No céu estrelado e maravilhoso, havia uma estrelinha que não gostava de ser astro. Só pensava em brincar, saltar, rebolar, dançar e fazer outras coisas menos próprias de uma estrela. As suas irmãs andavam sempre atrás da mãe. Ela só gostava de brincar na lama.
As suas irmãs tinham muito jeito para fazerem a maquilhagem a si próprias, tomavam banho de flores, para ficarem bem cheirosas, mas a estrelinha detestava tomar banho. Apenas queria que a deixassem brincar na lama. Nunca tinha tomado banho, nem permitia que alguma das suas irmãs tentasse convencê-la a fazer tal façanha. Daí que as suas irmãs a tratassem de “Estrela Preta”.
Num dia de muita ventania, a sua mãe e irmãs tinham ido ao “Modelo” ver a Popota. Claro que a estrelinha não quis ir, preferindo ficar a brincar com uns cometas muito escuros num local onde predominava a lama.
De repente, passa o senhor Vento e diz:
- Vai chover, vai chover…
A mãe da estrelinha e as suas irmãs voltaram imediatamente para casa. No entanto, a estrelinha continuou a sua brincadeira, mostrando-se indiferente ao aviso e, até, criticou as irmãs pela falta de coragem.
Passados alguns minutos, o senhor Vento voltou a aparecer e avisou:
- Vai haver tempestade! Ouçam bem o que vos digo.
Mais uma vez a estrelinha continuou a ignorar o aviso amigo do Vento.
Começou a chover e a trovejar e a estrelinha pôs-se atrás de uma nuvem, a chorar, a pedir ajuda a quem passava para a levarem para casa, pois com a força do vento e das pingas grossas, não conseguia movimentar-se dali. Ninguém a ouviu, ou fez de conta que não ouviu.
Quando parou de chover, a sua mãe e irmãs ouviram-na chorar atrás de uma nuvem. Ao aproximarem-se, nem queriam acreditar no que estavam a ver: a estrelinha estava limpinha, parecia uma bonequinha. Tinha o aspecto de alguém que tinha sofrido um bom banho de ouro puro que resplandecia brilho por todo o lado.
A partir desse dia, passaram a chamá-la de “Estrelinha Dourada”. Nunca mais deixou de tomar banho todos os dias. Serviu-lhe de lição. Aquela tempestade foi abençoada!
Paulo - 6º 1
sábado, 12 de dezembro de 2009
Estrelinha Irrequieta
Numa noite de luar, andava eu a fazer companhia às outras estrelas e à minha melhor amiga.
- Estamos quase na noite de Natal, ou estarei desorientada? - perguntava eu à minha amiga Lua. - Sim, não estás nada desorientada. É mesmo verdade. Estou ansiosa! – exclamou a Lua.
Na noite seguinte, era a véspera de Natal, como pude comprovar pelo calendário que uma estrela que andava na escola me mostrou. Era uma estrelinha muito organizada.
- Estrelinha Radiosa, Estrelinha Radiosa, nasceu o Menino Jesus! – insistia a Lua.- Tens de ir contactar os reis magos para trazerem ouro, incenso e mirra.
- Está bem, mas.. m..m.. mas quando é que vou? – perguntava eu.
- Vai, arranja-te, despacha-te. Não percas tempo.
E tive de ir. Ainda pedi algumas informações para encontrar o caminho mais rápido. Alguns cometas e satélites ajudaram-me a procurar as distâncias mais curtas para não perder tempo. Eu tinha uma responsabilidade e isso era um dever meu.
Cheguei ao centro de Belém e lá estavam eles a procurar o caminho.
- Ei, ei, Melchior, segue-me. Eu sei onde está o Menino Jesus. Não te preocupes com mais nada. Sou eu a guia.
E assim foi. Um pouco desconfiados, mas lá me seguiram. Dirigimo-nos até um alto monte com árvores enormes, cheio de silvas e de urtigas. Lá estava, bem ao longe, mas já se vislumbrava bem o Menino despidinho, deitado na manjedoura, acompanhado da vaquinha e do burrito a aquecerem-no.
- Muito obrigado, Estrelinha Radiosa! Foste a nossa salvação. Sem ti tínhamo-nos enganado no caminho e levaríamos muito mais tempo a chegar ao nosso destino – disse-me Melchior, agradecendo-me pelo meu empenho.
- Não fiz nada que não estivesse ao meu alcance e fi-lo com todo o gosto – acrescentei eu - Gostei de ajudar os reis magos. Foi divertido.
-Pois, mas agora temos de ir convidar o Mundo para lá ir visitá-lo – convidou a Lua.
E vocês, já foram ajudar os reis magos a encontrar o Menino neste Natal?
Susana - 6º 1
- Estamos quase na noite de Natal, ou estarei desorientada? - perguntava eu à minha amiga Lua. - Sim, não estás nada desorientada. É mesmo verdade. Estou ansiosa! – exclamou a Lua.
Na noite seguinte, era a véspera de Natal, como pude comprovar pelo calendário que uma estrela que andava na escola me mostrou. Era uma estrelinha muito organizada.
- Estrelinha Radiosa, Estrelinha Radiosa, nasceu o Menino Jesus! – insistia a Lua.- Tens de ir contactar os reis magos para trazerem ouro, incenso e mirra.
- Está bem, mas.. m..m.. mas quando é que vou? – perguntava eu.
- Vai, arranja-te, despacha-te. Não percas tempo.
E tive de ir. Ainda pedi algumas informações para encontrar o caminho mais rápido. Alguns cometas e satélites ajudaram-me a procurar as distâncias mais curtas para não perder tempo. Eu tinha uma responsabilidade e isso era um dever meu.
Cheguei ao centro de Belém e lá estavam eles a procurar o caminho.
- Ei, ei, Melchior, segue-me. Eu sei onde está o Menino Jesus. Não te preocupes com mais nada. Sou eu a guia.
E assim foi. Um pouco desconfiados, mas lá me seguiram. Dirigimo-nos até um alto monte com árvores enormes, cheio de silvas e de urtigas. Lá estava, bem ao longe, mas já se vislumbrava bem o Menino despidinho, deitado na manjedoura, acompanhado da vaquinha e do burrito a aquecerem-no.
- Muito obrigado, Estrelinha Radiosa! Foste a nossa salvação. Sem ti tínhamo-nos enganado no caminho e levaríamos muito mais tempo a chegar ao nosso destino – disse-me Melchior, agradecendo-me pelo meu empenho.
- Não fiz nada que não estivesse ao meu alcance e fi-lo com todo o gosto – acrescentei eu - Gostei de ajudar os reis magos. Foi divertido.
-Pois, mas agora temos de ir convidar o Mundo para lá ir visitá-lo – convidou a Lua.
E vocês, já foram ajudar os reis magos a encontrar o Menino neste Natal?
Susana - 6º 1
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Será assim tão estranho este sonho?
O Pai Natal teve um lindo sonho, tão lindo que nem queria acordar!
No seu sonho, não havia cães abandonados pelos seus donos, nem crianças tristes à espera de terem uma família.
O Pai Natal teve um sonho lindo, tão lido que não queria acordar. No seu sonho, não havia pessoas maldosas a raptarem crianças. No seu sonho também não havia pessoas racistas nem lixo pela rua a poluir o ambiente.
O Pai Natal teve um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. Nele, todos os cães tinham uma casa; não havia pessoas maldosas e todas as crianças tinham uma família e eram… FELIZES!
No seu sonho, não havia cães abandonados pelos seus donos, nem crianças tristes à espera de terem uma família.
O Pai Natal teve um sonho lindo, tão lido que não queria acordar. No seu sonho, não havia pessoas maldosas a raptarem crianças. No seu sonho também não havia pessoas racistas nem lixo pela rua a poluir o ambiente.
O Pai Natal teve um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. Nele, todos os cães tinham uma casa; não havia pessoas maldosas e todas as crianças tinham uma família e eram… FELIZES!
