quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Uma solução desejada...


Os pais do Pedro tinham recebido uma má notícia: acabavam de ser despedidos da fábrica de têxteis, porque o seu patrão deixara de ter encomendas suficientes para manter a empresa a funcionar. Um destino que o Pedro já tinha visto na televisão e nos jornais. Todos os dias era o mesmo. Os seus pais não escaparam a este problema que não só afetava o nosso país, assim como outros da Europa. Havia que reagir a este problema. De braços cruzados é que não se podia ficar.
Depois dos primeiros dias de tanta tristeza e de dor, os pais do Pedro tiveram uma ideia: um irmão paterno, casado e com filhos, vivia na Escócia, para onde emigrara já há alguns, solteiro com alguns conhecimentos de agricultura. Vivia muito bem e com uma família maravilhosa. Telefonaram-lhes para que eles os pudessem ajudar e, quem sabe, se lhes podiam até arranjar trabalho e, caso isso acontecesse, uma casinha para poderem começar a sua vida.
Alguns dias depois receberam a tão ansiada resposta. Eram boas notícias. Tinham-lhes arranjado um trabalho para ambos, num café restaurante, mesmo no centro da cidade de Edimburgo. Havia, agora, que falar com o Pedro para que ele soubesse os planos dos pais e como iria ser a vida dele.
A primeira reação do Pedro foi a recusa de abandonar o seu país, pois não queria sequer pensar em perder os seus amigos e, principalmente, estar longe da sua avozinha Lena. Mas foi com ela que ele decidiu falar e pedir conselhos, ou antes, escutar a sua opinião.
A avó Lena conversou muito com o neto, fez-lhe ver que era com os pais que ele deveria viver, para seu bem e para alegria deles. Os próprios iriam fazer um grande sacrifício, irem viver para bem longe, sacrifício necessário para proporcionar um futuro melhor ao Pedro. Ele, portanto, não deveria recusar a ida para a Escócia. E também ele iria ter a oportunidade de conhecer outro país, outras crianças, aperfeiçoar o inglês, conhecer os usos e costumes de outro povo, etc.
Depois de muito refletir e ver as vantagens e desvantagens foi então falar com os pais sobre o assunto.
- Pai, mãe, tomei uma decisão. Aceito ir convosco e já estou ansioso pelo dia da viagem. Vamos depressa e deem a notícia aos tios e primos.
- Que grande alegria, Pedro! Ainda bem que tu assim decidiste. Se não fosses connosco, iríamos ficar muito tristes.
Partiram uma semana depois, de avião. Quando chegaram ao seu destino, deram conta que seria uma vida bem diferente em tudo. Desfizeram as malas, arrumaram tudo e, como os pais só começariam a trabalhar dali a dois dias, foram com os tios conhecer a zona que circundava aquela cidade. Visitaram os castelos antigos dos vikings, palácios e mesmo as pradarias verdejantes e extensas, onde se vislumbravam as ovelhinhas como novelos de lã lá bem no meio das extensões de campos de pastagem. No entanto, as saudades dos amigos e da avó Lena continuavam… Valeu-lhe o skype e o facebook para contactar com todos eles.
Um mês depois, ele e os pais estavam já adaptados a toda a vida de Edimburgo. Os pais estavam a recuperar financeiramente, ele frequentava uma escola em que tinha de se vestir com uniforme e com um cumprimento de regras rigoroso, mas onde aprendia matérias bem diferentes das lecionadas nas nossas escolas. Tudo isto foi contado aos colegas e avó.
No Natal vieram a Portugal e o Pedro convidou os amigos a visitar a Escócia durante as férias de verão, hospedados na sua casa. Foi uma alegria, foi um entusiasmo!

 
Tiago, Alexandra e Ana Luísa – 6º 5

3 comentários:

Anónimo disse...

Estou sem palavras!
Adorava que dessem mais composições de grupo à professora para ela pôr no blog, pois assim poderíamos ler textos tão bonitos como este. Todos iriam adorar. O meu conselho é continuarem a fazer composições pois são todos uns ótimos escritores!

Ana Filipa-6º4

Anónimo disse...

Estou sem palavras!
Adorava que dessem mais composições de grupo à professora para ela pôr no blog, pois assim poderíamos ler textos tão bonitos como este. Todos iriam adorar. O meu conselho é continuarem a fazer composições pois são todos uns ótimos escritores!

Ana Filipa-6º4

Anónimo disse...

Adorei muito esta historia. Acho que tiveram muita imaginação.
Bom trabalho.