Numa
noite tremenda de chuva, tive um sonho com chocolates. Fiquei, depois, a pensar
naquele sonho.
Como
por magia, diminuí e fui parar à despensa, mais precisamente à prateleira dos
chocolates. Eram chocolates por todo o lado. Chocolates em cima, chocolates em
baixo… era uma família!
Os
guardas chocolates prenderam-me e levaram-me para a prisão. Fiquei toda a manhã
à espera do meu julgamento.
Naquele
dia, já à tarde, o Nicolau dos chocolates apareceu. Os guardas sussurraram-me
que era o juiz. Fiquei assustado. Não sabia o que me ia acontecer. Levaram-me
para uma sala pequenina e fria, onde se seguiu o julgamento. Cada vez que o
juiz abria a boca parecia que a sua língua se derretia.
A
minha pena foi comer todos os chocolates estragados. Os que me deram primeiro
foram aqueles que tinham bolor; seguidamente, os que já estavam fora da
validade, que me provocaram dores de barriga. Felizmente, só faltavam os que
estavam derretidos.
De
repente, veio-me uma lágrima aos olhos, mas tinha que fazer o sacrifício de
comer mais um.
Acabou
a minha pena e deixaram-me ir embora. Saltei da prateleira e voltei ao meu
tamanho normal. Foi uma grande aventura! Nem quero ver mais chocolates à minha
frente…
Soraia
e Rafael – 6º B
Clube de
Escrita Criativa
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego
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