Há uns dias, numa bela manhã de chuva de inverno, a minha professora de português, trazia para a escola a sua bela samarra castanha, com pelo de ovelha. Pudera, é bem quentinha e fofinha. Vou dizer-vos a verdade, se eu vestisse aquela samarra sentir-me-ia como um bolo no forno. Sei que é uma comparação parva, mas na verdade aquela samarra é mesmo quente. Nunca a experimentei, mas tenho a certeza que não passava frio dentro dela.
Como estava a dizer, nesse dia, a professora tinha trazido a sua samarra e de um momento para o outro ouvimos uma conversa. A nossa turma, finalmente calou-se e ouvimos vozes que vinham da samarra da professora e de uma pequena traça que pousara aí:
- Para que serves tu? – perguntou a traça.
- Eu sirvo para aquecer pessoas, e tu? – inquiriu a samarra.
- Eu não sirvo para nada, apenas para encontrar lugares onde me aquecer!- informou a traça.
- Mas lá por isso podes aquecer-te no meu pelo. Claro, se a minha dona não te puser fora! Mas da forma como conheço esta senhora, de certeza que não te iria fazer mal, podes ficar descansado.
-Fala-me da tua vida- pediu a traça.
- Não faço nada, apenas ando de mão em mão, para que as pessoas se aqueçam. E tu? Que fazes da tua vida?- retorquiu a samarra.
-Não faço nada, apenas voo, sobrevoo, traço aqui, corro para ali… Agora vou dar um passeio!
-Ok. Eu fico, pois eu não voo- lamentou-se a samarra.
- Pelo menos tenho essa vantagem. Posso correr mundo e… quando me aborrecerem… traço-os. Ih, ih, ih…
Como estava a dizer, nesse dia, a professora tinha trazido a sua samarra e de um momento para o outro ouvimos uma conversa. A nossa turma, finalmente calou-se e ouvimos vozes que vinham da samarra da professora e de uma pequena traça que pousara aí:
- Para que serves tu? – perguntou a traça.
- Eu sirvo para aquecer pessoas, e tu? – inquiriu a samarra.
- Eu não sirvo para nada, apenas para encontrar lugares onde me aquecer!- informou a traça.
- Mas lá por isso podes aquecer-te no meu pelo. Claro, se a minha dona não te puser fora! Mas da forma como conheço esta senhora, de certeza que não te iria fazer mal, podes ficar descansado.
-Fala-me da tua vida- pediu a traça.
- Não faço nada, apenas ando de mão em mão, para que as pessoas se aqueçam. E tu? Que fazes da tua vida?- retorquiu a samarra.
-Não faço nada, apenas voo, sobrevoo, traço aqui, corro para ali… Agora vou dar um passeio!
-Ok. Eu fico, pois eu não voo- lamentou-se a samarra.
- Pelo menos tenho essa vantagem. Posso correr mundo e… quando me aborrecerem… traço-os. Ih, ih, ih…
Rita - 6º 5
3 comentários:
É DIVERTIDO E TEM UMA
PERSONIFICAÇÃO.
RAFAELA E RÚBEN
Rita, o teu texto foi criativo, e bem elaborado !!!
Dos teus amigos: Hugo,Luís,João Carlos.
Parabéns, Rita está um texto muito criativo...
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