Havia um velho rezingão
Berrava com o seu vizinho comilão.
Não se davam bem
Porque um era magro
E o outro um mandrião.
O gordo era comilão
E o magro era rezingão.
Uma vez deram a mão
E ficaram como irmãos.
O rezingão e o comilão
Ficaram todos trocados.
O comilão ficou magrição
E o rezingão ficou gordão.
Os vizinhos ficaram como queriam.
O comilão queria ser magrição
E o rezingão queria ser gordão.
José Pedro – 5º 1
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Os Direitos da Criança
A família,
Todos nós temos direito,
A ter uma mamã e um papá
Que nos dêem sermões
Mas também que nos saibam amar.
A alimentação,
Os pais têm o dever
De a arranjar
Para crescermos
E sobrevivermos.
O direito de aprender
Nós temos de o ter
Para crescer
E conhecer.
A identificação,
Todos temos de ter um nome
Para sermos identificados e chamados.
Por acaso, os pais é que escolhem
Um nome de menina ou menino
Conforme eles sejam.
Felicidade,
Nós temos de ser felizes
E para isso
Os pais têm de contribuir,
Levar-nos a passear,
Mas também temos de estudar.
Carolina e Ana Sofia – 5º 1
Todos nós temos direito,
A ter uma mamã e um papá
Que nos dêem sermões
Mas também que nos saibam amar.
A alimentação,
Os pais têm o dever
De a arranjar
Para crescermos
E sobrevivermos.
O direito de aprender
Nós temos de o ter
Para crescer
E conhecer.
A identificação,
Todos temos de ter um nome
Para sermos identificados e chamados.
Por acaso, os pais é que escolhem
Um nome de menina ou menino
Conforme eles sejam.
Felicidade,
Nós temos de ser felizes
E para isso
Os pais têm de contribuir,
Levar-nos a passear,
Mas também temos de estudar.
Carolina e Ana Sofia – 5º 1
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Convenção dos Direitos Crianças,
valores humanos
O Vírus
Na rua do olival, apareceu o vírus H1N1
Que era todo janota e contagiou a D. Carlota.
A D. Carlota, ao sentir-se mal
Foi imediatamente para o hospital.
A rua do olival ainda ficava longe do hospital.
A D. Carlota, ao fazer o tratamento, pensou:
“Então, estou eu aqui no hospital,
E nem posso tratar do meu animal!?”
O animal da D. Carlota
Era uma minhoca.
Pediu à vizinha para tratar a minhoquinha.
A vizinha, enojada, ficou desesperada.
Quando a mulher ficou melhor
O vírus H1N1 começou a desaparecer
Do organismo da mulher.
Quando a mulher chegou a casa,
Ficou contentezinha,
Porque a minhoquinha
Estava mesmo bem tratadinha.
Sofia – 5º 1
Que era todo janota e contagiou a D. Carlota.
A D. Carlota, ao sentir-se mal
Foi imediatamente para o hospital.
A rua do olival ainda ficava longe do hospital.
A D. Carlota, ao fazer o tratamento, pensou:
“Então, estou eu aqui no hospital,
E nem posso tratar do meu animal!?”
O animal da D. Carlota
Era uma minhoca.
Pediu à vizinha para tratar a minhoquinha.
A vizinha, enojada, ficou desesperada.
Quando a mulher ficou melhor
O vírus H1N1 começou a desaparecer
Do organismo da mulher.
Quando a mulher chegou a casa,
Ficou contentezinha,
Porque a minhoquinha
Estava mesmo bem tratadinha.
Sofia – 5º 1
Grande Maroto, este vírus
Era uma vez um grupo de amigos que iam brincar para casa de um deles. Bateram à porta e a mãe apareceu com más notícias.
- O Rui está com gripe – afirmou ela, muito triste.
O tal grupo de amigos, pasmado, perguntou:
- Mas que gripe?
- A gripe A – respondeu a mãe.
Foram então para casa do seu parceiro que não tinha gripe A e informaram a mãe:
- O Rui está com gripe A. Viemos embora para que o vírus não se transmita.
