Os unicórnios visitavam-nas todos os dias e dançavam todos juntos no arco-íris que os unicórnios criavam com a sua magia para alegrar a árvore que dava tanta magia àquelas montanhas. Nenhum humano podia entrar, nem sequer passar lá, senão os trolls da montanha faziam-nos perder a memória com uma pancada na cabeça com a ajuda de um enorme bastão.

- O que é que as meninas estão aqui a fazer?
Elas nem tiveram coragem de responder! No entanto, começaram a conversar sobre o país de onde vinham e começaram a conhecer-se melhor. As duas meninas perceberam que a árvore queria conhecer o mundo. Então, com as coisas que por lá existiam, construíram uma máquina para teletransportar esta amiga recente e, assim, poder conhecer o mundo.
A árvore ficou felicíssima e foi, finalmente, conhecer o mundo. Adorou ver a América, onde comeu um cheeseburger, o Brasil, onde dançou samba, a Inglaterra, onde tomou um chá refinado com a rainha, a China, onde comeu arroz com pauzinhos e, o principal, Portugal onde aprendeu a cantar fado.
De volta à terra mágica, agradeceu:
- Obrigado, muito obrigado.

- Agora conheço o mundo, mas para vossa segurança não vou dizer a ninguém! - segredou a árvore solidária.
E, por uns instantes, abriu-se o portal maravilhoso para as queridas meninas se irem embora.
- Adeus! - despediram-se elas.
- Adeus - respondia a árvore feliz.
E assim a árvore caminhante e curiosa se sentiu ainda mais feliz.
Rodrigo Gabriel e Rafael Meneses - 6º B
Clube de escrita criativa
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego
Sem comentários:
Enviar um comentário