Alexandra - 5º 1
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terça-feira, 24 de novembro de 2009
A rima "ão"
Havia um velho rezingão
Berrava com o seu vizinho comilão.
Não se davam bem
Porque um era magro
E o outro um mandrião.
O gordo era comilão
E o magro era rezingão.
Uma vez deram a mão
E ficaram como irmãos.
O rezingão e o comilão
Ficaram todos trocados.
O comilão ficou magrição
E o rezingão ficou gordão.
Os vizinhos ficaram como queriam.
O comilão queria ser magrição
E o rezingão queria ser gordão.
José Pedro – 5º 1
Berrava com o seu vizinho comilão.
Não se davam bem
Porque um era magro
E o outro um mandrião.
O gordo era comilão
E o magro era rezingão.
Uma vez deram a mão
E ficaram como irmãos.
O rezingão e o comilão
Ficaram todos trocados.
O comilão ficou magrição
E o rezingão ficou gordão.
Os vizinhos ficaram como queriam.
O comilão queria ser magrição
E o rezingão queria ser gordão.
José Pedro – 5º 1
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Os Direitos da Criança
A família,
Todos nós temos direito,
A ter uma mamã e um papá
Que nos dêem sermões
Mas também que nos saibam amar.
A alimentação,
Os pais têm o dever
De a arranjar
Para crescermos
E sobrevivermos.
O direito de aprender
Nós temos de o ter
Para crescer
E conhecer.
A identificação,
Todos temos de ter um nome
Para sermos identificados e chamados.
Por acaso, os pais é que escolhem
Um nome de menina ou menino
Conforme eles sejam.
Felicidade,
Nós temos de ser felizes
E para isso
Os pais têm de contribuir,
Levar-nos a passear,
Mas também temos de estudar.
Carolina e Ana Sofia – 5º 1
Todos nós temos direito,
A ter uma mamã e um papá
Que nos dêem sermões
Mas também que nos saibam amar.
A alimentação,
Os pais têm o dever
De a arranjar
Para crescermos
E sobrevivermos.
O direito de aprender
Nós temos de o ter
Para crescer
E conhecer.
A identificação,
Todos temos de ter um nome
Para sermos identificados e chamados.
Por acaso, os pais é que escolhem
Um nome de menina ou menino
Conforme eles sejam.
Felicidade,
Nós temos de ser felizes
E para isso
Os pais têm de contribuir,
Levar-nos a passear,
Mas também temos de estudar.
Carolina e Ana Sofia – 5º 1
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O Vírus
Na rua do olival, apareceu o vírus H1N1
Que era todo janota e contagiou a D. Carlota.
A D. Carlota, ao sentir-se mal
Foi imediatamente para o hospital.
A rua do olival ainda ficava longe do hospital.
A D. Carlota, ao fazer o tratamento, pensou:
“Então, estou eu aqui no hospital,
E nem posso tratar do meu animal!?”
O animal da D. Carlota
Era uma minhoca.
Pediu à vizinha para tratar a minhoquinha.
A vizinha, enojada, ficou desesperada.
Quando a mulher ficou melhor
O vírus H1N1 começou a desaparecer
Do organismo da mulher.
Quando a mulher chegou a casa,
Ficou contentezinha,
Porque a minhoquinha
Estava mesmo bem tratadinha.
Sofia – 5º 1
Que era todo janota e contagiou a D. Carlota.
A D. Carlota, ao sentir-se mal
Foi imediatamente para o hospital.
A rua do olival ainda ficava longe do hospital.
A D. Carlota, ao fazer o tratamento, pensou:
“Então, estou eu aqui no hospital,
E nem posso tratar do meu animal!?”
O animal da D. Carlota
Era uma minhoca.
Pediu à vizinha para tratar a minhoquinha.
A vizinha, enojada, ficou desesperada.
Quando a mulher ficou melhor
O vírus H1N1 começou a desaparecer
Do organismo da mulher.
Quando a mulher chegou a casa,
Ficou contentezinha,
Porque a minhoquinha
Estava mesmo bem tratadinha.
Sofia – 5º 1
Grande Maroto, este vírus
Era uma vez um grupo de amigos que iam brincar para casa de um deles. Bateram à porta e a mãe apareceu com más notícias.
- O Rui está com gripe – afirmou ela, muito triste.
O tal grupo de amigos, pasmado, perguntou:
- Mas que gripe?
- A gripe A – respondeu a mãe.
Foram então para casa do seu parceiro que não tinha gripe A e informaram a mãe:
- O Rui está com gripe A. Viemos embora para que o vírus não se transmita.
- A gripe A? Ah, não! Mas quem vos disse? – perguntou a mãe.
- Foi a própria mãe do Rui.
- Querem saber o que é isso de gripe A? – sugeriu ela.
- Claro que queremos! – exclamaram os amigos.
Ela abriu um livro e apareceu um micróbio falante.
- Ah, ah, ah! Eu sou o vírus que provoca a gripe A. Chamo-me H1N1. Apareço em todos os lados mais do que o da gripe normal.
- Ora esta, hein? Um vírus falante! Isto é ridículo… - concordaram todos, em coro, excepto o vírus da gripe A. - Podes brincar e zombar de nós se estivermos em grupos de vários milhares de pessoas?
- Ah, pois é! Só vos digo que se estiverem junto do Rui nos próximos sete dias, garanto-vos que apanham a gripe A. Ah, ah, ah… - ria o vírus todo contente. - Vocês não escapam.
- Nós não fomos a casa dele, porque a mãe nos avisou a tempo. Mas mesmo que ele espirrasse junto de nós, iríamos imediatamente lavar as mãos.
- Nós odiamos uma boa lavagem; odiamos sabonete e também desinfectante. São os nossos inimigos – dizia o vírus a tremer a voz.
- Ah, então não gostas de sabonete! – exclamava o Duarte – Mas lá na escola, para além do sabonete, agora usa-se desinfectante, como é de lei nos espaços públicos.
- Pois é. Estou agora a lembrar-me. A gripe A está a atingir toda a gente que não é cuidadosa – disse o Bruno.
- E se alguém ficar doente, vamos ter de ligar à linha Saúde 24 cujo número é 808242424 – acrescentou a mãe.
Então pegaram no sabonete e disseram:
- E que tal…
- E que tal o quê? – perguntou o vírus valente.
- E que tal levares com a lavagem do sabonete e do desinfectante? – brincaram o Bruno e o Duarte.
- Pára, pára. Estão a dar cabo de mim – disse as últimas palavras o micróbio falante.
E desapareceu do livro.
- Nunca mais o vamos ver – afirmaram todos em coro.
No dia seguinte, os amigos do Rui foram a sua casa para ver se ele já estava curado. Bateram à porta e a mãe disse:
- Já podem brincar com o Rui. Tudo está passado e para vocês já não há perigo de contágio.
E ficaram todos a divertir-se, depois de uns dias de interrupção.
José Pedro – 5º 1
- O Rui está com gripe – afirmou ela, muito triste.
O tal grupo de amigos, pasmado, perguntou:
- Mas que gripe?
- A gripe A – respondeu a mãe.
Foram então para casa do seu parceiro que não tinha gripe A e informaram a mãe:
- O Rui está com gripe A. Viemos embora para que o vírus não se transmita.
- A gripe A? Ah, não! Mas quem vos disse? – perguntou a mãe.
- Foi a própria mãe do Rui.
- Querem saber o que é isso de gripe A? – sugeriu ela.
- Claro que queremos! – exclamaram os amigos.
Ela abriu um livro e apareceu um micróbio falante.
- Ah, ah, ah! Eu sou o vírus que provoca a gripe A. Chamo-me H1N1. Apareço em todos os lados mais do que o da gripe normal.
- Ora esta, hein? Um vírus falante! Isto é ridículo… - concordaram todos, em coro, excepto o vírus da gripe A. - Podes brincar e zombar de nós se estivermos em grupos de vários milhares de pessoas?