- A gripe A? Ah, não! Mas quem vos disse? – perguntou a mãe.
- Foi a própria mãe do Rui.
- Querem saber o que é isso de gripe A? – sugeriu ela.
- Claro que queremos! – exclamaram os amigos.
Ela abriu um livro e apareceu um micróbio falante.
- Ah, ah, ah! Eu sou o vírus que provoca a gripe A. Chamo-me H1N1. Apareço em todos os lados mais do que o da gripe normal.
- Ora esta, hein? Um vírus falante! Isto é ridículo… - concordaram todos, em coro, excepto o vírus da gripe A. - Podes brincar e zombar de nós se estivermos em grupos de vários milhares de pessoas?
- Ah, pois é! Só vos digo que se estiverem junto do Rui nos próximos sete dias, garanto-vos que apanham a gripe A. Ah, ah, ah… - ria o vírus todo contente. - Vocês não escapam.
- Nós não fomos a casa dele, porque a mãe nos avisou a tempo. Mas mesmo que ele espirrasse junto de nós, iríamos imediatamente lavar as mãos.
- Nós odiamos uma boa lavagem; odiamos sabonete e também desinfectante. São os nossos inimigos – dizia o vírus a tremer a voz.
- Ah, então não gostas de sabonete! – exclamava o Duarte – Mas lá na escola, para além do sabonete, agora usa-se desinfectante, como é de lei nos espaços públicos.
- Pois é. Estou agora a lembrar-me. A gripe A está a atingir toda a gente que não é cuidadosa – disse o Bruno.
- E se alguém ficar doente, vamos ter de ligar à linha Saúde 24 cujo número é 808242424 – acrescentou a mãe.
Então pegaram no sabonete e disseram:
- E que tal…
- E que tal o quê? – perguntou o vírus valente.
- E que tal levares com a lavagem do sabonete e do desinfectante? – brincaram o Bruno e o Duarte.
- Pára, pára. Estão a dar cabo de mim – disse as últimas palavras o micróbio falante.
E desapareceu do livro.
- Nunca mais o vamos ver – afirmaram todos em coro.
No dia seguinte, os amigos do Rui foram a sua casa para ver se ele já estava curado. Bateram à porta e a mãe disse:
- Já podem brincar com o Rui. Tudo está passado e para vocês já não há perigo de contágio.
E ficaram todos a divertir-se, depois de uns dias de interrupção.
José Pedro – 5º 1
- O Rui está com gripe – afirmou ela, muito triste.
O tal grupo de amigos, pasmado, perguntou:
- Mas que gripe?
- A gripe A – respondeu a mãe.
Foram então para casa do seu parceiro que não tinha gripe A e informaram a mãe:
- O Rui está com gripe A. Viemos embora para que o vírus não se transmita.
- A gripe A? Ah, não! Mas quem vos disse? – perguntou a mãe.
- Foi a própria mãe do Rui.
- Querem saber o que é isso de gripe A? – sugeriu ela.
- Claro que queremos! – exclamaram os amigos.
Ela abriu um livro e apareceu um micróbio falante.
- Ah, ah, ah! Eu sou o vírus que provoca a gripe A. Chamo-me H1N1. Apareço em todos os lados mais do que o da gripe normal.
- Ora esta, hein? Um vírus falante! Isto é ridículo… - concordaram todos, em coro, excepto o vírus da gripe A. - Podes brincar e zombar de nós se estivermos em grupos de vários milhares de pessoas?
- Ah, pois é! Só vos digo que se estiverem junto do Rui nos próximos sete dias, garanto-vos que apanham a gripe A. Ah, ah, ah… - ria o vírus todo contente. - Vocês não escapam.
- Nós não fomos a casa dele, porque a mãe nos avisou a tempo. Mas mesmo que ele espirrasse junto de nós, iríamos imediatamente lavar as mãos.
- Nós odiamos uma boa lavagem; odiamos sabonete e também desinfectante. São os nossos inimigos – dizia o vírus a tremer a voz.
- Ah, então não gostas de sabonete! – exclamava o Duarte – Mas lá na escola, para além do sabonete, agora usa-se desinfectante, como é de lei nos espaços públicos.
