- - Tripulação, ordeno-vos que deem origem a um novo desembarque.
- - Mas, capitão, estamos no meio do oceano! Não existe nada além de peixes - afirmou um marinheiro.
- - E o que é que eu tenho a ver com isso? Arranjem uma forma e pronto.
O capitão olhou para Manuel que parecia saber bem onde estava! E disse:
- - Ó, tu, aí!
Manuel encolheu-se todo e perguntou se era ele.
- - Sim, tu! Por acaso sabes onde estamos ou tens alguma ideia para nos ajudar?
- - Bom, eu não sei onde estamos, mas eu consigo ver bem ao longe uma coisa que parece uma ilha.
- - É verdade. Muito bem visto!
O capitão dá um soco nas costas do rapaz e pede para a tripulação se dirigir ao tal sítio secreto. Eles acabam por descobrir uma cidade secreta.
- - Marinheiros, hoje conseguimos uma nova descoberta! Mas ela não se conseguiu sozinha. Foi o nosso novo marinheiro, o Manuel. Como foi ele que encontrou esta cidade é ele que lhe vai dar o nome - disse o capitão.
- - Eu dou-lhe o nome de Pudim Caramelizado.
- -
Então digam “olá” à nossa cidade Pudim
Caramelizado.
A cidade era coberta de árvores de vários tipos: palmeiras, oliveiras, carvalhos, bananeiras, laranjeiras, macieiras, cerejeiras e muitos catos. Além disso, ela era uma cidade com vários animais, isolada e nem parecia ser habitada. Enquanto andaram a passear, eles encontraram uma casa muito pobre, simples, mas que deitava fumo pela chaminé. Eles decidiram arriscar e entraram. Quando entraram, viram um homem e uma mulher muito esquisitos. Eram muito baixos, tinham ambos cabelos brancos, usavam roupas feitas de plantas e a pele era cor-de-rosa. Aquilo era muito esquisito e tentaram falar com eles, mas parecia que eles não entendiam a mesma língua. Experimentaram várias línguas até que eles começaram a falar Português, mas acrescentavam sempre um «s» no fim de cada palavra.
Enquanto eles conversavam, chegaram à conclusão que podiam transformar aquela cidade na maior cidade do mundo. E assim foi. Cada dia que passava ele e a sua tripulação criavam mais coisas até conseguirem construir tudo o que era necessário para se viver com dignidade.
Tudo estava a ir bem até chegar uma nova tripulação àquela cidade. Perguntaram se podiam ficar com aquilo tudo, mas o capitão disse que não. Revoltaram-se e tentaram acabar com a cidade.
Começaram a preparar-se, mas nem foi preciso porque a corrente marinha atacou o navio e eles afundaram. No final de tudo, chamaram todas as pessoas para irem para lá viver. Assim foi.
David Fonseca, Francisca Oliveira, Inês Lourenço
Clube de Escrita Criativa
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