- Ah, pois é! Só vos digo que se estiverem junto do Rui nos próximos sete dias, garanto-vos que apanham a gripe A. Ah, ah, ah… - ria o vírus todo contente. - Vocês não escapam.
- Nós não fomos a casa dele, porque a mãe nos avisou a tempo. Mas mesmo que ele espirrasse junto de nós, iríamos imediatamente lavar as mãos.
- Nós odiamos uma boa lavagem; odiamos sabonete e também desinfectante. São os nossos inimigos – dizia o vírus a tremer a voz.
- Ah, então não gostas de sabonete! – exclamava o Duarte – Mas lá na escola, para além do sabonete, agora usa-se desinfectante, como é de lei nos espaços públicos.
- Pois é. Estou agora a lembrar-me. A gripe A está a atingir toda a gente que não é cuidadosa – disse o Bruno.
- E se alguém ficar doente, vamos ter de ligar à linha Saúde 24 cujo número é 808242424 – acrescentou a mãe.
Então pegaram no sabonete e disseram:
- E que tal…
- E que tal o quê? – perguntou o vírus valente.
- E que tal levares com a lavagem do sabonete e do desinfectante? – brincaram o Bruno e o Duarte.
- Pára, pára. Estão a dar cabo de mim – disse as últimas palavras o micróbio falante.
E desapareceu do livro.
- Nunca mais o vamos ver – afirmaram todos em coro.
No dia seguinte, os amigos do Rui foram a sua casa para ver se ele já estava curado. Bateram à porta e a mãe disse:
- Já podem brincar com o Rui. Tudo está passado e para vocês já não há perigo de contágio.
E ficaram todos a divertir-se, depois de uns dias de interrupção.
José Pedro – 5º 1
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sábado, 14 de novembro de 2009
A Exposição de Emília Nadal
No dia seis de Outubro, eu e os meus colegas fomos à Casa do Poço, a pé com os senhores professores.
Apreciámos uma exposição de Emília Nadal. Conhecemos a nossa guia, cujo nome era Patrícia. Era muito simpática e, para além dessa qualidade, cada vez que nós observávamos um quadro, dava-nos explicações sobre o tema e pedia as nossas opiniões ou até que descrevêssemos o que víamos.
Foi interessante, porque as opiniões quase nunca coincidiam. É a arte. Ela deve ser entendida e sentida por cada um à sua maneira.
A Patrícia disse-nos que Emília Nadal gosta de pintar os seus quadros a ouvir música clássica, o que para nós foi novidade. Ainda é viva e é uma senhora muito católica que pintou muitos quadros e fez esculturas, estando algumas naquela exposição.
Ainda nos informaram que um dos seus quadros tinha sido inspirado num que fora pintado há seiscentos anos. Isto demonstra que é uma pessoa muito culta e que gosta de apreciar aspectos de épocas distantes.
No final, os senhores professores reuniram-nos para regressarmos à escola.
Gostava de lá voltar, mas preferia que a visita fosse mais longa. Foi bom ouvir e sentir o que alguém pintou. Adorei conhecer a Casa do Poço e a exposição que tão bem nos foi explicada.
Alexandra – 5º 1
Apreciámos uma exposição de Emília Nadal. Conhecemos a nossa guia, cujo nome era Patrícia. Era muito simpática e, para além dessa qualidade, cada vez que nós observávamos um quadro, dava-nos explicações sobre o tema e pedia as nossas opiniões ou até que descrevêssemos o que víamos.
Foi interessante, porque as opiniões quase nunca coincidiam. É a arte. Ela deve ser entendida e sentida por cada um à sua maneira.
A Patrícia disse-nos que Emília Nadal gosta de pintar os seus quadros a ouvir música clássica, o que para nós foi novidade. Ainda é viva e é uma senhora muito católica que pintou muitos quadros e fez esculturas, estando algumas naquela exposição.
Ainda nos informaram que um dos seus quadros tinha sido inspirado num que fora pintado há seiscentos anos. Isto demonstra que é uma pessoa muito culta e que gosta de apreciar aspectos de épocas distantes.
No final, os senhores professores reuniram-nos para regressarmos à escola.
Gostava de lá voltar, mas preferia que a visita fosse mais longa. Foi bom ouvir e sentir o que alguém pintou. Adorei conhecer a Casa do Poço e a exposição que tão bem nos foi explicada.
Alexandra – 5º 1
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Uma Visita Inesquecível
Num belo dia de férias, estava eu a ver televisão em casa e recebo um telefonema da NASA a convocarem-me para uma reunião na estação de lançamento de naves espaciais. A empresa onde eu trabalhava já tinha sido avisada desta convocatória e, por isso, não necessitei de pedir autorização. Além disso, durante o telefonema, informaram-me que iria receber cinquenta milhões de euros por essa viagem de sete dias e explorar Saturno.
- Esta proposta é inacreditável! Quando é o lançamento? – quis saber eu.
- Já amanhã. Venha o mais depressa possível.
- O quê? Deve estar a brincar!
- Estamos a falar de coisas sérias. Não falte, pois se isso acontecer, vai ser difícil conseguir outra pessoa.
No dia seguinte, levantei-me às 5h da manhã. Preparei tudo o que era essencial e desloquei-me para o lugar onde me esperavam.
Já no local de descolagem, vestiram-me um fato adequado e mandaram-me imediatamente para a nave. Não tive qualquer receio. Tudo iria correr da melhor maneira.
- LANÇAMENTO EM 5, 4, 3, 2, 1 …Descolagem.
- Uauaaauh!!... – exclamava eu, à medida que a nave subia a uma velocidade supersónica.
Ao longo da viagem tive a oportunidade de observar o trabalho da sonda Cassini e de alguns satélites enviados pela NASA, nas suas investigações sobre o espaço e os seus mistérios.
- Ena, que “fixe” que tudo parece. Nunca me passou pela cabeça ver o silêncio do espaço e a sua beleza.
Foram dias excelentes em todos os aspectos. Mesmo quando já vinha na viagem de regresso, um meteorito destruiu o motor da nave. Passei a ter de accionar a sua marcha com o motor manual e, daí que a viagem tenha demorado mais cinco dias.
Já na Terra, os meus colegas de trabalho, preocupados comigo, foram receber-me.
- Então, Quim, como te sentes? Estávamos preocupados.
- Como decorreu a viagem? – perguntou o meu chefe.
- Nada de especial. Correu tudo muito bem, apesar de alguns contratempos, como era de esperar. É algo fantástico e que nos fascina. Como é possível ainda não conhecermos o que se passa lá por cima? Há muito a fazer para descobrir o Universo. Se calhar está lá a solução para muitos problemas, quem sabe!
Posso dizer-vos que outros amigos meus passaram a interessar-se pelo espaço, a partir das histórias que lhes contei.
- Esta proposta é inacreditável! Quando é o lançamento? – quis saber eu.
- Já amanhã. Venha o mais depressa possível.
- O quê? Deve estar a brincar!
- Estamos a falar de coisas sérias. Não falte, pois se isso acontecer, vai ser difícil conseguir outra pessoa.
No dia seguinte, levantei-me às 5h da manhã. Preparei tudo o que era essencial e desloquei-me para o lugar onde me esperavam.
Já no local de descolagem, vestiram-me um fato adequado e mandaram-me imediatamente para a nave. Não tive qualquer receio. Tudo iria correr da melhor maneira.
- LANÇAMENTO EM 5, 4, 3, 2, 1 …Descolagem.
- Uauaaauh!!... – exclamava eu, à medida que a nave subia a uma velocidade supersónica.
Ao longo da viagem tive a oportunidade de observar o trabalho da sonda Cassini e de alguns satélites enviados pela NASA, nas suas investigações sobre o espaço e os seus mistérios.
