e a mãe disse:
- Já podem brincar com o Rui. Tudo está passado e para vocês já não há perigo de contágio.
E ficaram todos a divertir-se, depois de uns dias de interrupção.

José Pedro – 5º 1

1 comentário:

susana disse...

eu gostei mt de trabalhar neste projecto mas quero que venham ver sempre este site
bjs a todos