terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Divagar com o lilás...

O lilás é uma cor,
de uma rara beleza.
Quando a conheci
foi flor de muita certeza.

O lilás é uma cor,
bonita também como cor,
uma beleza é
sempre por versos
compor.


Tenho um lilás
no meu quintal,
mas tenho outro
no meio do matagal.


Vi um lilás,
uma linda flor!
Tal e qual como
vi no computador.


Diogo - 6º 1



Quando vi o lilás,
achei-o muito capaz,
mas quando vi que cor não era,
entrei em estado de suave paz..


O lilás é lindo como cor,
mas quando vi a sua cor,
quase morri de felicidade...

Afinal, era um arbusto
a quem chamei
de Augusto.

O lilaseiro dá o lilás,
a sua beleza até
nos inspira incerteza,
mas ele acaba
por ser uma flor
super perspicaz.


José Pedro - 6º 1






Que flores, que cores...

Lilás, roxo ou branco
tanto faz.
És lindo na mesma,
encantas-me com a tua beleza!

Aveleira, dá avelãs
se for preciso
companhia,
lá se faz e se arranja umas romãs.

Forsythia, trazes alegria
para dar e vender.
Giesta do jardim,
linda ficas, quando as flores
estão a nascer.

Lilás,
és lindo de morrer
flores tão lindas
como tu
poucas no mundo deve haver.


As aveleiras lá hão-de nascer,
não te preocupes.
Elas dão-nos
que comer e até o lazer.

Forsythia,
giesta do jardim,
poucas deve haver
mas estás tão bem assim!...


Joana Isabel - 6º 1

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Uma Viagem num Porta-Lápis

Eu e o Duarte, meu companheiro de quarto, acordámos num ... porta-lápis e o mais curioso é que nem demos conta. Dentro dele vimos que vários objectos falavam, discutiam, acotovelavam-se…
Um lápis e uma tesoura diziam assim:
- Olá, o que estão aqui a fazer?
- Quem nos dera saber! Acordámos e vimo-nos neste lugar – disse eu.
-Então venham connosco. Vamos apresentar-vos quem aqui reside e o que estão aqui a fazer – convidou a tesoura com as suas lâminas bem afiadas.
E lá fomos nós guiados pelos nossos guias. Quando chegámos à central de comboios (pois é, ali havia de tudo como numa cidade), ficámos admirados porque todos os objectos estavam prontos a partir.
- Por que é que todos estão a partir? – inquirimos nós, com muita curiosidade.
- Por uma razão muito simples: estamos na época dos pedregulhos e há que partir para outro lugar, ou seja, para outro porta-lápis – informou o lápis.
- Nós também vamos fazer as malas para irmos de viagem e voltamos já – afirmou a tesoura.
- Bem, e nós? O que vai ser de nós? Também vamos convosco? – perguntou o Duarte que já estava a entrar em parafuso.
- Claro. Nós não iríamos deixar-vos sozinhos – dizia a borracha pronta para apagar as lágrimas que queriam rolar já com as saudades.
Depois de termos preparado as malas e de termos esperado alguns minutos pelos nossos amigos, dirigimo-nos à central de comboios. Pelo caminho ainda tivemos um problema: uns clipes que por ali apareceram tentaram raptar-me, mas o Duarte logo lhes deu um empurrão que, por mais que tentassem, não conseguiam vencer a força do meu amigo. Corremos e quando chegámos ao lugar de partida, fomos imediatamente para outro estojo. Aí sentimo-nos mais seguros para viajar e descobrir mais situações bizarras e ao mesmo tempo engraçadas.

José e Duarte – 6º 1

E se ficássemos carecas?

Era uma vez um menino chamado Kevin.
A professora pediu ao Kevin e à sua turma que fizessem uma composição à sua escolha.
O Kevin escolheu ”E se o Mundo ficasse careca?”
Quando acabaram as aulas um mágico, que viram na TV, formulou três desejos:
1- Que não troçassem dele;
2- Que fosse bom no desporto e
3- Que o mundo se tornasse careca.
No dia seguinte o Kevin acordou careca e ficou surpreendido.
Foi à cozinha e o pai, a mãe e a irmã estavam carecas.
Ao ver aquilo, Kevin desmaiou e durante o sonho pensou por que motivo desejou
aquilo?
Não havia nenhuma razão para que desejasse isso, por isso foi ter com o mágico.
-Ó mágico, eu queria que tu recuasses no tempo - pediu o Kevin .
O mágico reagiu de uma forma esquisita e desapareceu.
Kevin ficou muito desiludido.
Ele não desistiu, por isso foi a casa do mágico e conseguiu apanhá-lo.
Kevin obrigou o mágico a refazer a magia.
Mas teve de pagar uma nota de 100 Euros .
O mágico cancelou a magia toda e o Kevin ficou contente.

Rafael Baltazar nº19 - 6º1
Rui Guedes nº22 - 6º1

Nunca mais vou caçar

Era uma vez um caçador chamado Paulo que foi à caça de tordos.
Nesse dia, tinha acabado de matar o seu primeiro tordo, quando viu outro e foi a correr para ver onde ele parava; caiu em cima do tojo e gritou:
-Ai, ai, estou cheio de picos!
Depois disso, foi e viu um passarinho a pousar num carvalho. Foi até lá e viu que havia, na árvore, um ninho de tordos bebés.
Disse para si próprio:” …Nunca mais vou caçar!...”
Depois de chegar a casa, deu a notícia à sua mulher Zélia que nunca mais ia caçar.
- Ando a matar pássaros inocentes e que não fazem mal a ninguém - concluiu o Paulo.
Um dia, quando estava em casa a ver um pouco de TV, antes de jantar, viu uma reportagem sobre a vida animal e vegetal, na SIC.
Nessa reportagem, uma mulher informava que os ninhos que estivessem em árvores em vias de extinção não se poderiam matar. Seria mesmo considerado um crime.
O carvalho era uma árvore em vias de extinção e ao seu lado havia uma árvore que também estava quase a desaparecer: o freixo. Disto sabia ele, pois já os seus pais o avisavam e o despertavam para o respeito a ter com a Natureza.
Depois de ver a reportagem, decidiu ir plantar carvalhos e freixos num terreno perto da sua casa, que era seu. Essa plantação seria uma forma de honrar aquelas espécies e de dar a conhecer aos seus filhos que tal como os seus pais o ensinaram a respeitar e a proteger o mundo vegetal e animal, também eles iriam continuar com essa missão.

Ana Sofia Fernandes de Carvalho Nº6 - 6º1