- Ena, que “fixe” que tudo parece. Nunca me passou pela cabeça ver o silêncio do espaço e a sua beleza.
Foram dias excelentes em todos os aspectos. Mesmo quando já vinha na viagem de regresso, um meteorito destruiu o motor da nave. Passei a ter de accionar a sua marcha com o motor manual e, daí que a viagem tenha demorado mais cinco dias.
Já na Terra, os meus colegas de trabalho, preocupados comigo, foram receber-me.
- Então, Quim, como te sentes? Estávamos preocupados.
- Como decorreu a viagem? – perguntou o meu chefe.
- Nada de especial. Correu tudo muito bem, apesar de alguns contratempos, como era de esperar. É algo fantástico e que nos fascina. Como é possível ainda não conhecermos o que se passa lá por cima? Há muito a fazer para descobrir o Universo. Se calhar está lá a solução para muitos problemas, quem sabe!
Posso dizer-vos que outros amigos meus passaram a interessar-se pelo espaço, a partir das histórias que lhes contei.
António Delfim - 6º 1
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Saber, estudar, aprender...
A pensar e a estudar
é como tu aprenderás.
A pesquisar, e também
a brincar.
Aprenderás e estudarás
com as letras do alfabeto
e o que está no
segredo...
Toda a gente estuda,
a ler e a escrever.
Para conseguir viver
e conviver!
Se quiseres ser bom aluno
tens de estudar,
para conseguires
o sucesso de amar.
Estudar e brincar
para compreender
dizer,
fazer e saber!
Rafael e Diogo - 5º1
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Cientista por um Dia
A propósito do Ano Internacional da Astronomia e de um desafio lançado aos alunos para criarem textos sobre Saturno, a sonda Cassini e as luas de Saturno...
Um belo dia, estava eu a regar o meu jardim, observei algo de estranho no céu e pensei:
“O que será aquilo? O que está a acontecer no céu?”
De seguida, pensei assim:
“Pode bem ser uma bandeira portuguesa que está em Saturno. E como será Saturno?”
Estava intrigada e curiosa com o que estava a acontecer. Nesse preciso momento, aterra algo no meu jardim. Era uma nave espacial de onde saíram os seres mais estranhíssimos que jamais tinha visto e me convidaram a visitar Saturno. O astronauta que conduzia a nave estava doente e não podia vir falar comigo. Decidiu enviar os seus funcionários fazerem o convite.
E lá fui eu, toda contente para mais esta aventura.
Tudo correu às mil maravilhas. Quando saímos da nave, já em Saturno, ouvi vozes que diziam:
- Sê bem-vinda! Esperamos que te sintas bem e gostes da nossa civilização!
- Obrigada pela vossa amabilidade – respondi eu.
Fiquei parada a pensar quem é que me podia ter dito aquilo.
- Quem é que está aí? – indaguei eu.
Logo de seguida me responderam:
- Somos nós, os anéis de Saturno.
Falei com eles e perguntei-lhes se algum dia tinha havido vida naquele planeta. Responderam-me imediatamente que sim. Eu agradeci-lhes.
- Também existe água? – perguntei novamente.
- Sim, há água lá à frente – informou Titã, uma das luas de Saturno.
Fui até ao lugar que me indicaram e, realmente, havia água e peixes. Existiam alguns arbustos e por trás de um deles ouvi uma voz. Fiquei assustada quando vi alguém com mau aspecto físico. Perguntei:
- Quem és tu?
Ele respondeu:
- Sou um astronauta que há sete anos veio explorar Saturno, mas a minha nave avariou, tendo perdido o contacto com a Terra. Estes anos têm sido uma aventura para conseguir sobreviver a tantos quilómetros de casa sozinho.
Perguntei-lhe se me queria acompanhar no regresso a casa. Ele ficou com um brilhozinho nos olhos, como se fosse algo impensável. Após algumas horas em Saturno, despedi-me de Tétis e de Titã, as tais luazinhas deste planeta, e entrámos na nave, já com o nosso astronauta abandonado.
Depois desta aventura espacial, aprendi que não é preciso ter tudo para se ser feliz. É preciso fazer os outros felizes.
Ana Sofia Carvalho – 5º 1
Um belo dia, estava eu a regar o meu jardim, observei algo de estranho no céu e pensei:
“O que será aquilo? O que está a acontecer no céu?”
De seguida, pensei assim:
“Pode bem ser uma bandeira portuguesa que está em Saturno. E como será Saturno?”
Estava intrigada e curiosa com o que estava a acontecer. Nesse preciso momento, aterra algo no meu jardim. Era uma nave espacial de onde saíram os seres mais estranhíssimos que jamais tinha visto e me convidaram a visitar Saturno. O astronauta que conduzia a nave estava doente e não podia vir falar comigo. Decidiu enviar os seus funcionários fazerem o convite.
E lá fui eu, toda contente para mais esta aventura.
Tudo correu às mil maravilhas. Quando saímos da nave, já em Saturno, ouvi vozes que diziam:
- Sê bem-vinda! Esperamos que te sintas bem e gostes da nossa civilização!
- Obrigada pela vossa amabilidade – respondi eu.
Fiquei parada a pensar quem é que me podia ter dito aquilo.
- Quem é que está aí? – indaguei eu.
Logo de seguida me responderam:
- Somos nós, os anéis de Saturno.
Falei com eles e perguntei-lhes se algum dia tinha havido vida naquele planeta. Responderam-me imediatamente que sim. Eu agradeci-lhes.
- Também existe água? – perguntei novamente.
- Sim, há água lá à frente – informou Titã, uma das luas de Saturno.
Fui até ao lugar que me indicaram e, realmente, havia água e peixes. Existiam alguns arbustos e por trás de um deles ouvi uma voz. Fiquei assustada quando vi alguém com mau aspecto físico. Perguntei:
- Quem és tu?
Ele respondeu:
- Sou um astronauta que há sete anos veio explorar Saturno, mas a minha nave avariou, tendo perdido o contacto com a Terra. Estes anos têm sido uma aventura para conseguir sobreviver a tantos quilómetros de casa sozinho.
Perguntei-lhe se me queria acompanhar no regresso a casa. Ele ficou com um brilhozinho nos olhos, como se fosse algo impensável. Após algumas horas em Saturno, despedi-me de Tétis e de Titã, as tais luazinhas deste planeta, e entrámos na nave, já com o nosso astronauta abandonado.
Depois desta aventura espacial, aprendi que não é preciso ter tudo para se ser feliz. É preciso fazer os outros felizes.
Ana Sofia Carvalho – 5º 1
A Família Reuniu-se
Num dia de sol, a Mariana foi passear pela floresta. Ao passar por uma árvore, viu cair um macaquinho bebé, totalmente desamparado. Ficou mesmo magoado.
De imediato, regressou a casa, porque o macaquinho estava ferido numa patinha. Havia que ir lavá-lo, desinfectá-lo, colocar algum anti-séptico e deixá-lo repousar.
Não passou muito tempo até que o macaquinho ficasse curado. Passaram cinco dias e eis que ele fica curado, com um aspecto de quem não tinha sofrido nada. Decidiu dar-lhe um nome: Kiko.
O Kiko foi crescendo, crescendo… Quando já era adulto, com cerca de 7 anos, ela brincava com ele, visitava-o, acompanhava-o e… aconteceu, um belo dia, um milagre: o macaquinho começou a falar.
Ela ficou felicíssima e até cantou e dançou de alegria. O Kiko também se sentia feliz, pois não parava de falar e até a acompanhava nas cantigas e na dança.
Ora, acontece que um dia, a Mariana e o Kiko foram à floresta e o macaquinho seu amigo encontrou a mãe. E não é que o Kiko não quis ficar junto da mãe! No entanto, a Mariana, ao ver tal atitude disse-lhe:
- Dona Lota, não se preocupe com o seu filho, porque eu não permitirei que vivam separados. Se quiser, pode ficar a viver comigo e com o Kiko em minha casa. Com toda a certeza que os meus pais não irão contra isso.