- Pois é. Estou agora a lembrar-me. A gripe A está a atingir toda a gente que não é cuidadosa – disse o Bruno.
- E se alguém ficar doente, vamos ter de ligar à linha Saúde 24 cujo número é 808242424 – acrescentou a mãe.
Então pegaram no sabonete e disseram:
- E que tal…
- E que tal o quê? – perguntou o vírus valente.
- E que tal levares com a lavagem do sabonete e do desinfectante? – brincaram o Bruno e o Duarte.
- Pára, pára. Estão a dar cabo de mim – disse as últimas palavras o micróbio falante.
E desapareceu do livro.
- Nunca mais o vamos ver – afirmaram todos em coro.
No dia seguinte, os amigos do Rui foram a sua casa para ver se ele já estava curado. Bateram à porta e a mãe disse:
- Já podem brincar com o Rui. Tudo está passado e para vocês já não há perigo de contágio.
E ficaram todos a divertir-se, depois de uns dias de interrupção.
José Pedro – 5º 1
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sábado, 14 de novembro de 2009
A Exposição de Emília Nadal
No dia seis de Outubro, eu e os meus colegas fomos à Casa do Poço, a pé com os senhores professores.
Apreciámos uma exposição de Emília Nadal. Conhecemos a nossa guia, cujo nome era Patrícia. Era muito simpática e, para além dessa qualidade, cada vez que nós observávamos um quadro, dava-nos explicações sobre o tema e pedia as nossas opiniões ou até que descrevêssemos o que víamos.
Foi interessante, porque as opiniões quase nunca coincidiam. É a arte. Ela deve ser entendida e sentida por cada um à sua maneira.
A Patrícia disse-nos que Emília Nadal gosta de pintar os seus quadros a ouvir música clássica, o que para nós foi novidade. Ainda é viva e é uma senhora muito católica que pintou muitos quadros e fez esculturas, estando algumas naquela exposição.
Ainda nos informaram que um dos seus quadros tinha sido inspirado num que fora pintado há seiscentos anos. Isto demonstra que é uma pessoa muito culta e que gosta de apreciar aspectos de épocas distantes.
No final, os senhores professores reuniram-nos para regressarmos à escola.
Gostava de lá voltar, mas preferia que a visita fosse mais longa. Foi bom ouvir e sentir o que alguém pintou. Adorei conhecer a Casa do Poço e a exposição que tão bem nos foi explicada.
Alexandra – 5º 1
Apreciámos uma exposição de Emília Nadal. Conhecemos a nossa guia, cujo nome era Patrícia. Era muito simpática e, para além dessa qualidade, cada vez que nós observávamos um quadro, dava-nos explicações sobre o tema e pedia as nossas opiniões ou até que descrevêssemos o que víamos.
Foi interessante, porque as opiniões quase nunca coincidiam. É a arte. Ela deve ser entendida e sentida por cada um à sua maneira.
A Patrícia disse-nos que Emília Nadal gosta de pintar os seus quadros a ouvir música clássica, o que para nós foi novidade. Ainda é viva e é uma senhora muito católica que pintou muitos quadros e fez esculturas, estando algumas naquela exposição.
Ainda nos informaram que um dos seus quadros tinha sido inspirado num que fora pintado há seiscentos anos. Isto demonstra que é uma pessoa muito culta e que gosta de apreciar aspectos de épocas distantes.
No final, os senhores professores reuniram-nos para regressarmos à escola.
Gostava de lá voltar, mas preferia que a visita fosse mais longa. Foi bom ouvir e sentir o que alguém pintou. Adorei conhecer a Casa do Poço e a exposição que tão bem nos foi explicada.
Alexandra – 5º 1
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Uma Visita Inesquecível
Num belo dia de férias, estava eu a ver televisão em casa e recebo um telefonema da NASA a convocarem-me para uma reunião na estação de lançamento de naves espaciais. A empresa onde eu trabalhava já tinha sido avisada desta convocatória e, por isso, não necessitei de pedir autorização. Além disso, durante o telefonema, informaram-me que iria receber cinquenta milhões de euros por essa viagem de sete dias e explorar Saturno.
