quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Histórias de gatos e talvez de ventoinhas



Um gato chamado Galo
Um galo chamado Gato.
Vou contar-vos as suas histórias
De uma tal algazarra
Que só se via na feira de fim de semana
E nos saldos duma loja de Viana.
 
Era um dia de muito sol
Mas que sol, meu Deus!
Que os rios já secavam
E as maquinetas não funcionavam.

O Galo (o gato) e o Gato (o galo)
Viviam numa quinta.
 Não se conheciam nem um bocadinho.
Mas quando se encontraram
Isso não foi bonitinho.
Uma guerra marada
A que ninguém agrada.

Tanto andaram à batatada
Que nem viram a estrada.
Não se sabe como foram parar a uma carrinha
De um loja … uma loja de ventoinhas
Que dizia: “Compra as ventoinhas, mas só as minhas”.

E lá foram parar àquele reino do vento,
Mais parecia um palácio
Com grandes mobílias e tudo
O que um homem pode ter.

Infinitas ventoinhas
De tecnologia avançada.
À velha e estragada
Que deixa qualquer pessoa pasmada
Por tamanha “ventoinhada”.

Mas não se trata só de pessoas.
São também os animais
Que se espantam depois de ver
Tamanha ventoinha
Usada para refrescar
Que não se queira assar.

Havia a ventoinha rainha
Que arrasava tudo e nada
E mais uma pitada de carros
Talvez de aviões
Iguais a furacões.

Lá dizia: “Só quem tem força para aguentar
Pode comprar”.
Todos obedeciam
Pois queriam voar
Pelo aaaaaaaaarrrrr….

Mas o Galo (o gato),
Não se sabe como,
Conseguiu ligá-la
E viu que não o devia ter feito,
Pois explodiu.
O Gato (o galo) e o Galo (o gato)
Voaram por aí
Até regressaram à quinta e assim foi o fim.

Adeus, bye-bye,
A história acabou.
Já se podem ir embora
Pois que vos tenha dado uma lição:
Nunca mexam num “ventoinhão”.


João Nuno santos - 6º B
Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego


2 comentários:

Anónimo disse...

muito bom joao nuno

Anónimo disse...

muito bom joao









do joao pedro