- Está bem, aceito o teu convite. Estou mais reconfortada. É que já há muito tempo que não via o meu filho e deve ser por isso que ele não tem qualquer ligação a mim. O que ele me fez, entristeceu-me. Será que o meu marido também poderá viver junto a nós?
- Claro que sim. Lá no meu quintal há espaço para todos vós. Eu gosto de ver a família toda junta. Também me sinto mais feliz.
Os pais da Mariana ficaram surpreendidos com o que a filha fizera. Já estavam habituados àquelas doidices e ao sentido protector da Mariana. Felizmente que eles também gostavam de animais e tinham espaço adequado.
Todos se compreenderam e foram convivendo ao longo do tempo e, no quintal e jardim da Mariana, cresceu uma autêntica família de …macaquinhos!
Sofia Alexandra Pereira - 5º 1
De imediato, regressou a casa, porque o macaquinho estava ferido numa patinha. Havia que ir lavá-lo, desinfectá-lo, colocar algum anti-séptico e deixá-lo repousar.
Não passou muito tempo até que o macaquinho ficasse curado. Passaram cinco dias e eis que ele fica curado, com um aspecto de quem não tinha sofrido nada. Decidiu dar-lhe um nome: Kiko.
O Kiko foi crescendo, crescendo… Quando já era adulto, com cerca de 7 anos, ela brincava com ele, visitava-o, acompanhava-o e… aconteceu, um belo dia, um milagre: o macaquinho começou a falar.
Ela ficou felicíssima e até cantou e dançou de alegria. O Kiko também se sentia feliz, pois não parava de falar e até a acompanhava nas cantigas e na dança.
Ora, acontece que um dia, a Mariana e o Kiko foram à floresta e o macaquinho seu amigo encontrou a mãe. E não é que o Kiko não quis ficar junto da mãe! No entanto, a Mariana, ao ver tal atitude disse-lhe:
- Dona Lota, não se preocupe com o seu filho, porque eu não permitirei que vivam separados. Se quiser, pode ficar a viver comigo e com o Kiko em minha casa. Com toda a certeza que os meus pais não irão contra isso.
- Está bem, aceito o teu convite. Estou mais reconfortada. É que já há muito tempo que não via o meu filho e deve ser por isso que ele não tem qualquer ligação a mim. O que ele me fez, entristeceu-me. Será que o meu marido também poderá viver junto a nós?
- Claro que sim. Lá no meu quintal há espaço para todos vós. Eu gosto de ver a família toda junta. Também me sinto mais feliz.
Os pais da Mariana ficaram surpreendidos com o que a filha fizera. Já estavam habituados àquelas doidices e ao sentido protector da Mariana. Felizmente que eles também gostavam de animais e tinham espaço adequado.
Todos se compreenderam e foram convivendo ao longo do tempo e, no quintal e jardim da Mariana, cresceu uma autêntica família de …macaquinhos!
Sofia Alexandra Pereira - 5º 1
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sábado, 26 de setembro de 2009
Tudo vai começar...
Olá, meninos, meninas, professores, pais/encarregados de educação!
Não se esqueçam que este é o Ano Europeu do combate à exclusão social e à pobreza. Iremos estar todos atentos ao que se passa à nossa volta e divulgaremos ideias, testemunhos e iniciativas para ess flagelos. Também se inicia a década da literacia nas suas várias vertentes: leitura, escrita, ambiente, cidadania, numeracia, literaci informacional... Ao trocarmos ideias, leituras e saberes, estamos a contribuir para o desenvolvimento da cultura de todos nós, a compreensão e a intercompreensão que se deseja entre os povos da Terra.
Cá estamos nós novamente para iniciar um ano cheio de leituras, escrita, projectos, experiências...
Convidamos toda a gente a colaborar no nosso blogue com todo o tipo de trabalhos. Quanto maior for a diversidade, maior será a riqueza do saber.Não se esqueçam que este é o Ano Europeu do combate à exclusão social e à pobreza. Iremos estar todos atentos ao que se passa à nossa volta e divulgaremos ideias, testemunhos e iniciativas para ess flagelos. Também se inicia a década da literacia nas suas várias vertentes: leitura, escrita, ambiente, cidadania, numeracia, literaci informacional... Ao trocarmos ideias, leituras e saberes, estamos a contribuir para o desenvolvimento da cultura de todos nós, a compreensão e a intercompreensão que se deseja entre os povos da Terra.
Vamos todos contribuir neste blogue com as nossas denúncias, trabalhos, conhecimentos e projectos que se insiram nestas comemorações.
Vamos lá começar...
Isilda Lourenço Afonso
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segunda-feira, 15 de junho de 2009
Finalmente, o encontro!
O dia 13 de Junho, sábado, foi um momento memorável para todos os alunos da nossa região que participaram no Projecto "Conectando Mundos".
A festa foi na nossa escola. Vieram alunos de Várzea de Abrunhais, de Lazarim, do Externato S. António, da Escola Secundária da Sé e Latino Coelho, assim como professores e pais.
Todos apresentámos os nossos trabalhos, cheios de cor, de actores e actrizes, de animais, de elementos da Natureza, tudo a condizer com o verdadeiro assunto do Projecto: O Efeito Borboleta e o Aquecimento Global do nosso Planeta.Estava muito calor, mas ninguém desisitiu.
Ficámos a conhecer outros trabalhos e outras ideias sobre como preservar o nosso Planeta. Elaborámos um manifesto que irá ser divulgado internacionalmente e já está no blogue do Projecto: http://conectandomundospt.blogspot.com/.
Leiam-nas lá no blogue e depois comentem connosco.
Alunos do 5º 1
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segunda-feira, 1 de junho de 2009
Em Dia da Criança pensei...
Uma criança é Vida!
É alguém capaz de ensinar o sentido da vida a um adulto...
Tem direito a um crescimento digno, a uma família decente!
Ela é alguém que só quer ser feliz, mas influenciada pelo mundo!
Um ser igual aos outros, uma flor a desabrochar,
que compreende tudo à sua volta,
que sofre quando vê alguém em sofrimento,
que sofre quando vê alguém em sofrimento,
com o sentir de quem está atento,
mas com uma vida diferente em cada olhar!
Uma criança tem o valor infinito do sonho,
sonha, voa, ri, rodopia, salta e continua...
Uma criança é o valor precioso
que muitos ignoram e abandonam!
Não deve ser rejeitada ou excluída,
porque é alguém que possui tudo de bom para ser feliz!
Crescer com amizade
Crescer com amizade
é um bem precioso!
Mas também se descobre a ambiguidade
Num sonho grandioso!
Com a amizade, aprendi!
Com a vida, criei
uma pedra de rubique mostrava aos amigos fiéis!
São duas coisas bem diferentes!
Em que uma pode mentir
e a outra dizer a verdade
quando um dos amigos
está ausente...
A amizade ajuda a confiar
e obriga o perdão pedir
e obriga o perdão pedir
quando estamos a errar!
Na amizade nasce o amor
sem fim e também a bondade!
Mas com estes sentimentos cresce a dor
que vai ser curada pela verdade!
Quero ser feliz e fazer amizades.
Foi o que sempre quis,
com toda a humildade!
Vera Guerreiro - 9º 2
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domingo, 24 de maio de 2009
As Boas Práticas da Nossa Escola
O nosso trabalho final do Projecto Conectando Mundos foi um desafio à nossa consciência ecológica, cívica e ambiental, numa construção e desenvolvimento da cidadania global. O problema abordao foi o Aquecimento Global e os malefícios que sofremos com este fenómeno.