- Esta proposta é inacreditável! Quando é o lançamento? – quis saber eu.
- Já amanhã. Venha o mais depressa possível.
- O quê? Deve estar a brincar!
- Estamos a falar de coisas sérias. Não falte, pois se isso acontecer, vai ser difícil conseguir outra pessoa.
No dia seguinte, levantei-me às 5h da manhã. Preparei tudo o que era essencial e desloquei-me para o lugar onde me esperavam.
Já no local de descolagem, vestiram-me um fato adequado e mandaram-me imediatamente para a nave. Não tive qualquer receio. Tudo iria correr da melhor maneira.
- LANÇAMENTO EM 5, 4, 3, 2, 1 …Descolagem.
- Uauaaauh!!... – exclamava eu, à medida que a nave subia a uma velocidade supersónica.
Ao longo da viagem tive a oportunidade de observar o trabalho da sonda Cassini e de alguns satélites enviados pela NASA, nas suas investigações sobre o espaço e os seus mistérios.
- Ena, que “fixe” que tudo parece. Nunca me passou pela cabeça ver o silêncio do espaço e a sua beleza.
Foram dias excelentes em todos os aspectos. Mesmo quando já vinha na viagem de regresso, um meteorito destruiu o motor da nave. Passei a ter de accionar a sua marcha com o motor manual e, daí que a viagem tenha demorado mais cinco dias.
Já na Terra, os meus colegas de trabalho, preocupados comigo, foram receber-me.
- Então, Quim, como te sentes? Estávamos preocupados.
- Como decorreu a viagem? – perguntou o meu chefe.
- Nada de especial. Correu tudo muito bem, apesar de alguns contratempos, como era de esperar. É algo fantástico e que nos fascina. Como é possível ainda não conhecermos o que se passa lá por cima? Há muito a fazer para descobrir o Universo. Se calhar está lá a solução para muitos problemas, quem sabe!
Posso dizer-vos que outros amigos meus passaram a interessar-se pelo espaço, a partir das histórias que lhes contei.
- Esta proposta é inacreditável! Quando é o lançamento? – quis saber eu.
- Já amanhã. Venha o mais depressa possível.
- O quê? Deve estar a brincar!
- Estamos a falar de coisas sérias. Não falte, pois se isso acontecer, vai ser difícil conseguir outra pessoa.
No dia seguinte, levantei-me às 5h da manhã. Preparei tudo o que era essencial e desloquei-me para o lugar onde me esperavam.
Já no local de descolagem, vestiram-me um fato adequado e mandaram-me imediatamente para a nave. Não tive qualquer receio. Tudo iria correr da melhor maneira.
- LANÇAMENTO EM 5, 4, 3, 2, 1 …Descolagem.
- Uauaaauh!!... – exclamava eu, à medida que a nave subia a uma velocidade supersónica.
Ao longo da viagem tive a oportunidade de observar o trabalho da sonda Cassini e de alguns satélites enviados pela NASA, nas suas investigações sobre o espaço e os seus mistérios.
- Ena, que “fixe” que tudo parece. Nunca me passou pela cabeça ver o silêncio do espaço e a sua beleza.
Foram dias excelentes em todos os aspectos. Mesmo quando já vinha na viagem de regresso, um meteorito destruiu o motor da nave. Passei a ter de accionar a sua marcha com o motor manual e, daí que a viagem tenha demorado mais cinco dias.
Já na Terra, os meus colegas de trabalho, preocupados comigo, foram receber-me.
- Então, Quim, como te sentes? Estávamos preocupados.
- Como decorreu a viagem? – perguntou o meu chefe.
- Nada de especial. Correu tudo muito bem, apesar de alguns contratempos, como era de esperar. É algo fantástico e que nos fascina. Como é possível ainda não conhecermos o que se passa lá por cima? Há muito a fazer para descobrir o Universo. Se calhar está lá a solução para muitos problemas, quem sabe!
Posso dizer-vos que outros amigos meus passaram a interessar-se pelo espaço, a partir das histórias que lhes contei.
António Delfim - 6º 1
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