quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Retrato de um mundo em guerra!



Quem não se lembra
das grandes guerras
entre grandes países?
Países loucos e malvados,
sem paz nem amor
como Hitler,
ou outro ditador!

Morreu tanta gente,
mas tanta, tanta gente morreu,...
o grito, o horror,
as armas na mão
de homens e meninos
que nada tinham
que tudo perderam...
Horríveis momentos passaram
em cada país do nosso mundo,
segundo após segundo.

Todos já sabemos
deste terror e calamidade,
onde não há felicidade,
nem paixão.
Apenas um monte de refugiados
tentando arranjar comida.
Por vezes, ficando sem ela
e sem aqueles que amamos,
que partem para combater,
sem saber,
que o mundo precisa deles
e não de mais combatentes.

O meu avô foi para a guerra,
veio e conseguiu sobreviver,
mas viu tanta morte
que eu não consigo crer.
Talvez viesse a morrer
e, por isso, é que estou a escrever
um texto sem sentido
já desorientado,
mas com grande significado.

Que venha a paz
que as guerras acabem.
Que os doidos, loucos,
desvairados, ditadores,
reis e imperadores,
ponham isto nas suas mentes:
"Acabem com as guerras".
Há quem as peça
para acabarem com tudo isso
com tão grande rebuliço!

Quem quer guerra,
levante as espingardas.
Quem quer paz,
levante a mão,
siga o seu coração.
Tens a certeza que queres guerra?
Vá lá, diz que não .
Muda o destino da tua nação
da minha da dele,
da nossa pátria, do nosso mundo.
Mundo, só existe um,
Este em que vives
Este em que tudo é de todos
não pode ser objeto
de jogar de homem nenhum.

João Nuno Santos - 6º B
Agruapmento de Escolas Latino Coelho, Lamego

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A matemática é um tesouro!

No país da Matemática,
vi uma raiz quadrada.
Estava virada ao contrário,
mas que engraçada!

No país da Matemática,
vi uma abcissa.
Parecia estrangeira,
talvez ... suíça.

No país da Matemática,
vi uns números negativos,
transportando um menos,
tinham inveja dos positivos.


No país da Matemática
vi uma grande fração.
O numerador, o denominador e o traço
mais parecia um monstrão!

No país da Matemática,
vi um segmento de reta,
acompanhado das namoradas,
a reta e a semirreta.



No país da Matemática,
vi um quadrado e um retângulo.
Com lados de comprimentos diferentes,
mas com diferente ângulo.



No país da Matemática,
Tudo, mas tudo, eu vi.
A Matemática é um tesouro,
e eu dou-to a ti!

João Nuno Santos - 6º B
Agrupamento de Escolas Latino Ceolho, Lamego

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Momentos inesquecíveis!

O nosso valor como alunos de um agrupamento ficou bem reconhecido a nível nacional.
O nosso colega João Nuno Santos venceu o prémio de "A Melhor Carta 2014" sobre a importância da música na nossa vida com um texto dedicado aos músicos e a encorajá-los a nunca desistirem de nos encantar e embalar.


Os trabalhos foram realizados e enviados e o prémio surgiu. O João Nuno Santos, venceu mesmo no escalão dos 10-12 anos com uma carta dedicada aos músicos de todo o mundo, para que nunca deixem de compor, de trautear e de, principalmente, fazerem as pessoas felizes. A cerimónia da entrega do prémio foi em Lisboa, nas instalações da Fundação Portuguesa das Comunicações, no dia 09 de outubro, Dia Mundial dos Correios. O prémio foi um iPAD de última geração, entre outros, mas a professora de Português e o Agrupamento Latino Coelho também foram agraciados com livros e um software educativo, recebido pelo senhor Subdiretor Dr. Vítor Nuno Santos, em representação do senhor Diretor.
Várias individualidades relacionadas com o mundo das Comunicações e dos Correios estiveram presentes, inclusivamente o senhor Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Dr. Sérgio Silva Monteiro, que discursaram e salientaram a estreita ligação que se deseja entre as escolas e o mundo postal e digital, crucial para a aproximação das pessoas e o seu envolvimento na problemática da interatividade entre os povos do mundo.
A alegria e o convívio foram uma constante e, apesar da solenidade da cerimónia, ninguém resistiu a uma boa gargalhada quando surgiu o discurso sincero e jovial do João Nuno, um jovem que irradia alegria e boa disposição.
Valeu a pena o esforço, o empenho e a perseverança. Iremos continuar a envolver-nos nestes e noutros projetos que nos enriquecem e nos proporcionam sempre aprendizagens significativas. Jorge Luís Borges aconselha: “Se tens algo a dizer ou uma mensagem a comunicar, escreve uma carta.”, pois é através do que nela se diz que colocamos o que sentimos de mais íntimo, de mais saboroso e que, ao ser partilhado, permite evasão e transformação, contribuindo para o nosso bem-estar e de quem nos lê.

A professora de Português e alunos do 6º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Imaginem este planeta!