O tema global era "O Efeito Borboleta", ou seja, qualquer coisa ou desequilíbrio que aconteça num lado do Mundo, irá fazer sofrer pessoas e o próprio ambiente noutras partes do Planeta. É com como o bater das asas de uma borboleta: há o batimento e esse acontecimento provoca logo o seu voo. Também na Terra, basta haver a libertação de poucos gases das fábricas, carros, etc., para logo provocar a sua deslocação na atmosfera e haver alteração na temperatura e na composição do ar. O ar desloca-se e vai levar tudo isso para outros lados. Tudo se vai acumulando na atmosfera e se vai alterando o clima e a forma de viver.
Há que começar a pensar naquilo que fazemos todos os dias para evitar a destruição da atmosfera e de todos os seres da Terra.
Como para este nosso Projecto tínhamos de apresentar um invento, onde se aplicasse a nossa imaginação, as energias alternativas e produtos recuperados, decidimos começar pela nossa escola.
Então, achámos que, num futuro muito próximo, uma turbina eólica forneceria energia para todo o edifício da escola e com painéis solares se pode obter energia suficiente para o aquecimento da água do ginásio. Desta forma, aplicámos o conceito de microgeração (aliar dois tipos de energia para a autonomia energética de toda a escola e pode mesmo acontecer que se possa conseguir vender energia).
Com a ajuda, a orientação e as explicações dos nossos professores, elaborámos uma maquete que dá uma ideia daquilo que pode vir a ser uma escola com engenho, não poluidora e ser auto-suficiente ao nível da energia.
Antes desta construção, tivemos outras etapas em que contactámos com equipas de outros países e tivemos de imaginar "Um Dia Sem Energia". Foi engraçado!O Projecto Conectando Mundos significa ligar países, pôr em comum as pessoas, conhecer ideias e vivências para nos enriquecermos e sermos cidadãos conscientes daquilo que fazemos: a chamada Cidadania Global.
Ficámos a conhecer outros inventos de outras equipas. Tudo isto nos despertou para os problemas ambientais e as atitudes que devemos tomar para que o nosso planeta Terra não morra.
É difícil, mas tudo se pode conseguir se for com boa vontade e ensinando as outras pessoas que não sabem, ou não querem saber. Temos de saber sonhar para podermos concretizar as nossas ambições e os nossos desejos.
Ah, já nos esquecíamos de dizer que nós somos os "Pequenos Engenhocas"!
Só mais uma pequena nota. A nossa escola esteve representada na II Montra de Oportunidades, realizada pela autarquia. Houve um concurso de Projectos de todas as escolas do Concelho de Lamego, inclusivamente as profissionais, e o nosso invento deste projecto representou a nossa escola, depois de bem explicado perante um júri e uma grande assembleia de pessoas curiosas e atentas. Quando foi da atribuição do 1º prémio, foi a nós que o atribuíram. Nem queríamos acreditar! Desta forma, ganhámos todos e fomos reconhecidos publicamente por todo o nosso empenho, desejo de aprender e mostrar que é bom trabalhar e esforçarmo-nos.
Alunos e professores do 5º 1 - E.B. 2,3 de Lamego
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quinta-feira, 21 de maio de 2009
António Torrado (o Torradinho) visitou-nos!
Os alunos estavam ansiosos, curiosos e expectantes quanto à visita do escritor António Torrado. Achavam que era muito famoso (o autor da História do Dia) e é sempre alguém que para crianças e jovens parece um ser irreal.
Todos os alunos se encontravam no auditório da E.B. 2/3 de Lamego, alunos que frequentam os 3º, 4º e 5º anos de escolaridade do Agrupamento, tal como se tinha decidido em reunião do subdepartamento de Língua Portuguesa do 2º ciclo em articulação com os professores responsáveis pelo 1º ciclo.
E assim aconteceu como estava previsto! No dia 6 de Maio, a responsável pelo subdepartamento de Língua Portuguesa do 2º ciclo, que lhe tinha feito o convite, apresentou o escritor, já um pouco cansado, devido à longa viagem, mas logo muito alegre com uma interacção com os alunos que os colocou com os ouvidos bem atentos, os motivou constantemente com pequenos episódios da sua vida, lhes falou do seu percurso como escritor, respondeu às questões previamente preparadas, ou seja, fez a festa praticamente à custa das suas sensatas e sábias palavras. Até na sessão de autógrafos teve sempre uma palavrinha de carinho e de amizade para os alunos e professores. Um autêntico “gentleman”.
Muito ainda ficou por perguntar e por dizer, mas haverá mais oportunidades, mais escritores e iremos continuar a lê-lo, pois são livros muito engraçados, muito malandros, mas que nos transmitem ensinamentos a nunca esquecer. Como ele nos disse: nunca tenham receio de começar a escrever, nem que sejam coisas que nos pareçam esquisitas. Depois vamos aperfeiçoando através do que lemos, do que observamos e do que vamos aprendendo com a vida. Pois é assim que tudo se consegue. Sem trabalho e persistência nada se pode conseguir, nem daremos valor ao que nos rodeia.
Foi alguém que nos contagiou e nos fez pensar sobre alguns aspectos dos seus livros e da sua vida pessoal.
Isilda Lourenço Afonso
Todos os alunos se encontravam no auditório da E.B. 2/3 de Lamego, alunos que frequentam os 3º, 4º e 5º anos de escolaridade do Agrupamento, tal como se tinha decidido em reunião do subdepartamento de Língua Portuguesa do 2º ciclo em articulação com os professores responsáveis pelo 1º ciclo.
E assim aconteceu como estava previsto! No dia 6 de Maio, a responsável pelo subdepartamento de Língua Portuguesa do 2º ciclo, que lhe tinha feito o convite, apresentou o escritor, já um pouco cansado, devido à longa viagem, mas logo muito alegre com uma interacção com os alunos que os colocou com os ouvidos bem atentos, os motivou constantemente com pequenos episódios da sua vida, lhes falou do seu percurso como escritor, respondeu às questões previamente preparadas, ou seja, fez a festa praticamente à custa das suas sensatas e sábias palavras. Até na sessão de autógrafos teve sempre uma palavrinha de carinho e de amizade para os alunos e professores. Um autêntico “gentleman”.
Muito ainda ficou por perguntar e por dizer, mas haverá mais oportunidades, mais escritores e iremos continuar a lê-lo, pois são livros muito engraçados, muito malandros, mas que nos transmitem ensinamentos a nunca esquecer. Como ele nos disse: nunca tenham receio de começar a escrever, nem que sejam coisas que nos pareçam esquisitas. Depois vamos aperfeiçoando através do que lemos, do que observamos e do que vamos aprendendo com a vida. Pois é assim que tudo se consegue. Sem trabalho e persistência nada se pode conseguir, nem daremos valor ao que nos rodeia.
Foi alguém que nos contagiou e nos fez pensar sobre alguns aspectos dos seus livros e da sua vida pessoal.
Isilda Lourenço Afonso
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
A Alegria do Escutismo
Nasci sem saber o que escutismo queria dizer.
Cresci e fui-me construindo
No meio de um abraço,
E tudo o que faço
Ao grupo agradeço e entrelaço.
Vivemos ao redor da Natureza,
Aprendemos à medida que os anos decorrem.
Atingimos objectivos, vencemos batalhas
Enquanto os maus pensamentos morrem.
Uma vida coberta de perfeição,
Um sonho tornado realidade,
Lutando pela união,
Lutando pela Humanidade.
A vida a que me refiro?
É o corpo pelo qual transpiro.
É o bater dos nossos corações
Nas aventuras, nos acampamentos,
O som de todas as canções
A importância de todos os momentos.
Não precisamos de material comprado
Para nos fazer sentir bem.
Construímos juntos, lado a lado,
Tudo melhor que ninguém.
Arranjamos laços inseparáveis
Melhoramos o mundo,
Contamos histórias memoráveis,
No meio de lembranças e sentimentos profundos.
Vivemos sempre alerta para servir
E fazemo-lo de livre vontade.
Usamos palavras sem nada mentir
E colocamos de parte a crueldade.
