A
localidade onde vivo chama-se Samodães, pertence ao concelho de Lamego e
localiza-se a sete quilómetros da cidade. É uma freguesia típica do Douro
Vinhateiro em que predominam as vinhas e ao fundo o melancólico rio Douro.
A
arquitetura das casas é, na sua maioria, rural, de cor branca no exterior e
telhados de telha tradicional. Muitas das casas encontram-se abandonadas e
algumas em mau estado de conservação. As pessoas não têm posses suficientes
para as poderem reparar ou melhorar.Algumas das casas mais antigas têm lugares em pedra no rés do chão que utilizavam para o fabrico do vinho.
Samodães tem cerca de quatrocentos habitantes, sendo a maioria constituída por idosos, embora haja algumas crianças e jovens em idade escolar (como eu e o meu irmão).
Os seus habitantes trabalham na agricultura, em pequenos terrenos dos próprios, cultivando a vinha, legumes, oliveiras e árvores de fruto.
As principais atividades económicas são a agricultura, um pequeno comércio e dois cafés, que são locais de convívio das pessoas da terra.
Há habitantes que exercem outras profissões fora da freguesia como: jardinagem, motorista, ensino, etc.
O património mais importante é a igreja matriz, a casa brasonada, que pertenceu aos condes de Samodães, duas capelas e algumas quintas com tradições na produção de vinho do Porto, nomeadamente aquela onde vivo eu, os meus pais e os meus irmãos.
Nota informativa:
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Conde de Samodães
O
1º conde de Samodães foi um importante militar no século XIX.
O
2º Conde de Samodães foi um ilustre político e autor de diversos livros de
caráter científico e filosófico. Também foi deputado, ministro das Finanças,
presidente da Câmara do Porto e fundador de uma instituição de solidariedade do
Porto com a designação de S. Vicente de Paulo.
Mariana
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