Era um dia quentinho de primavera! O sol brilhava como nunca. Abri as janelas e fui tomar um duche rápido. Fui à varanda apanhar ar puro da natureza. Ao longe, avistei uma andorinha que vinha com uns pauzinhos no seu bico afiado. E vi, por acaso, que estava a fazer o ninho numa caleira da minha casa. Fui vestir-me rapidamente e buscar uma escada para ir ver essa caleira. Primeiro estava a ver se a andorinha saía do ninho.
Demorou muito tempo, mas lá se decidiu. Subi e dei conta que estavam lá três ovos, mas um era diferente dos outros.
Passados seis meses, fui ver o ninho e lá estavam os passarinhos bebés muito giros e arrebitados. Houve um que me chamou logo a atenção. Parecia um melro porque era maior que os outros.
Olhei para o lado e vi um lindo rouxinol a cantarolar para si baixinho.
Cada dia que passava, pensava como é que aquele ovo fora ali parar?
De repente, ouvi uma coisa vinda da caleira. Fui a correr para lá. Era o melro que estava a comer as andorinhas recém-nascidas. Intervim logo. Levei-o para um ninho de melros que eu tinha descoberto há alguns meses. Assim, aquela família de andorinhas passou a viver sem perigo por perto.
No ano seguinte, vieram novamente para a minha caleira. Os filhotes dela estavam maiores e muito mais bonitos do que no ano anterior.
Hugo – 6º 5
3 comentários:
este poema esta muito lindo e radiante parabens...
isto esta magnifico pois tens os meus parabéns
ate tens jeito para escreveres textos ta giro. parabéns.
Enviar um comentário