Ser escuteiro não é apenas um passatempo
É uma vida que está sempre presente
Uma família que nos acolhe sempre
E uma felicidade que existirá eternamente.
Diana Santiago – 9º 1 – e.b. 2,3 de Lamego
No dia da apresentação do livro de António Dias Grancho: “Memórias de um Escuteiro...do Agrupamento 140”
01/05/2009 – Auditório do Centro Paroquial de Almacave (80 anos de escutismo do CNE de Lamego)
Cresci e fui-me construindo
No meio de um abraço,
E tudo o que faço
Ao grupo agradeço e entrelaço.
Vivemos ao redor da Natureza,
Aprendemos à medida que os anos decorrem.
Atingimos objectivos, vencemos batalhas
Enquanto os maus pensamentos morrem.
Uma vida coberta de perfeição,
Um sonho tornado realidade,
Lutando pela união,
Lutando pela Humanidade.
A vida a que me refiro?
É o corpo pelo qual transpiro.
É o bater dos nossos corações
Nas aventuras, nos acampamentos,
O som de todas as canções
A importância de todos os momentos.
Não precisamos de material comprado
Para nos fazer sentir bem.
Construímos juntos, lado a lado,
Tudo melhor que ninguém.
Arranjamos laços inseparáveis
Melhoramos o mundo,
Contamos histórias memoráveis,
No meio de lembranças e sentimentos profundos.
Vivemos sempre alerta para servir
E fazemo-lo de livre vontade.
Usamos palavras sem nada mentir
E colocamos de parte a crueldade.
Ser escuteiro não é apenas um passatempo
É uma vida que está sempre presente
Uma família que nos acolhe sempre
E uma felicidade que existirá eternamente.
Diana Santiago – 9º 1 – e.b. 2,3 de Lamego
No dia da apresentação do livro de António Dias Grancho: “Memórias de um Escuteiro...do Agrupamento 140”
01/05/2009 – Auditório do Centro Paroquial de Almacave (80 anos de escutismo do CNE de Lamego)
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sábado, 2 de maio de 2009
À minha Mãe
Mãe é quem nos deu vida, quem nos ajuda a crescer!
Mãe é quem nos ensina a aprender e connosco se preocupa!
Mãe é quem está sempre a proteger-nos e quem nos apoia!
Mãe ensina-nos a respeitar e a educar.
Mãe sabe compreender o seu filho.
Sabe dizer sim e sabe dizer não, quando é preciso.
Ela protege o seu filho, quando está à beira do abismo.
Mãe é alguém que não conseguimos descrever,
um ser humano como outro qualquer.
Comete erros como outro ser mundano
É alguém sem descrição...
Mãe é amor
é verdade
é alegria
é felicidade
é saudade
é, por vezes, mágoa
é sempre mãe,
mesmo que de "uma silva" se trate.
Vera Guerreiro - 9º 2
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Pour un monde de respect...
À propos d'un monde solidaire...
Éduquer est enseigner
La pauvreté est compliquée!
Les personnes les plus necessitées...
Respecter est une tâche difficile
Tuer est un péché,
Mais tuer est facile
L'avenir sera compliqué?
Être différent est spécial
Mais parfois on est refusé.
La caresse est le principal
Dans ce monde innové.
Alexandra nº 1 e Ana Raquel nº 3 - 9º 2
On va aider une personne handicapée
Quand elle a besoin de nous~
et si elle le veut
pourquoi on le donne tout?
Qui n'a pas de dignité
Et qui ne s'aime pas
Il n'aura jamais la liberté
Si rêver est vivre
Et protéger est sécurité
Rêve jusqu'à la mort
Sans perdre l'espoir.
Si vivre dans la pauvreté
C'est le manque de dignité
On ne voit pas la beauté
à cette occasion clé.
Si de l'argent est important pour toi
Ce sera quoi une vie?
Tu peux disparaître dans un instant,
Et l'argent ne payera rien.
Josiane e Vera - 9º 2
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Saber ser adolescente!
Esta é a idade de viver, de crescer,
É, também, a idade de nos arrependermos,
É a idade de lutar, de pensar,
de reflectir e de sorrir!É, também, a idade de nos arrependermos,
de passearmos,
de não nos aborrecermos,
de nos amarmos.É a hora de sonhar, de gostar,
de acreditar e de ideias trocar.
É a hora de vivermos a nossa juventude
esquecer o sofrimento,
de olharmos para nós e não nos desiludirmos!Esta é a idade de contrariar,
de tudo querer experimentar, mas...
saber bem seleccionar.É o momento da definição do futuro,
o momento do receio, da desconfiança,
da discussão, do questionamento,
bem sabemos.
É o momento do entendimento
com quem nos aconselha,
com quem partilha uma vida connosco
e nunca desiste ausentar-se do nosso acompanhamento!
Aqui está a tão difícil idade dos PORQUÊS!...
Vera Guerreiro - 9º 2
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domingo, 19 de abril de 2009
Tudo serenou...
Chegou a Primavera, nascem flores, árvores e chegam as andorinhas e borboletas.
Uma linda borboleta, que voava pelo campo, já cansada, pousou numa papoila que dormia regaladamente um soninho descansado.
- Quem está aí em cima? Acordou-me! - acordou estremunhada a papoila, irritada.
- Sou eu, uma bela borboleta! - exclamou ela.
- Bela podes ser, mas és mal-educada, porque não pediste autorização para pousar - gritou a papoila ainda mais vermelha do que a cor das suas pétalas.- Bom! Tens razão. Desculpa, mas vamos parar de discutir? - sugeriu a borboletinha, com todo o ar sereno de quem não quer aborrecimentos. - Já agora, como te chamas?
- Chamo-me Lili. E tu? - respondeu.
- Eu sou Rafa - brincou a borboleta.
- Rafa? Que nome esquisito! - surpreendeu-se a papoila Lili.
- Achas que eu tão bonita e charmosa ia ter esse nome? Eu chamo-me Bela!
- És mesmo convencida! - insistiu a Lili.- E tu és uma mal-disposta! - desafiou, aborrecida, a Bela.
Quando a borboleta ia para casa, ela e a Lili ouviram uma voz:- Sou a Mãe Natureza. Não se assustem, não vou fazer-vos mal. Só vos quero dizer que tendes de fazer as pazes.
- Porquê? Ela não quer! - exclamou a Bela.
- Eu é que não quero. Tu é que andas...
- Vá, não discutam. Façam as pazes! - tentava apaziguar a Mãe Natureza.
- Ok. Eu faço, mas é por ti, Mãe Natureza - dizia a Lili.
- Eu também - acabou por concordar a borboleta.
E ficaram ambas amigas. Todos os dias a Bela ia ter com a Lili ao campo e divertiam-se as duas juntas, embora tivessem os seus desacatos, de vez em quando, pois eram personalidades bem diferentes. Mas temos de nos adaptar uns aos outros e procurar sempre a cordialidade.
Ana Filipa - 5º 1 Projecto "A Conspiração da Escrita"
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quinta-feira, 9 de abril de 2009
Férias com a poesia
Deixo-vos dois poemas de dois vultos da Literatura: um português e outro de nacionalidade francesa. Estamos na Páscoa e a Primavera chegou. É tempo de esvoaçar, de preguiçar, de ler, de apreciar... Escolhi-os para os dedicar aos alunos, professores e todos os que seguirem o nosso blogue. Saboreiem...
No mesmo instante em que eu, aqui e agora,
Limpo o suor e fujo ao Sol ardente,
Outros, outros como eu, além e agora,
Estremecem de frio e em roupas se agasalham.
Enquanto o Sol assoma, aqui, no horizonte,
E as aves cantam e as flores em cores se exaltam,
Além, no mesmo instante, o mesmo Sol se esconde,
As aves emudecem e as flores cerram as pétalas.
Enquanto eu me levanto e aqui começo o dia,
Outros, no mesmo instante, exactamente o acabam.