Vou falar-vos de um planeta nunca antes visto.
Ele não pertence a esta galáxia. É de uma bem mais distante. O seu nome é Espiral. Deram-lhe este nome porque, se o virmos do espaço, parece uma espiral bem redondinha e simétrica.
Os seus habitantes são os espiralenses. Têm oito olhos, uma grande boca e umas orelhas que mais parecem as de um elefante. São altos, gordos e têm umas pernas, uns pés e uns braços gigantes. Possuem três dedos nos pés e nas mãos. Os homens têm uma antena e as mulheres apresentam duas.
Em torno do planeta há uma espécie de anel. Ele é povoado de montes e crateras. Uma parte do planeta é quentíssima, ao passo que a outra já apresenta um clima mais ameno.
Pelo aspeto geral dos espiralenses e do povoamento do planeta, dá-nos a ideia de que são evoluídos. Digo isto, porque não devem ter um governo como o nosso que nada faz só por causa do dinheiro!
As casas são altas e têm, pelo menos, três pisos. São assim, porque eles são ricos. A sua alimentação é muito parecida com a nossa, mas tudo muito em forma de pastilhas e de aspeto multicolor. Parece que gostam muito de se alimentar à base de fruta e de legumes, cultivados segundo os métodos mais avançados da tecnologia agrária.
Gostaria de viver lá só para os poder comparar connosco e até aprender outra forma de viver, se calhar mais saudável, quem sabe!

Hugo Lázaro - 6º A
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

E fiquei sem recreio...

Um dia, na escola, no quarto ano, eu e os meus amigos (António, Guilherme, Filipe, Alexandre e Hugo) fomos almoçar à cantina. Pedimos a refeição: arroz com carne. O arroz estava duro e a carne toda vermelha.
- Já chega! Chega desta comida que não vale nada! - decidi eu. Tenho um plano para chegar ao armário da boa comida. Quem está comigo?
Os meus amigos concordaram imediatamente.
- Nós estamos contigo!
- OK! O plano é este: vamos passar por baixo das mesas e vocês dão-me cobertura até eu chegar à cozinha. A seguir, chego ao armário da boa comida e trago-a para repartirmos todos.
- Está bem. Vamos lá, rapazes - afirmou logo o Filipe.
Entretanto, chego ao armário que estava identificado com "Boa comida". Ia abri-lo, mas chegou a professora Costa. Viu-me e perguntou:
- O que andas a fazer, Luís?
- Eu... eu...
- Vais ficar de castigo e vai ser severo. Vais ficar sem recreio até ao final do ano.
- O quê?
Nesse momento senti-me mesmo muito triste e já arrependido por ter querido fazer aquela proeza.
No dia seguinte, à hora do recreio, fiquei na sala a contar os quadrados do chão.
- Temos de tirar o Luís dali. Ele não merece estar sem recreio - sugeriu o António aos colegas do grupo.
- Eu tenho uma ideia! - exclamou o Guilherme - Podemos pedir aos alunos do sexto ano para falarem com a professora Costa.
- Está bem. Vamos lá! - retorquiu o Alexandre.
- Olá, Bob. Podes fazer-me um favor?
- Sim, claro.
- O Luís ficou sem recreio. Podes falar com a professora Costa para que seja perdoado da tolice que ele fez e que nós apoiámos?
- Vou tentar, mas não posso prometer nada.
- Obrigado pela tua ajuda.
- De nada.
A professora Costa relamente deixou-me sair do castigo do recreio, mas prometi que, apesar disso, teria que varrer as salas no final do dia, durante mais algum tempo. E assim foi...

Luís Pedro Costa - 6º A
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego

domingo, 5 de outubro de 2014

Miguel, o cavaleiro



Era uma vez um cavaleiro.
Bem, nem tanto!
Era mais um sonhador
de capa e manto.

Chamava-se Miguel,
era bonito e elegante.
só não era muito forte
Não tinha jeito de cavaleiro galante.

Os amigos troçavam
por ser um sonhador,
mas ninguém o impedia
de fazer o melhor.

Pois bem, um dia
foi ao museu numa visita escolar.
viu uma armadura de cavaleiro
e decidiu espreitar.

Meteu-se dentro
e pôs-se a admirar.
ficou lá preso
adormeceu e começou a sonhar...

Sonhava que era cavaleiro
e salvava uma princesa,
que lutava com um dragão
e era recompensado pela sua nobreza.

De repente, acordou,
ao ouvir uma gritaria.
era a sua professora
que muito zangada parecia.

Miguel gritou, gritou...
E lá a professora o ouviu.
Pô-lo de castigo o dia inteiro
mas, no fim, sorriu!

Toda aquela aventura
tinha-o deixado cansado.
poderia ser um super-herói
e derrotar o império malvado.

Assim acabou a história
deste grande sonhador.
Daqui a pouco deve sonhar
que é um ... explorador!


João Nuno Santos - 6º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Aquele poema!



           
 Foi isto, um relâmpago,
Uma melodia de adeus,
Algo de que nunca me esqueci
E que nunca esquecerei.

Voou com o vento,
Com ele se foi,
Palavras voaram
por entre mares obscuros
sem rumo,
à espera de um encontro.

Foi assim que nasceu o poema
Que sobreviveu a tempestades
e a outras melancolias.
Viajou num barquinho de papel
Mas vinha de terras desconhecidas
Que só há nas mentes das pessoas 
que sonham com a paz.

Inspirou-me, fez-me acreditar 
Mas do que estou a falar? 
Estou a falar daquele poema 
Da sua história emocionante! 
Quem não acredita, 
pois que passe a acreditar. 
A imaginação 
tudo pode mudar!...




João Nuno Santos - 6º B 
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego