É do conhecimento de todos nós, professores, pais, alunos e comunidade educativa que os comportamentos dos nossos jovens são um reflexo do que se passa à sua volta, daquilo que a própria comunicação social lhes incute e, poucas vezes, devido a problemas pessoais. A escola é o local onde se plasmam todos os problemas e carências que surgem constantemente no quotidiano do aluno e no mundo global ao qual nenhum de nós é alheio.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do nosso agrupamento tem vindo a promover ações pertinentes no âmbito da formação e reflexão que permitam uma entreajuda eficaz na formação dos nossos alunos, direcionadas a toda a comunidade, essencialmente aos encarregados de educação e professores. Estive em todas elas e devo afirmar que qualquer uma foi digna de participação, de aprendizagem e, sobretudo, de alerta e aconselhamento, sempre numa perspetiva de fundamentação, discussão, reflexão e caminhos que se poderão encetar para uma cidadania mais humana e cívica.
Ontem, dia 31 de maio, foi mais um momento desses. Com a colaboração da Drª. Cláudia Fonseca e o senhor Enfermeiro João Barreira, elementos da CPCJ de Lamego, pudemos ouvir, ver e discutir em ambiente familiar, mas muito atento e bastante partilhado o tema "Comportamentos juvenis", que abordou três vertentes bem atuais e muito difíceis de contornar por quem se defronta todos os dias com situações de alunos/filhos inseridos em problemáticas que ultrapassam a esfera da missão essencial de ensinar: riscos da Internet, o bullying e a toxicodependência.
Tudo foi ali denunciado pelos palestrantes pela assistência e mesmo por responsáveis do próprio agrupamento, na pessoa do senhor Diretor. Todos opinamos, tiramos as nossas conclusões e propusemos percursos para a prevenção de qualquer um destes aspetos da nossa sociedade. No entanto, quer pais, quer professores e outros colaboradores na educação dos nossos jovens, os tais nativos digitais da nossa época, teremos de estar com uma atenção e até mesmo perspicácia no que se refere às relações virtuais dos nossos jovens, ao isolamento que por vezes revelam, à escuta constante, mesmo que não haja muito tempo para o diálogo, controlo das amizades pessoais e virtuais e consumo de álcool para que como diz alguém: "Não há que castigar, mas sim aconselhar, dialogar e saber escutar o outro".
Alguns dos filmes que passaram poderiam ser um pouco fortes, mas é a realidade e por que não passá-los aos pais menos atentos, que dizem não ter tempo para colaborar, para participar e para estar com os filhos? Com toda a certeza não iriam ficar indiferentes! Muitas vezes é necessário que se coloquem as pessoas perante realidades cruéis para que algo lá dentro de si faça um "clic" e o abra para aquilo que o rodeia, no que se refere à educação e formação do(a) seu(sua) educando(a).
Obrigada, senhor Enfermeiro Luís, pela sua dedicação e preocupação na promoção de uma formação de qualidade para quem deseja que esta comunidade educativa constitua um exemplo a seguir na tão almejada cidadania em valores humanos e morais, bases de qualquer sociedade deste mundo global.
Isilda Lourenço Afonso
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1 comentário:
Quria dizer que os momentos de reflexao de dialogo e de comunicaçao entre pares esta muito giro .
A onde alguns senhores professores da escola basica de lamego e a minha encarregado de educaçao aparece .
Mas o que esteressa agora é que o texto está muito giro .
Para me despedir mando um abraço e um coraçao dividido ao meio .
Beatriz Azevedo 6º4 nº7
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