quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Relembrar o "Poppy Day" - um dia a não esquecer



No dia 11 de novembro/2014, os alunos e professores de Inglês do 5º ano da E. B. 2, 3 de Lamego apresentaram trabalhos sobre o “Poppy Day”. Claro que todos nós quisemos participar com a famosa papoila, símbolo deste dia, também conhecido na História Mundial como o dia da assinatura do armistício que terminou de vez com a Primeira Grande Guerra Mundial.
Ninguém ficou indiferente a esta tradição europeia. Muitos de nós foram imediatamente pesquisar sobre o porquê desta data e desta simbologia. Mesmo todas as nossas assistentes operacionais não deixaram passar a ocasião. Todas colocaram a querida papoila ao peito. Isto de relembrar os horrores de uma guerra mundial é necessário. Os alunos que elaboraram os trabalhos explicaram a todos os que não sabiam e até esta florzinha tão insignificante passou a ter mais admiradores.

 
Mas vamos lá falar um pouco sobre este dia.  
O hábito de usar uma flor, a papoila (em inglês poppy) remonta à Primeira Guerra Mundial, quando as batalhas em França e na Bélgica agitavam de tal forma as terras que as sementes de papoila, há muito adormecidas, floresceram no chão como nunca.
Este fenómeno inspirou o soldado canadiano John McCrae a escrever o seu famoso poema “In Flanders Field”, no qual a papoila, com o seu vermelho vivo, simboliza os nossos mortos de guerra. Os dois primeiros versos são ilustrativos:

In Flanders Field, the poppies grow,
Between the crosses, row on row.”

E por que motivo se usa esta flor vermelha na lapela neste dia? Porque o Reino Unido, em conjunto com outros países da Commonwealth, comemora “The Remembrance day ou “The Poppy Day” a 11 de novembro. A papoila é o símbolo desse dia. 
Tudo isto em memória dos combatentes que lutaram pelo seu país, e nesta altura a maioria dos seus habitantes usa uma papoila na lapela. A 11 de novembro de 1918 foi assinado o armistício que pôs fim à Primeira Grande Guerra. E porquê a papoila? Esta flor propagou-se muito nos campos de batalha da Europa depois da guerra. As suas sementes germinam melhor nos solos recém-cultivados, o que leva a serem tão frequentes nos campos de trigo… mas o uso de herbicidas fez com que se tornasse numa flor da borda dos caminhos...
As perturbações dos solos revolvidos pelos combates e bombardeamentos e os incêndios provocados causaram condições ideais para o seu crescimento… nasceram num número muito vasto e pintaram manchas de beleza delicada em áreas que tinham assistido a batalhas e cenas trágicas e terríveis.
 
Alunos e Professoras do 2ºciclo
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego



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