Eu trabalho, eles dormem; eu durmo, eles trabalham. Sempre no mesmo instante.
Aqui é Primavera. Além é Verão.
Mais além é Outono. Além, Inverno.
E nos relógios igualmente certos,
Aqui e agora,
O meu marca meio-dia e o de além meia-noite.
Olho o céu e contemplo as estrelas que fulgem.
Busco as constelações, balbucio os seus nomes.
Nasci a olhá-las, conheço-as uma a uma.
São sempre as mesmas, aqui, agora e sempre.
Mas além, mais além, o céu é outro,
Outras são as estrelas, reunidas
Noutras constelações.
Eu nunca vi as deles;
Eles,
Nunca viram as minhas.
A Natureza separa-nos.
E as naturezas.
A cor da pele, a altura, a envergadura,
As mãos, os pés, as bocas, os narizes,
A maneira de olhar, o modo de sorrir,
Os tiques, as manias, as línguas, as certezas.
Tudo.
Afinal
Que haverá de comum entre nós?
Um ponto, no infinito.
António Gedeão
La frissonnante libellule
Mire les globes de ses yeux
Dans l'étang splendide où pullule
Tout un monde mystérieux.
La rose semble, rajeunie,
S'accoupler au bouton vermeil
L'oiseau chante plein d'harmonie
Dans les rameaux pleins de soleil.
Sous les bois, où tout bruit s'émousse,
Le faon craintif joue en rêvant :
Dans les verts écrins de la mousse,
Luit le scarabée, or vivant.
La lune au jour est tiède et pâle
Comme un joyeux convalescent;
Tendre, elle ouvre ses yeux d'opale
D'où la douceur du ciel descend !
La plaine brille, heureuse et pure;
Le bois jase ; l'herbe fleurit.
- Homme ! ne crains rien ! la nature
Sait le grand secret, et sourit.
Victor Hugo
Poema do afinal
No mesmo instante em que eu, aqui e agora,
Limpo o suor e fujo ao Sol ardente,
Outros, outros como eu, além e agora,
Estremecem de frio e em roupas se agasalham.
Enquanto o Sol assoma, aqui, no horizonte,
E as aves cantam e as flores em cores se exaltam,
Além, no mesmo instante, o mesmo Sol se esconde,
As aves emudecem e as flores cerram as pétalas.
Enquanto eu me levanto e aqui começo o dia,
Outros, no mesmo instante, exactamente o acabam.
Eu trabalho, eles dormem; eu durmo, eles trabalham. Sempre no mesmo instante.
Aqui é Primavera. Além é Verão.
Mais além é Outono. Além, Inverno.
E nos relógios igualmente certos,
Aqui e agora,
O meu marca meio-dia e o de além meia-noite.
Olho o céu e contemplo as estrelas que fulgem.
Busco as constelações, balbucio os seus nomes.
Nasci a olhá-las, conheço-as uma a uma.
São sempre as mesmas, aqui, agora e sempre.
Mas além, mais além, o céu é outro,
Outras são as estrelas, reunidas
Noutras constelações.
Eu nunca vi as deles;
Eles,
Nunca viram as minhas.
A Natureza separa-nos.
E as naturezas.
A cor da pele, a altura, a envergadura,
As mãos, os pés, as bocas, os narizes,
A maneira de olhar, o modo de sorrir,
Os tiques, as manias, as línguas, as certezas.
Tudo.
Afinal
Que haverá de comum entre nós?
Um ponto, no infinito.
António Gedeão
Le Printemps pas trop frileux.....
Tout est lumière, tout est joie.
L'araignée au pied diligent
Attache aux tulipes de soie
Les rondes dentelles d'argent.
La frissonnante libellule
Mire les globes de ses yeux
Dans l'étang splendide où pullule
Tout un monde mystérieux.
La rose semble, rajeunie,
S'accoupler au bouton vermeil
L'oiseau chante plein d'harmonie
Dans les rameaux pleins de soleil.
Sous les bois, où tout bruit s'émousse,
Le faon craintif joue en rêvant :
Dans les verts écrins de la mousse,
Luit le scarabée, or vivant.
La lune au jour est tiède et pâle
Comme un joyeux convalescent;
Tendre, elle ouvre ses yeux d'opale
D'où la douceur du ciel descend !
Tout vit et se pose avec grâce,
Le rayon sur le seuil ouvert,
L'ombre qui fuit sur l'eau qui passe,
Le ciel bleu sur le coteau vert !
Le rayon sur le seuil ouvert,
L'ombre qui fuit sur l'eau qui passe,
Le ciel bleu sur le coteau vert !
La plaine brille, heureuse et pure;
Le bois jase ; l'herbe fleurit.
- Homme ! ne crains rien ! la nature
Sait le grand secret, et sourit.
Victor Hugo
Isilda Lourenço Afonso
quarta-feira, 1 de abril de 2009
"Projecto Conectando Mundos - Um Exemplo a Seguir"
Olá, a todos!
O nosso trabalho para o projecto "Conectando Mundos" ficou pronto. Ufa! Foram dias muito cansativos, mas muito proveitosos! Gostámos imenso de participar neste tipo de trabalho e aprendemos muito sobre o ambiente e o nosso Planeta. A nossa tarefa era construir um invento com a aplicação de energias alternativas e materiais aproveitados ou reciclados. Então decidimos construir a nossa escola em maquete e o ginásio, mas imaginando que seriam alimentados por energia eólica e solar, quer para iluminação, quer para o aquecimento (a chamada microgeração). Utilizámos muitos materiais, desde madeira, leds de iluminação, dínamo de bicicleta e um painel solar, etc.
Foi mesmo um trabalho de muita colaboração. Os nossos professores ajudaram-nos muito e ensinaram-nos bastante. Agradecemos aos senhores professores António Santos, Amália Montenegro e Cidália Loureiro pela paciência e as longas horas que estiveram connosco. Claro que a professora Isilda L. Afonso também nos deu uma grande ajuda em todas as outras partes do Projecto e era a responsável. A professora Isabel Cristina também nos tirou muitas dúvidas no que se refere ao ambiente e ao efeito borboleta.
Já estamos com saudades do trabalho. Nós já íamos para outro! Até os nossos professores!Mas para o próximo ano vamos voltar a colaborar. Aqui vão algumas fotos mais significativas de todo o processo do projecto "Escola com Engenho". A nossa turma decidiu-se pelo nome de "Pequenos Engenhocas". O resultado foi um múltiplo 1º lugar com equipas de Espanha e algumas de Portugal. Apareceram trabalhos muito bons e foi muito difícil para o júri.
Vão aqui algumas fotos da construção do invento.
O nosso invento vai ser exposto a toda a comunidade. Esperamos pelas vossas opiniões.
Foi mesmo um trabalho de muita colaboração. Os nossos professores ajudaram-nos muito e ensinaram-nos bastante. Agradecemos aos senhores professores António Santos, Amália Montenegro e Cidália Loureiro pela paciência e as longas horas que estiveram connosco. Claro que a professora Isilda L. Afonso também nos deu uma grande ajuda em todas as outras partes do Projecto e era a responsável. A professora Isabel Cristina também nos tirou muitas dúvidas no que se refere ao ambiente e ao efeito borboleta.
Já estamos com saudades do trabalho. Nós já íamos para outro! Até os nossos professores!Mas para o próximo ano vamos voltar a colaborar. Aqui vão algumas fotos mais significativas de todo o processo do projecto "Escola com Engenho". A nossa turma decidiu-se pelo nome de "Pequenos Engenhocas". O resultado foi um múltiplo 1º lugar com equipas de Espanha e algumas de Portugal. Apareceram trabalhos muito bons e foi muito difícil para o júri.
Vão aqui algumas fotos da construção do invento.
O nosso invento vai ser exposto a toda a comunidade. Esperamos pelas vossas opiniões.
Alunos do 5º 1
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